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1260 Words

A dor cessou tão abruptamente quanto começara. Lisa permaneceu deitada no chão, o rosto colado à madeira fria da saleta de estudos, o corpo trêmulo e coberto de suor. Seus pulmões buscavam ar como se ela tivesse emergido de um naufrágio. A poção queimava ainda em seu estômago, uma lembrança incandescente do que acabara de acontecer. Por um instante, tudo esteve em silêncio dentro dela. Nenhum pensamento. Nenhuma sensação. E então ela chamou, quase em desespero, com a voz rouca e a alma em frangalhos: “Lara...?” esse era o nome de sua loba O vazio respondeu. Ela tentou de novo, com mais força, a voz tremendo. “Fala comigo... por favor...” Mas não havia resposta. O vínculo estava quebrado. A presença familiar que a acompanhara desde o despertar de seu lobo — a força que rugia por pr

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