Tayla avançava pela floresta densa que cercava a casa do Bando Estrela da Noite. A cada passo, o ar parecia mais denso, o cheiro mais metálico, mais estranho. Um incômodo profundo se instalava em seu peito, como se algo gritasse dentro dela, alertando sobre um perigo iminente.
Os pássaros haviam silenciado, as folhas se mexiam apenas pelo vento frio que cortava a noite. Mas o que mais chamava sua atenção era aquele cheiro... ferroso, doce e, ao mesmo tempo, insuportável. Um cheiro que mexia com cada instinto primitivo dentro dela.
Julios, que vinha logo atrás, percebeu que o passo de Tayla ficava cada vez mais pesado, tenso. O corpo da vampira se enrijecia como uma mola prestes a disparar.
“Tayla?” — ele chamou, desconfiado, mas ela não respondeu.
Foi então que ela parou abruptamente.
