A tensão no quarto de Gael era sufocante. Ava sentia o peso do olhar dele sobre si, os olhos azuis carregados de algo que ela não conseguia definir. Fúria, desconfiança, raiva? Talvez tudo isso junto. Ela tentou organizar seus pensamentos, mas era como se sua mente estivesse em guerra, cada pedaço de informação lutando para encontrar um sentido. As fotos ainda estavam espalhadas entre eles, como uma maldita prova de algo que ela não conseguia compreender.
Ava engoliu em seco antes de perguntar, a voz mais firme do que esperava:
“Meus pais estavam sob vigilância?”
Gael rosnou em resposta, um som baixo e ameaçador que fez os pelos da nuca dela se arrepiarem. Havia uma agressividade contida nele, algo que parecia prestes a explodir a qualquer momento. Mas, ainda assim, ele respondeu:
“Não
