Selena
Quando o vejo me assusto, mas ele não iria reparar, estava focado demais em fuzilar o Marcos com os olhos pra notar qualquer movimento meu.
- Relaxa Pedro, eu só estava mostrando à ela onde ficava o banheiro. Ela parecia meio... indecisa. - ele foca bastante na última palavra, dá um sorriso de soslaio e poderia jurar que o Pedro pularia em cima dele.
- Ela está bem agora, pode deixar que vou dar toda a assistência que ela precisa, Marcos. - sinto sua fala carregada de raiva, mas a postura está inabalável. Ele tem uma presença marcante, seu cheiro invade o local, fica difícil prestar atenção em outra coisa a não ser nele, até mesmo Marcos é ofuscado.
- Táaaa bom, já que diz... - Marcos falou e se virou pra mim - te vejo por aí menina. - E então ele saiu.
- Porque não fez nada? - Pedro atirou a pergunta contra mim, dro.ga eu nem estava raciocinando direito.
- O-o que? Do que você está falando? - ele foi se aproximando de mim, andando como se um caçador estivesse próximo de capturar sua presa. Eu fui recuando, até bater minhas costas contra a porta do banheiro.
- Eu escutei tudo, não é divertido estar comigo? - falou e se aproximou mais ainda, eu podia sentir o calor de seu hálito contra meu rosto. Eu já estava toda molhada e me pareceu que ele se divertiu com o meu nervosismo, porque eu vi um sorriso de canto e um olhar safado.
- Nã-não é isso. Eu-eu não sei o que aconteceu. Ele só me ajudou a achar o banheiro. - apesar de não dever satisfações pra ele, custei falar, enquanto me arrepiava com a pouca distância entre nós, no meu estômago eu já sentia as borboletas e meu íntimo se contraia de desejo.
- Então eu vou te situar. - vociferou e me beijou com tamanha intensidade que não resisti. Com uma mão me segurou pela cintura e com a outra abriu a porta do banheiro e me levou pra dentro.
Assim que entramos eu só ouvi a porta bater atrás de nós. Logo ele me levantou e enlacei minhas pernas ao redor da sua cintura, senti a rigidez de seu m****o por cima da calça e estremeci. Eu já estava molhada e o queria mais que tudo dentro de mim, eu apenas queria que ele dominasse por completo.
Ele cessou nosso beijo, mas ainda estava tão próximo que eu pude sentir o seu hálito enquanto ofegava tanto quanto eu. Não demorou muito e ele voltou a me beijar ferozmente, com uma mão ele segurava forte minha nunca enquanto puxava meu cabelo e a outra mão percorria meu corpo, e quando ele a desceu, apertou minha coxa próximo a minha parte íntima, eu não suportei e arfei de t***o. Ele sorriu safado e orgulhoso do feito, então ele continuou seu percurso levantando a barra do meu vestido até ter todo acesso à minha i********e.
- Você já está toda molhadinha... - ele deu uma risada gostosa próximo ao meu ouvido, nossa, a voz desse homem me mata. Com o dedo por cima da calcinha começou me estimular e o calor pelo meu corpo só aumentava, ele continuou os movimentos e eu comecei a gemer baixo, na tentativa de me controlar e ele gostou.
- Se eu fizer isso, - e então ele colocou o tecido de lado e logo eu tremi quando ele me tocou direto na pele - você vai gemer mais alto pra mim?
- S-s... hmmm - não consegui falar, meus gemidos aumentaram, eu não sei se alguém escutaria, mas eu não estava me aguentando mais e ele me instigava cada vez mais e mais, meu ápice estava muito próximo, não sei em quanto tempo eu iria explodir. Eu não tinha noção que com apenas o toque dele eu já poderia ter um orgasmo e já tinha tanto tempo desde a última vez que tive um contato tão próximo com alguém... Eu estava quase lá quando ele diminuiu os movimentos.
- Não, por favorrr... - eu supliquei praticamente chorando sentindo o afastamento dele.
- Então me responda - vociferou e a mão que estava na minha nuca foi parar na minha garganta, apertando o suficiente pra me deixar com mais t***o. Eu me reclinei e encostei no espelho atrás e minhas mãos foram parar no braço em que ele me apertava.
- Sim, por fav... - eu disse entre gemidos e antes mesmo de eu terminar ele voltou com tudo, colocou um dedo dentro de mim e eu me abri mais pra ele, enquanto ele massageava meu c******s ele entrou com outro dedo e rapidamente encontrou meu p*****g. c*****o estava muito gostoso e eu já estava sentido aquelas formicações, aquele êxtase quase chegando...
- Eu vou... eu... vou... - eu não conseguia falar direito por causa do prazer que eu estava sentindo.
- Você vai gozar pra mim agora! - ele praticamente rugiu e então aconteceu. Eu tive um orgasmo maravilhoso e intenso, meu útero se contraia de tanto t***o, desejo, êxtase. Ele assim que percebeu os sinais se abaixou, abocanhou minha i********e e devorou cada gota do meu prazer.
Eu estava ofegando enquanto tentava voltar a mim, entender o que acabou de acontecer quando eu o vi se levantar limpando o canto da boca com uma expressão de convencido e satisfeito. Ele me beijou e colado na minha boca disse as palavras que eu tanto queria ouvir.
- Desde que botei os olhos em você soube que era diferente, especial, mas isso foi demais... - ele parou de falar e me beijou, não foi daqueles que até então tiravam meu fôlego, foi algo mais suave, mas ainda transmitia desejo - você é minha e sempre vai ser.
Depois de falar ele me beijou de novo e suas mãos foram pra baixo do meu vestido, tirou minha calcinha preta rendada que eu usava, se afastou, inalou meu cheiro profundamente e a guardou.
- Essa vou guardar de lembrança de hoje - sorriu manhoso e já iria me beijar de novo, e apesar de ainda tentar me recuperar do que tinha acabado de acontecer, eu o queria por completo... E o teria, se não fosse as batidas fortes e incessantes que começaram a dar na porta, o que claro, me fez pular de susto e descer na bancada enquanto abaixava meu vestido, merda, eu havia perdido a noção e nem tinha ideia de quanto tempo havíamos passado ali dentro. Eu corei fortemente de vergonha. Ele nem se abalou, pegou minha mão, enlaçou nossos dedos e fiquei ao lado dele quando ele abriu a porta.
Era uma loira alta, magra, tem corpo de modelo e tem olhos tão azuis que eu até apreciaria e ficaria admirando em outro momento, mas agora eles estavam sobre mim, de baixo pra cima e com uma expressão de desprezo.