Luna Sigo até casa com passos apressados, sentindo o calor do sol ainda em minha pele e a mente atordoada pela mistura de emoções. A dor nas pernas e braços ainda lateja, mas é a vergonha que realmente me consome. Não só pelo que aconteceu na praia, mas pelo jeito como Alejandro me olhou, pela forma como a tensão entre nós pareceu preencher o ar. A porta de vidro m*l se fecha atrás de mim quando ouço os passos rápidos de Marta. Ela surge no corredor, os olhos arregalados, claramente surpresa ao me ver assim, desarrumada, os cabelos ainda úmidos e grudados no rosto. — Luna! — exclama ela, a voz carregada de preocupação. — O que aconteceu? Por que Alejandro correu aqui atrás de vinagre? Ela se aproxima rápido, sem dar tempo para que eu responda, os olhos varrendo meu corpo em busca de al

