Malva
Dentro do carro, acomodada no banco enquanto Felippo acelera, parece que navego dentro do túnel do tempo indo de volta ao passado. Para ser precisa, indo para poucos minutos atrás; quase surtei quando me mandaram entrar em um saco preto e amarraram minha boca. Senti-me uma completa i****a, caminhando direto para a boca do lobo. Antes que Nero levantasse o saco e dissesse: "vem aqui, bonequinha", Felippo parecia um frenético com seu celular.
— O que você está fazendo? — perguntei, torcendo os dedos nervosamente.
— Desativando a segurança da casa por alguns minutos. Meu pai tem acesso às câmeras e saberá antes de cruzarmos os portões que estamos te levando embora — respondeu, sem me olhar nos olhos.
— Se você não tivesse se aproximado do Grecco, não teríamos toda essa diversão —
