Malva Denaro
Se tem algo que não gosto é de cemitérios. Pensa num lugar frio e triste que cujo o solo é feito por muitas lágrimas e saudade.
São tantas histórias de vida que ganharam um ponto final quando a tampa do caixão foi fechada. Aquele último olhar marcado na memória, aquele adeus eterno o qual você sabe que nunca mais vai ver a pessoa. Aquela despedida que te arranca o chão a alma e tudo mais. Só não te tira o respirar, porque de alguma forma o seu coração consegue suportar aquela dor que te arrasta pelo chão de espinhos. Quando a minha vó materna morreu, vítima de acidente vascular cerebral, me senti devastada.
Meu pai estaciona nas proximidades do cemitério. Teve uma época em que teve uma crise aqui em Palermo, não havia covas o suficientes para enterrar os mortos e os caixõ
