Nero Olho para a menina, que segura a faca com a mão trêmula. Malva me lança um olhar apavorado. Faço um leve sorriso, mantendo meu olhar fixo em seus belos olhos azuis, enquanto arqueio rapidamente a sobrancelha. Ela parece querer balançar a cabeça em negação, mas antes que consiga, levanto meu dedo indicador. A garota congela. Caminho pelo escritório com as mãos atrás das costas, observando os homens. Meu olhar percorre seus rostos pálidos, onde o suor escorre em gotas finas, revelando o terror que sentem, muito distante do prazer que esperavam. Alguns engolem em seco e evitam meu olhar. — Vamos apimentar essa brincadeira — digo, voltando-me para minha cunhada. — Eu farei a escolha. Melhor ainda! Vamos decidir a sorte de vocês, meninos, com palitinhos. — Eles se entreolham, e a menina

