Malva. — Apenas para observar como as pessoas negociam o prazer? — perguntei, meu rosto em chamas. Ettore levantou meu queixo, forçando meu olhar a se encontrar com o dele. — Sim. — respondeu, deslizando seu polegar pelo meu lábio inferior. Uma onda de calor intenso percorreu meu corpo. — Use a palavra certa: não é negócio, é desejo. Eles foram, e quem quiser pode assisti-los. Desviei o olhar, meu rosto ardendo de vergonha. Acreditei que, se mergulhasse minha cabeça na água da banheira, ela evaporaria, transformando o banheiro em uma sauna. — Você já viu? — que pergunta absurda! É claro que ele já tinha visto muitas coisas. O que eu esperava? Um italiano que fez votos de castidade? Um homem tímido com conceitos sexuais antiquados? Embora eu soubesse que Ettore teve uma vida antes de m

