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1553 Words
— Você quer ir para Veneza? Podemos ir! Só que... Ele tentou resistir, mas ficou mole no momento em que libertei o seu mem8bro pétreo e avermelhado do seu estreito confinamento. Sibilando como se estivesse com dor, ele mordeu o punho e rosnou: droga, o que há de errado comigo! Por dentro eu me alegrei, Pedro ficou maravilhado e a nossa paixão foi salva. Agora que a tarefa principal! Persuadi-lo. Pairei sobre a sua masculinidade, que combinou perfeitamente com o meu lado feminino. Mais de uma vez ouvi das minhas amigas sobre os seus namorados: pequeno, grande... Com Pedro, eu vinha sempre como se fosse a primeira vez. Gostava do comprimento, da grossura e da cabeça poderosa. Só de pensar em Pedro apertando as minhas coxas e me empurrando com força, faz o meu cli*tóris apertar docemente. Breve! Prometi a mim mesmo, tocando a cabeça com os lábios. Em breve você receberá o que é seu! Os meus lábios deslizaram sobre o seu pên*is, as minhas mãos apertaram avidamente os seus testículos. Eu sabia exatamente como ele gostava: rápido, agressivo, duro. O homem gemeu, jogando a cabeça para trás. Enrolando o meu cabelo no seu punho, ele murmurou indistintamente: — Eu amo que você seja tão diabólica, Lisa... É uma loucura. Desviei o olhar por um segundo e olhei para ele com desaprovação: só isso, senhor reitor? Há mais alguma coisa a ser observada? E então ele olhou para mim de forma estranha. Algo novo, até estremeci. Com pena? Anseio? Como se ele me amasse e não entendesse o que fazer comigo? De qualquer forma, assim me pareceu, sou uma loira ingênua então. É como se o reitor Pedro Tylor Stepanovich fosse louco por mim, mas tivesse vergonha de dizer. — Você é linda em tudo, Lisa. Disse ele claramente, com total confiança em cada palavra. Um sorriso tímido e envergonhado congelou nos meus lábios. Sem saber o que fazer comigo mesma, retornei os meus lábios ao seu pên*is, devorando-o inteiramente. Naquele momento ele tremeu dentro de mim, gozando em algum lugar lá no fundo. Recuando, caindo de b***a sob a mesa, observei presunçosamente como Pedro havia se tornado pacífico. — Você fechou a porta? Por algum motivo ele perguntou, eu balancei a cabeça. Então ele se levantou e voltou com o meu sobretudo. Ele jogou-o para mim e ordenou: coloque, mas não amarre. Pu*ta me*rda, como eu quero levar você nesse tapete com o seu sobretudo safada! Não tive tempo de dizer uma palavra quando ouvi uma batida na porta. A minha primeira reação foi me cobrir. — M*aldita Irina! Pedro repreendeu, escondendo nervosamente o seu segredo nas calças. Ao mesmo tempo, tentando gritar para a secretária: Irina, não dei permissão para ninguém entrar. O que não está claro? Você está ficando surda e precisando se aposentar?! As batidas pararam e de repente recuperei o juízo: Irina disse que iria para a filha. Nem um minuto se passou antes que alguém inserisse as chaves no buraco da fechadura e começasse a abrir a porta. Na verdade, fiquei confusa! Pedro finalmente foi pego de surpresa, pulando da cadeira, vermelho e zangado. Captei um breve olhar de raiva e estremeci quando o reitor apontou o dedo para mim. — Fique aqui e não se mexa, você me entende?! Ele me empurrou para debaixo da mesa. Pedro falou comigo de forma tão rude pela primeira vez, mas em tal situação é estúp*ido discutir. Então eu balancei a cabeça e só depois disso o reitor foi ao encontro do convidado indesejado. Dizer que me senti desconfortável é não dizer nada. — Irina, você se esqueceu da subordinação e...? Ele disse nervoso, mas imediatamente engasgou com ar e tossiu. Nesse momento eu pensei: É a primeira vez que ouço o dia*bo tão confuso! E um segundo depois ele ofegou: o que você está fazendo aqui? Talvez eu fosse muito jovem e ingênuo naquela época. Achei que era, uma colega ou uma amiga... Mas era uma voz feminina adulta, com a qual sonhei mais tarde durante longas e dolorosas noites: vim ver como o papai está passando a noite! Os saltos femininos invadiram o escritório. A estranha começou a explorar lentamente o espaço e eu me esquivei do pensamento: Pedro tem filhos? — Nádia, já estou saindo. Vamos lá fora. Vou te levar para casa. Pedro de repente me surpreendeu com seu discurso. Já naquele momento percebi que algo estava errado. — Eu não quero, querido. Ela murmurou sarcasticamente, caindo no sofá. — Talvez pelo menos uma vez você possa passar a noite não com papéis, mas com a sua esposa, hein? ESPOSA. ESPOSA. Trovões, relâmpagos, convulsões por todo o corpo... Essa palavra me matou, me pisoteou, me humilhou. O frio selvagem do Ártico me perfurou. A tensão geral causou espasmos nos meus mem*bros. Parei de respirar e esqueci como fazer. Eu orei para mim mesma: Por favor, que isso seja uma piada! Deixe Pedro rir! Mas ele não fez isso, apenas exalou resignado: por favor, vamos embora. Para que serve esse espetáculo? — Espetáculo? A mulher latiu irritada. — Eu entendo que você é um doente por trabalho. Dias e noites na universidade ou em viagens de negócios. Mas era você quem queria filhos, não era? E agora estou no nono mês, estou com anemia grave, vou dar à luz a qualquer momento e você só chega em casa para dormir! — Nadia. A julgar pelos sons, Pedro literalmente puxou a mulher da cadeira e arrastou-a para a saída. — Pare com isso, vamos embora! Sentei-me no chão, envolto numa m*aldita capa, e chorei silenciosamente por minha própria estu*pidez. Afinal, eu realmente amei o reitor. Estu*pidamente muito! Nem passou pela minha cabeça que Pedro tinha alguém! Além disso, ele estava sempre comigo. Só podíamos não nos ver algumas noites por semana. E então, neste momento, o meu telefone explodiu com uma tonelada de mensagens cafonas. Uma palavra: idi8ota. Isso simplesmente não faz o meu coração doer menos. A alma não está mais dilacerada. O corpo não dói mais com a sensação envolvente de desesperança. — Por que você está me afastando, hein? A mulher de repente pensou melhor. — Não entendo, você tem alguém? Pedro riu e o meu estômago embrulhou com o seu engano e duplicidade. — Nádia, os seus hormônios estão bombando! Estou chocado... Como você entrou? Onde está a minha secretária? — Ela não está aqui, mas peguei as chaves do armário dela, não importa! Ela acenou, movendo-se pela sala como se tentasse procurar sinais de traição. Eu tinha que sair, e receber a minha merecida vergonha. Mas não consegui. Tive vergonha na frente de uma mulher grávida por ousar amar o homem de outra pessoa. Eu me senti como uma carniça, um lixo. Provavelmente, se ela tivesse me pegado de surpresa, eu não teria conseguido viver. Isso estava além da minha compreensão. — Quem é ela?! Enquanto isso a mulher rosnava. — Quem é ela, Pedro! — Eu não tenho ninguém. Ele assegurou, puxando-a em direção à saída. — Vamos, vou te levar a um restaurante ou algo assim. E então eu fui à loucura... Eu me pergunto. Sorri tristemente para mim mesma, engasgando com os soluços. Ele nos levou para o mesmo lugar? Todos os garçons sabiam que eu não era “ninguém”?” — E o que é isso? Uma bolsa de mulher?! Ela gritou, soluçando de raiva. Os meus olhos quase caíram das órbitas, porque vim para cá com uma mochila de mão, onde coloquei as minhas roupas habituais do dia a dia. A bolsa era preta, não muito parecida com a de uma mulher. Pedro aproveitou-se disso, fazendo da sua esposa uma completa idi*ota: Nadia, bem, está claro que é de homem. Fui à academia hoje. Você está bem? Talvez possamos passar no médico no caminho? Defendendo o seu ponto de vista, a mulher não desistiu: abra imediatamente! O reitor ficou em silêncio e tomei uma decisão: É hora de sair do “desfiladeiro”!” Sim, a esposa de Pedro não ficará feliz comigo: ela vai provavelmente bater no meu rosto, expressar tudo o que pensa... Mas eu não mereço isso? A minha alma já morreu e é improvável que alguém faça pior. Ajoelhando-me, quase rastejei para fora da mesa quando novos passos subiram timidamente para o escritório, mais leves e incertos. Nem um segundo se passou antes que os soluços da minha colega Vanessa ecoassem por toda a sala: por favor me perdoe! Eu não sabia que ele tinha uma esposa! Pedro não usa aliança... Já estamos juntos há um ano, achei que tudo era sério... Ele me ligou hoje às dez. Para todos, eu estava simplesmente preparando uma conferência para patrocinadores universitários sob a supervisão do reitor. O chão desmoronou sob os meus pés e caí num infe*rno escaldante. Não, acontece que poderia ter sido mais doloroso. Caí para trás como uma bananeira podre, olhando distraidamente para a minha frente. O meu corpo ficou rígido, tremia, coberto de arrepios e suor pegajoso. Eu não consegui conter as lágrimas, elas fluíram como granizo por conta própria. Por causa do pulso insano, o mundo ao redor deixou de existir. Tudo que ouvi na minha cabeça era o meu coração batendo. E então ele parou. O meu coração tentou começar a bater novamente, mas não adiantava.
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