Capítulo 38 Curupira

1279 Words

Curupira Narrando Fala tu, viadø… eu tava suave, lendo na moral, quando do nada o Macabro já chega metendo a mão no pé da minha orelha. PÁ! Desse jeito mesmo, sem massagem. Na hora eu já fechei o celular na marra e taquei no bolso, visão. Ele ficou me encarando com aquela cara de interrogação, tipo “não acredito no que tô vendo”. Mas também, né? Não é a primeira vez que esse desgraçado me pega no flagra, seja no descanso, seja quando o baile tá tranquilo, eu tô sempre com um livro na mão. Papo reto, desde aquele anúncio que vi no Faceboøk, falando desse livro, eu falei comigo mesmo: “caralhø, essa pørra parece até que foi escrita aqui no morro”. Mano, é cada linha que tu lê e parece biografia de faveladø, vida de dono de morro, sangue, corre, tiro, trairagem, amor torto no meio do caos.

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