Érika Narrando Mano, eu ainda tava sem acreditar que a Carol tinha ficado com o todo-poderoso do Cérbero. Tipo, era surreal ouvir da boca dela cada detalhe, e o jeito que ela falava, toda sem graça e sorrindo de canto, me deixava com a pulga atrás da orelha. — Papo reto, amiga, tu tem noção do que aconteceu? — falei encarando ela, quase sem acreditar. — Tenho, né, fui eu que vivi — ela respondeu rindo, cruzando os braços como quem se defende. Ela começou a contar tudo, cada beijo, cada toque, até a p***a do momento em que quase foram pegos por minha causa. Eu ouvi calada, só absorvendo, mas dentro de mim eu pensava: essa safadä tá brincando com fogo e nem percebe. No meio dessa resenha, meu telefone vibrou em cima da cama. Eu só olhei de canto, peguei o telefone e joguei na cama de q

