Curupira Narrando Mano, essa pørra dos dias tá voando... o corre nunca para, o morro nunca dorme, e eu? Eu tô ligado no 220, sangue no olho, pique foguete. Como minha coroa sempre fala: “tu nasceu 440, moleque”. Acordei antes do sol dar as caras, tomei aquele banho gelado, dei o tapa no visu e já saí pro corre. Passei umas ordens pros cria, peguei o material com o Perü, fiz as entregas nos pontos certos. Depois colei no estúdio da Érika pra fechar a tatuagem das minhas costas. Enquanto a agulha comia, eu tava o tempo todo com o celular na mão, esperando a Paloma dar um salve se ia colar pra almoçar comigo no Turano. A pïlantra nem respondeu. Quem soltou a fita de que ela tava no morro foi o Boquinha. Disse que viu ela descendo com a Carol, ele falou que não tinha certeza se era Paloma.

