Calíope narrando Pensa numa resenha maluca: eu e a Érika nos arrumando pro baile, ela só de calcinha, praticamente um gibi ambulante. Gargalhava sozinha, e eu já sabia que era por minha causa. Segundo ela, eu ia acabar viciada igual a ela. Eu, por outro lado, só pensava que não queria colocar mais nenhuma tatuagem… pelo menos por enquanto. A Érika jurava que isso era só porque eu andava focada demais no que estava escrevendo, e que quando eu parasse ia querer mais dez. E, no fundo, talvez ela tivesse razão. Entre maquiagem, cabelo e escolha de roupa, o quarto parecia uma passarela improvisada. Quando finalmente ficamos prontas, lindas de dar orgulho, olhei no espelho e m*l acreditei que estava mesmo saindo pra curtir uma resenha. Havia tanto tempo que eu não fazia isso… talvez desde a úl

