Cérbero narrando Caralhø, o peso dela nos meus braços parecia concreto quente. Quando a luz saiu dos olhos dela eu surtei na hora — botei o corpo pra frente, bati no peito dela, segurei ela com uma só mão e comecei a balançar o rosto dela, sem reação nenhuma; os braços caíram pros lados, a cabeça despencou pra trás. Meu peito apertou e eu não acreditava que tinha chegado tarde demais. — Acorda, acorda, pørra! Acorda, Carol, acorda! — gritei até a voz rachar. Ela não respondeu. Olhei pros cria, olhei pro rosto marcado, a boca toda rachada, o semblante que não era a menina doce que eu conhecia — o sorriso lindo dela agora era lembrança curta. Mesma menina turrona, mas aqui tinha só dor. — Curupira! — gritei percebendo o quanto ela tava mole. — Curupira, ela não responde p***a! — Deixa a

