Insatisfeito

1069 Words
Ethan Segurei firme na cintura da Mariana, a mantendo de costas para mim e pressionei o meu corpo ao seu, para que possa sentir o quanto ela consegue me afetar. Mas o fato é que desde que a beijei, ela não disse mais nenhuma palavra, tampouco demonstrou qualquer reação ao meu toque, o que estava me deixando incomodado, pois nem mesmo um suspiro agoniado ou um arquejar ela havia emitido. Por mais que eu sempre tivesse aquilo que desejava, não seria capaz de ficar com uma mulher que não estivesse gostando daquilo que estávamos fazendo, que demonstrando estar na mesma sintonia que eu, e com a Mariana não seria diferente. Mesmo após a minha pergunta direta, sobre ela dizer algo, a Mariana continua com o seu silêncio irritante, e decido então despertar nela o desejo pelo meu toque, tão intensamente como eu mesmo a desejava, e caso ela ainda assim permaneça fria entre os meus braços, como parecia estar agora, eu a deixarei ir e vou a procura de outra mulher para saciar os meu desejo, afinal, um homem tem instintos que precisam ser saciados, por mais que eu estivesse desejando a ela em especial. — Se prefere assim, eu não mais irei insistir. — aviso. Ela parece relaxar em meus abraço, e aproveito o momento para levantar os seus cabelos e continuo beijando a região entre o seu pescoço e ombros, enquanto as minhas mãos passeiam livremente pelas laterais de seu corpo. Mas enquanto ela parecia agora mais f**a que antes, eu queimava por dentro, sentindo o desejo me consumir com o seu cheiro inebriante e levo as minhas mãos até os seus s***s pequenos e empinados, massageado-os sem delicadeza. — Eu a quero, Mariana. — falo, sem conseguir me conter. Faço com que ela gire em meus braços, ficando novamente de frente para mim e a beijo com todo o desejo que eu estava sentindo de fazer aquilo, desde que olhei para os seus lábios voluptodos. Meu beijo é duro, a princípio, pois o tesã0 é o meu único guia e quando não sinto o meu beijo ser correspondido, mudo a estratégia, passando dos modos bruscos a gentileza, tentando aos poucos fazer com que a Mariana sinta ao menos um pouco das sensações extremamente fortes que estão me consumindo agora. Mas seus braços continuam ao lado do corpo e ela não tem reação alguma ainda, o que me deixa inseguro, como nunca antes eu me senti na vida. Afasto os nossos lábios e a encaro, segurando o seu rosto com as duas mãos, uma dúvida me corroendo e me fazendo sentir um frio desconhecido na barriga. — Não é possível que eu esteja completamente em chamas, enquango você não parece estar sentindo nada, Mariana. — desabafo. A olho atentamente e tento analisar todas as nuances que eu possa perceber em sua expressão, mas ela permanece impassível ainda assim. — Entendi que a única coisa que importa aqui é o seu desejo. — ela fala. — Não imaginei que eu precisasse fingir que também o desejo. As palavras foram duras e eu solto o seu rosto imediatamente e me afasto dela, sem conseguir acreditar no que está acontecendo entre nós. — Não quero que finja! — digo, agora tomado pela indignação. — Nunca precisei que uma mulher estivesse comigo forçada e não será hoje que eu vou começar. — Entendo então que você está me liberando para que eu possa voltar ao meu próprio quarto? — ela pergunta, me surpreendendo mais uma vez. — É isso que você quer? Voltar para o seu quarto? — preciso ter certeza de que ela está realmente me rejeitando. — Sim. — ela confirma, parecendo tranquila em dizer aquilo. — Não vim até aqui por vontade própria, e sim porque fui chantageada. — É uma pena, então. Porque você vai permanecer aqui, e vai dormir comigo. — eu falo, tentando demonstrar tranquilidade. Eu não iria forçar a Mariana a t*****r comigo, quando ela claramente não parecia compartilhar do mesmo desejo que eu. Mas não iria abrir mão da minha chantagem, como ela mesma fez questão de destacar, e de tê-la na minha cama, mesmo que não fosse acontecer naquela noite, eu a faria me desejar, pois eu jamais desistia daquilo que eu quero. O segredinho sujo que as duas amigas e o meu maior inimigo guardavam, eu iria manter como um trunfo, a ser usado no momento mais apropriado e usar aquilo para contra a Mariana foi apenas a forma mais fácil que eu encontrei para me aproximar dela. — Entendi que você não faria nada com uma mulher que não deseja o todo o grande Constatino. — Ela estava sendo irônica. — Nós não faremos. — confirmo. — Essa noite. Mas logo em breve você vai desejar estar comigo, tanto quanto eu a desejo, e nós vamos ter ótimos momentos na cama. Acredite, eu não desisto assim tão fácil como você está pensando. Ela suspira então, parecendo resignada, e caminha até um dos lados da cama, sentando no colchão e me encarando com uma expressão de conformismo que era irritante, assim como o silêncio com o qual ela me castigou, quando eu tentei ela despertar as suas reações aos meus toques. — Pretende dormir com essa roupa? — pergunto, tentando controlar a irritação que só faz aumentar. — Sim. Ela realmente deitou na cama, colocando a mão por baixo de seu rosto e fechando os olhos, como se realmente fosse dormir daquela forma. — Você precisa tirar essa roupa e coloque algo mais apropriado. Não pode dormir desse jeito! — reclamo, mas ela faz pouco caso e nem mesmo me responde. Desisto de tentar trazer um pouco de bom senso para a cabeça da Mariana e volto ao banheiro, pois eu precisava de um novo banho, agora para acalmar um pouco os nervos, assim como o meu p@u, que acreditou estar prestes a ter aquilo que desejava, mas os nossos planos foram por água a baixo. E ao invés de eu estar dentro da Mariana naquele momento, mais uma vez eu estava usando a minha própria mão para conseguir diminuir a ânsia e o t***o acumulado, algo que já vinha de algumas semanas. Mas se antes eu tinha uma mulher mais do que disposta a me agradar, agora eu tinha uma que parecia não sentir nada por mim além de asco, mas eu pretendia mudar esse quadro, o mais rápido possível!
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