Meu Vizinho Cafajeste

Capítulo 3

Me chamo Gael Braga, tenho 29 anos e a um mês estou morando na cidade de JAÚ, antes morava na Grande São Paulo, mas precisei me mudar para a pequena cidade para estar mais perto do meu pai, ele sente minha falta e eu prometi que seria mais presente em sua vida, como eu sempre arrumava uma desculpa para não vir até aqui. Não por ele é claro, por falta de tempo, amo meu pai, só evitava vir aqui para ficar mais tempo porque gosto da agitação da cidade grande, das baladas da vida noturna, das mulheres que aquele lugar me proporciona, lá é tudo de bom para mim.

Eu passava meus dias ocupado e isso fazia com que eu viesse menos do que eu gostaria por aqui, mas meu pai conseguiu um jeito de mudar isso, ele fez aquele charme e eu acabei me mudando para cá, minha madrasta diz que ele ficou até mais animado depois que eu me mudei e eu espero que realmente ele tenha se animado, porque eu fiz isso por ele.

Sai pouco por aqui mas estou começando a me animar com a minha nova cidade, aqui tem muita mulher bonita, tem uns bares legais, umas boates da hora e um pessoal bem acolhedor. Minha vizinhança é bem tranquila, que é ótimo por um lado e terrível por outra, espero que eles não se assustem quando eu começar a fazer minhas festinhas para receber meus amigos, é claro que não é nada demais, eu não sou aquele cara que gosta de incomodar os vizinhos, mas gosto de fazer pequenas resenhas para os amigos e aqui todos parecem ser muito tranquilos.

Sou um cara de fácil convivência, bem difícil alguém não gostar de mim, principalmente as mulheres, essas são minhas principais companhias. Fico sempre na minha, não gosto de confusão, sou um cara solteiro e não tenho intenção alguma de me envolver com mulher nenhuma amorosamente, a ideia aqui é curtição, nada de romance, deixo muito claro minhas intenções com as mulheres que me envolvo e até hoje tem dado muito certo, não sou um príncipe encantado, estou bem longe disso, sou um cara comum que gosta de curtir a vida.

Se elas querem curtir eu estou disponível para isso, estou disposto a dar muito pr@zer para quem gosta de aproveitar a vida assim como eu.

Mas se a gata está atrás de romance aí já não é comigo, eu já passou a vez e bora pra próxima.

Esse sou eu, Gael Braga, avesso a relacionamentos e propício a aventuras, a ideia é curtir a vida sem se apegar a ninguém, é assim que eu escolhi viver e não teve mulher que me fez mudar, algumas até ousar@m tentar mas eu logo cortei as asinhas delas, não rola, comigo é isso ou nada.

— O que você estava falando com aquela garota? — Flávia pergunta curiosa enquanto caminhamos em direção a casa de um amigo.

Conheço Flávia a mais ou menos dois anos, sempre que eu vinha para cá nos encontrávamos, quando me mudei resolvi avisar para ela que estava aqui, Flávia é uma mulher bonita que eu ainda tenho interesse em curtir.

— Nada demais, estava cumprimentando elas, gosto de conhecer minha vizinhança.

— Ainda mais se for mulher né. — ela me olha brava.

— Qual é Flavia? — olhei para ela surpreso. — Você sabe que não cabe ciúmes entre nós, né? Nem da minha parte nem da sua, você está na mesma onda que eu ou estou enganado? — perguntei sério, ela me olhou com um semblante sério.

— É claro que estamos. — ela fala firme.

— É sério Flavia, se não estivermos com as mesmas intenções eu prefiro parar por aqui, você sabe que eu não estou afim de relacionamento, eu quero curtir do meu jeito e você sabe como é meu jeito, não tem essa de apego comigo, ninguém é de ninguém. — ela sorriu e me abraçou.

— O que foi Gael, está com medo que eu me apaixone por você? — ela perguntou divertida.

— Sim estou! — falei sério.

— Deixa de ser bobo Gael. — ela acha graça. — Eu não sou uma iludida e é por isso que ainda nos pegamos, não é? — respirei aliviado, melhor assim, ela é muito de boa mas se começar a confundir as coisas tô fora.

— Que bom que estamos com a mesma intenção. — continuamos caminhando por mais pouco tempo até chegarmos a casa do nosso amigo, eles estavam reunidos para discutir qual seria o rolê do fim de semana.

— Eu não sou essas menininhas Gael, não se preocupe, mas você precisa tomar cuidado com quem você se envolve.

— Fica tranquila, eu sempre tomo muito cuidado. — falo tranquilo, logo Wilian nos atendeu animado.

— Chegaram, temos uma opção para dar a vocês, uma amiga vai fazer uma festinha hoje e me convidou, ela disse que eu posso levar quem eu quiser. — Wilian fala animado antes mesmo de nós entrarmos.

— Que amiga é essa? Não é essas garotas menores não né, eu tô fora de confusão. — falei firme.

— Não é claro que não, ela tem 23 anos, tá de boa.

— Cara eu tô fora, a turminha dela deve ser nessa faixa etária para baixo, vamos fazer o que lá, se abaixa polícia num lugar desse nós que estamos ferrad0s.

— Não viaja Gael, eu conheço a turma dela, tem sim molecotes dessa idade mas não são de menor não, a maioria tem 26, 30, 35 anos, vai por mim, uma mina mais bonita que a outra, bebida a vontade, você vai curtir demais, pode confiar que de menor não cola lá não. — Wilian fala animado.

— Tem certeza?

— Tô te dizendo cara, não ia colocar você em furada.

— O que você acha Flavia? — perguntei para ela que ouvia tudo em silêncio.

— Eu sei lá, pra mim essas menininhas não sabem da festa, eu não estou afim de perder minha noite.

— Vocês não vão perder confiem em mim, a Natalia conhece ela e pode garantir. — ele fala com nossa amiga.

— Ela sabe dar uma festa, pode confiar, as festinhas dela são da hora. — Natalia fala despreocupada, essa garota é a mais tranquila de todas, gosto do jeito dela.

— Vamos ver qual é então dessa festinha, se tiver muito fod@ podemos ir para um bar sei lá. — falo tranquilo, Flavia não se anima muito, ela revira os olhos e nós achamos graça.

— Qual é Flavia, se anima, você vai curtir.

— Acho que ela está é com medo de perder sua atenção para as novinhas do rolê. — Wilian fala zuando.

— Não viaja, eu me garanto meu filho. — ela fala brava. — Espero mesmo que eu não perca meu tempo, espero não me arrepender.

— É pertinho gente, se não tiver boa a festinha podemos ir para um bar como o Gael disse, ou pra casa, mas acredito que vocês vá curtir. — Wilian fala animado.

— Vamos lá ver né. — Flavia fala sem ânimo.

— Então pronto, resolvido. — falei animado, estou precisando conhecer mais pessoas.

— Lá pelas dez passo na tua casa para irmos. — Wilian fala animado.

— Beleza.

— Agora vamos aproveitar que a Natalia está animada, ela vai fazer um lanche daqueles pra nós.

— Por isso eu amo essa mulher. — abraço Natalia por trás e dou um beijo em seu pescoço.

— Você não vem com esse seu charme que eu não entro mais na sua. — ela fala rindo e se vira para mim, eu acho graça.

— Natalia, não faça isso, não parte meu coração desse jeito. — falo manhoso.

— Você é mesmo um cafajeste Gael. — ela fala achando graça, segura meu rosto e em seguida ela selou meus lábios com um beijo rápido, sorri para ela que me olhou com intenções.

— Agora vamos preparar esse lanche, estou com fome. — Flávia fala animada enquanto me puxa, eu e Wilian seguimos para a sala enquanto as meninas ficam na cozinha.

FLAVIA

— Estou te achando nervosa, está acontecendo alguma coisa? — Natalia pergunta tranquila.

— Está tudo bem. — falo um pouco ansiosa olhando em direção a sala.

— Você não está gostando dele né? — ela pergunta curiosa.

— Claro que não, o Gael é só pegação, mas ele estava conversando todo animado com duas garotas na porta da casa dele e eu não fui com a cara delas, sabe aquelas garotas que você tem certeza que é problema?

— Você conhece elas?

— Não! Nunca tinha visto, mas não curti elas, tem cara de ser aquelas piranhinh@s que ficam atrás de macho.

— Não seja assim tão cru&l, você nem conhece as meninas, elas podem ser de boa, acho que você está com ciúmes.

— Não fala isso, hoje o Gael já veio com uma conversa de pararmos de ficar, ele pensou que eu não estava na mesma vibe que ele, se ele ouvir essa ele para de ficar comigo de vez e não é isso que eu quero.

— Não está mais aqui quem falou, mas você precisa relaxar, ele já disse que não quer relacionamento sério. — ela reafirma.

— Eu sei e eu também não quero, eu só não curtir aquela garota, eu gosto de ficar com o Gael e com quem mais me interessar, esse nunca foi o problema.

— As garotas que você acabou de conhecer é?

— Eu não gostei dela, não gostei mesmo.

— Não eram duas?

— Sim, são duas, coitadas, devem estar pensando que o Gael vai dar moral pra elas, deixe elas sonhando. — falei rindo.

— Porque não? Elas não são bonitas? — Natalia pergunta curiosa.

— Nunca o Gael daria moral para umas ninfet@s daquelas.

— Tá né, se você acha isso ok, mas vamos nos animar que hoje tem festinha, vamos lanchar porque agorinha temos que ir.

— Vamos sim. — falei mais animada, levamos os lanches para a sala e lá comemos junto com os rapazes enquanto conversamos.