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514 Words
Uma semana depois Tive mais uma crise de ansiedade essa madrugada, eu quero paz. Decidi que iria contar a minha mãe hoje. Só preciso da coragem. Lya: bom dia anjos Lu e Mari: bom dia Lu: parabéns meu amor, te amo muito, tá! Mari: parabéns filha. Senti minha mãe distante, mas acho que deve ser impressão minha. Terminei meu café, subi pro meu quarto para me arrumar, daqui a pouco vou pra casa de campo do meu avô. Tomo um banho longo e me arrumo direito. Logo depois vejo meu celular apitar, pego o mesmo e vejo uma notificação do banco, que dizia "250 mil reais foram transferidos para sua conta" Esses são os presentes do meu avô, devo ter cerca de 1 milhão em conta. Segundo ele, um dia talvez eu precise, espero que não... Desço as escadas encontrando minha mãe e a lu já prontas, pegamos o carro em direção a casa de campo. Chegando lá encontro meu amigos mais próximos... O resto do dia foi só comemoração, afinal 17 não se faz todo dia Eu ainda sinto minha mãe estranha, mas não e entro no assunto. Agora já está muito tarde e estamos voltando pra casa, entro no quarto da minha mãe, chegou a hora de falar. Lya: mãe, posso te contar uma coisa? Mari: sim. Fala com desdém Lya: mãe, lembra a 3 anos atrás quando eu fui comprar pão e disse que dormi na casa da bia pq tava chovendo muito? Mari: sim Fala seca. Lya: então, mãe, eu... Eu... Não consigo falar nada Mari: vc o que Lyane? Percebo que a espressao dela é meia de raiva, resolvo soltar a bomba de vez. Lya: eu conheci o Edward pela internet, ele tinha um perfil de um adolescente de uns 17 anos, a gente conversou e depois de um tempo a gente marcou de se encontrar quando eu cheguei no shopping e vi que ele era bem mais velho, fugi mas ele começou a me perseguir, nesse dia que eu tinha ido na padaria, ele já tinha umas semanas sem vir atrás de mim, pensei que ele tinha desistido. Mas ele me seguiu e quando chegou em um ponto que não tinha ninguém me abordou colocou alguma coisa na minha face e eu adormeci, quando eu acordei eu estava em um beco, sem minha roupa íntima e com algumas partes do meu corpo doendo muito. Olho pra ela tentando decifrar alguma coisa, mas ela está muito quieta. Sem nenhuma expressão. Do nada ela estoura! Mari: você acha mesmo que eu vou acreditar em você? Sua sínica! MENTIROSA! EGOÍSTA! ELE JÁ TINHA ME DITO QUE VC DEU EM CIMA DELE, E COMO ELE NÃO TE DEU MORAL VC VEM AQUI ME DIZER ESSAS COISAS, SUA p**a¡!!!! EU QUERO VOCÊ FORA DA MINHA CASA AGORA! Eu não consegui falar nada, minha mãe, a minha própria mãe me falando essas coisas! Eu não sei o que fazer... Ela começou a jogar umas coisas em mim, uma delas um porta retrato que ao encontrar meu ombro, quebrou e cortou o mesmo...
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