Uma semana depois
Tive mais uma crise de ansiedade essa madrugada, eu quero paz.
Decidi que iria contar a minha mãe hoje.
Só preciso da coragem.
Lya: bom dia anjos
Lu e Mari: bom dia
Lu: parabéns meu amor, te amo muito, tá!
Mari: parabéns filha.
Senti minha mãe distante, mas acho que deve ser impressão minha.
Terminei meu café, subi pro meu quarto para me arrumar, daqui a pouco vou pra casa de campo do meu avô.
Tomo um banho longo e me arrumo direito.
Logo depois vejo meu celular apitar, pego o mesmo e vejo uma notificação do banco, que dizia "250 mil reais foram transferidos para sua conta"
Esses são os presentes do meu avô, devo ter cerca de 1 milhão em conta.
Segundo ele, um dia talvez eu precise, espero que não...
Desço as escadas encontrando minha mãe e a lu já prontas, pegamos o carro em direção a casa de campo.
Chegando lá encontro meu amigos mais próximos...
O resto do dia foi só comemoração, afinal 17 não se faz todo dia
Eu ainda sinto minha mãe estranha, mas não e entro no assunto.
Agora já está muito tarde e estamos voltando pra casa, entro no quarto da minha mãe, chegou a hora de falar.
Lya: mãe, posso te contar uma coisa?
Mari: sim.
Fala com desdém
Lya: mãe, lembra a 3 anos atrás quando eu fui comprar pão e disse que dormi na casa da bia pq tava chovendo muito?
Mari: sim
Fala seca.
Lya: então, mãe, eu... Eu...
Não consigo falar nada
Mari: vc o que Lyane?
Percebo que a espressao dela é meia de raiva, resolvo soltar a bomba de vez.
Lya: eu conheci o Edward pela internet, ele tinha um perfil de um adolescente de uns 17 anos, a gente conversou e depois de um tempo a gente marcou de se encontrar quando eu cheguei no shopping e vi que ele era bem mais velho, fugi mas ele começou a me perseguir, nesse dia que eu tinha ido na padaria, ele já tinha umas semanas sem vir atrás de mim, pensei que ele tinha desistido. Mas ele me seguiu e quando chegou em um ponto que não tinha ninguém me abordou colocou alguma coisa na minha face e eu adormeci, quando eu acordei eu estava em um beco, sem minha roupa íntima e com algumas partes do meu corpo doendo muito.
Olho pra ela tentando decifrar alguma coisa, mas ela está muito quieta.
Sem nenhuma expressão.
Do nada ela estoura!
Mari: você acha mesmo que eu vou acreditar em você? Sua sínica! MENTIROSA! EGOÍSTA! ELE JÁ TINHA ME DITO QUE VC DEU EM CIMA DELE, E COMO ELE NÃO TE DEU MORAL VC VEM AQUI ME DIZER ESSAS COISAS, SUA p**a¡!!!!
EU QUERO VOCÊ FORA DA MINHA CASA AGORA!
Eu não consegui falar nada, minha mãe, a minha própria mãe me falando essas coisas! Eu não sei o que fazer...
Ela começou a jogar umas coisas em mim, uma delas um porta retrato que ao encontrar meu ombro, quebrou e cortou o mesmo...