A Londres do final de século XIX, guardadas as devidas proporções, já sofria com a correria tão característica do mundo contemporâneo. As pessoas caminhavam apressadas e a classe operária residia junto às fábricas, ao passo que a burguesia vivia à margem do mundo operário, a quilômetros de distância. Havia um crescimento impulsionado pela revolução industrial, mas de tão desordenado, implicava ruas estreitas e vivendas extremamente pobres, onde os trabalhadores viviam. Numa dessas casas londrinas, vivia John Hart e seu filho Ken Hart. John era viúvo, pois sua esposa havia falecido num acidente de trem alguns anos antes. Era tintureiro de uma indústria de fabricação de roupas e todo dia saía bem cedo para trabalhar. Voltava na boca da noite a sua residência, para onde levav

