- Puxa... Obrigado Sr. Adolfo! Obrigado mesmo! - Disse o rapaz apanhando o buquê lindamente elaborado. - Não tem de que, meu filho! Leve! Cortesia do velho aqui. - Disse o Sr. Adolfo com um sorriso pacato, o sol refletindo nos velhos óculos. Era uma tarde quente da véspera do dia dos namorados e um festival de flores se debruçava sobre os muros da redondeza, impregnando de aromas os caminhos desertos. Quando o rapaz dobrou a esquina, voltou aos seus afazeres, fechando novamente o portão de ferro cuja pintura realçava com a cor do muro alto que circundava o local, enquanto uma brisa o confortava. Tinha uma situação de vida razoável para a profissão que optara. Perdera a mãe ainda nos verdes anos: tuberculose galopante. E as flores que ela costumava trazer no cesto sempre que retornava pa

