Chapter 02.

2129 Words
— Nossa Bella, como o seu noivo é lindo! — A Donna fala enquanto voltamos para a nossa casa. — Imagina como vão ser os filhos de vocês. — Ela fala toda empolgada. — Vão ser lindos que nem o tio aqui. — Teffo fala e todos rimos. — Não, eles vão puxar a titia. — Donna rebate. Os dois continuam o caminho todo decidindo com quem os “meus filhos imaginários irão puxar. *** Os dias estão se passando e eu ainda não criei coragem para contar a verdade para o Charles. — E aí, já falou com ele? — A Jenny pergunta quando se senta ao meu lado. — Não. — Quer que eu fale com ele? — ela pergunta, os dois são melhores amigos. — Não, sou eu que preciso fazer isso. — Se precisar de ajuda, é só me chamar. — E como sempre, a Jenny sempre me ajudava, apesar de tudo o que aconteceu entre a gente, ela era a única pessoa que eu podia confiar. — E como vai os preparativos? — Eu não sei. — Como não? — A minha mãe e a Francesca estão organizando tudo. — O que estão organizando? — Charles pergunta quando se senta ao meu lado. — A... é... — Fico sem palavras. — Uma festa do pijama. — Jenny fala. — E eu vou poder ir? — Ele pergunta. — Não. É só de meninas. — Jenny afirma. Ufa! — E quando eu vou conhecer os seus pais? — Charles pergunta enquanto me dá um beijo. — Eles m*l chegaram e já foram viajar. — Essa era desculpa que eu dava, sempre era as mesmas desculpas que os meus pais estão viajando a trabalho. Não sei até quando vou conseguir levar essa mentira. No momento eu só preciso me preocupar com o contrato, entre o meu pai e o Vicente. — Hoje vai ter uma festinha, na minha casa. — Charles fala todo empolgado. — Você vai, não é? — Jenny e eu nos entre olhamos. Ela sabe que eu preciso de ajuda. — Vamos. — Afirmo. Terminamos o nosso lanche e voltamos cada uma volta para a sua sala. (...) — Jenny, qual desculpa vamos dar? — Pergunto. — Fale a verdade para a sua mãe, você sabe que não pode esconder nada da tia Liz, não sabe? — Sei, a minha mãe tem olhos de águia. — Estamos deitadas no chão do meu quarto e olhando para o teto e pensando com vamos fazer para sair essa noite. — Eu vou ir falar com ela. — Falo e desço para a cozinha. — Mãe. — Oi meu amor. — Ela fala quando eu entro na cozinha. — Podemos conversar? — Peço. — Sempre. — Ela me puxa e eu me sento á mesa ao seu lado, e como sempre, a vó San, está preparando um chá. — Eu e a Jenny, fomos convidadas para uma festa que vai ter hoje a noite... — E? — Podemos ir? — Faço cara de piedade. — Sabe que o seu pai não vai deixar. — Ah mãe, ele nunca me deixa sair. — Reclamo. — Você se lembra o que aconteceu, quando você pediu para sair da última vez? — Mas dessa vez nada vaia acontecer, se quiser pode até falar com o Fred para ele nos acompanhar. — Choramingo. — Tá, eu vou ver o que falo para ele. — Então eu posso ir? — Pode. — Eu a abraço e começo a encher de beijos. — Mas as 23:00 horas, você tem que estar em casa, ok? — Claro mãe, obrigada. — Agradeço e sai do seu abraço. — Agora eu preciso falar com a Jenny. — Falo e subo as escadas correndo. — Jenny... Jenny... — A chamo quando eu entro no quarto. — Conseguiu? — Sim. — Falo e ela começa pular comigo. — Vamos escolher os nossos looks. — Ela fala e vai logo para o meu closet. — Quero algo bem simples, tá. — Claro que não. — Ela fala e se vira para mim, e me mostra um vestido, na cor preto, alças finas e acho que ele é colado de mais. — A minha mãe não vai gostar que eu use isso. — Quem foi que te deu? — Ela pergunta. — Minha mãe. — E como ela não vai gostar?! Vou para o banheiro tomar o meu banho enquanto ela termina de montar o nosso look. (...) Estamos a caminho da tal festinha, a Jenny nos maquiou e fez babyliss nos nossos cabelos. Jenny está usando um micro vestido na cor azul clara e com um decote enorme, se a tia Paola a visse assim, tenho certeza que ia enfartar. Eu não estou tão diferente que ela, uso uma calça jeans azul, cós alto, rasgada nas pernas e um cropped na cor branco e com o decote em “U”. Jenny usa um batom nude e eu um vermelho. Fred está nos levando, assim como eu prometi para a minha mãe, saímos pela porta dos fundos, para que o meu pai não nos visse, eu não faço ideia da mentira que a minha mãe contou. — Eu vou ficar aqui, meninas. — Obrigada Fed. — Agradeço enquanto descemos do carro. Tem muita gente aqui, o som está muito alto, e já tem várias pessoas bebendo. Entramos na casa e a Jenny está toda animada. — Eu vou atrás de alguns gatinhos. — Ela fala e somo entre as pessoas que tem ali. Apenas balanço a cabeça concordando, eu tento segui-la, para ver se eu encontro o Charles, mas é em vão, essa é a primeira vez que estou na casa dele. A casa do Charles é bem simples, os cômodos são pequenos, mas o quintal é enorme. Na sala tem um sofá enorme e duas poltronas na cor cinza, que combinam com a cor do sofá, no canto da sala tem uma tv de led em cima de um rack na cor preto, na prateleira de cima tem várias fotos em família. Caminho por um corredor pequeno e estreito e já é a cozinha, tem várias bebidas em cima da mesa, aliás, tem bebidas por todos os cantos, abro a geladeira e pego uma cerveja. Olho pela, a janela e as pessoas dançando e bebem sem pensar no amanhã, queria eu estar dançando assim e não pensar sobre o casamento e o meu namorado. — Bella. — Ouço alguém gritar o meu nome. Quando e me viro, dou de cara com o Thomas. — Thomas. — Fico surpresa por encontrá-lo, logo aqui, na casa do Charles. — Que surpresa. Ele usa uma polo branca e uma calça jeans preta, e a sua barba está impecável como sempre. — Sou eu que estou surpreso por encontrá-la aqui. — Ele fala e se aproxima. — Você está linda. — Ele me dá um selinho, fico surpresa com a sua atitude. — Thomas, é aqui não somos nada. — Me afasto dele. — Me desculpa. — Ele não parece se sentir culpado. — E aqui, é a casa do Charles. — Quem é Charles? — ele pergunta. — Ah, já entendi. — E você também o conhece? — Não. Sou amigo de uma outra pessoa. — Ele fala. — Bella. — Charles caminha na minha direção. — E não é que você veio. — Ele me abraça e me beija, segurando firme na minha cintura. — Quem é esse? — Ele pergunta quando termina o nosso beijo. — Eu também não sei, ele ia se apresentar quando você chegou. — Minto e dou um sorriso. — Me chamo Thomas, e sou amigo do Brian. — Ele fala. — Ah, o Brian é um dos meus melhores amigos. — Charles afirma. Os dois se cumprimentam e começam a conversar sobre coisas aleatórias, e então eu saio dali e vou procurar pela a Jenny. — Jenny. — Grito ela quando eu a vejo. — Bella. — Ela se aproxima toda sorridente e com um copo de bebida nas mãos. — Curtindo? — ela pergunta quando me vê com a cerveja nas mãos. — Eu ainda nem bebi. — Ela ri. — Advinha quem está aqui? — Eu não faço ideia. — O Thomas. — O... quem? — Ela cospe a bebida que tinha acabado de colocar na boca. — O Thomas. — Desde quando ele conhece o Charles? — Eles são amigos em comum de um tal de Brian. — Ah, o Brian. — Você o conhece? — Sim, ele é um gatinho. — Ela fala e ri. — Tá! Cadê o Charles? — Os dois estão na cozinha conversando, o Charles esqueceu que eu estava ali. — O pior de tudo é se o dois virarem amigos. — Eu sei, vou pedir para o Thomas se afastar, vai ser melhor para os 3. – Afirmo. — Pelo menos até eu contar tudo para ele. — Vamos dançar, você precisa se distrair. — Jenny fala e me pua pelo braço, entramos na casa e vamos para a sala. Está tocando uma música eletrônica, tomo toda a cerveja daquela garrafa, para apenas para respirar. Jenny ri e começa dançar comigo, e eu estou apenas sentindo a música. Algum tempo depois eu sinto alguém segurando na minha cintura e me abraça, eu ergo as minhas mãos para trás, para puxar o Charles mais para mim, mas eu sinto que a pessoa tem barba e começa a beijar o meu pescoço. Eu me afasto rapidamente e me viro, e dou de cara com o Thomas. Ele simplesmente me olha e sorri, me puxando para ele novamente. — Thomas, não. — Grito devido à música alta. — Não tem problema. — Ele sussurra e meu ouvido. — O seu namorado é fraco para a bebida. — E daí? — Ele está dormindo em um dos quartos, eu o ajudei. — Mas isso não vem ao caso, eu o amo e o respeito. — Afirmo e saio de perto dele puxando a Jenny para fora da casa. — O que foi aquilo? — Eu não sei o que está acontecendo com o Thomas, ele já chegou na cozinha me beijando e agora age daquele jeito. — Ele deve estar afim de você. — Claro que não. — Afirmo. — Ele tem uma namorando de alguns anos já. — Ah, sei. — Como sempre a Jenny debocha. — Vamos para casa? — Peço. — Vamos. — Fico surpresa por ela aceitar ir sem reclamar. Não nos despedimos de ninguém, apenas caminhos para o nosso carro e o Fred estava lá, dormindo. Ele levou um susto quando entramos no carro. Seguimos o caminho de casa em silêncio, a Jenny estava dormindo com a cabeça apoiada no meu ombro. Fiquei pensando no que levou o Thomas a ter aquele tipo de atitude, sendo que já tínhamos feito um acordo entre nós. (...) A minha mãe até achou estranho porque chegamos cedo, mas eu não quis contar para ela o que tinha acontecido, subi para o meu quarto com a Jenny, tomamos banho e fomos para a cama, ainda bem que amanhã é sábado e não preciso acordar cedo para ir ao colégio, essa é a melhor parte do fim de semana. Acordo com a claridade que vem da janela, isso é muito bom, significa que hoje o sol vai dar as caras, em dias assim que eu sinto saudades do Brasil, lá o sol é maravilhoso. Me levanto e vou fazer as minhas higienes, eu deixo a Jenny dormindo. Visto um shorts preto e uma camiseta larga na cor azul, e desço para tomar café. — Bom dia mamãe. — E como sempre a minha mãe á estava tomando café. — Bom dia, minha princesa. — Ela fala enquanto me dá um beijo a testa. — Cadê o papai? — Pergunto. — E a vovó? — O seu pai foi para a sede, e aos seus avós, ainda não voltaram. — Nossa, que viajem longa, ein. — Deixe-os aproveitarem. — A minha mãe fala e ri. — AH, o seu pai pediu para avisar que vamos jantar na casa dos Kuhn essa noite. — Sério? — Sim. Agora somos uma família e precisamos manter você e o Thomas perto, eles estão pensando em fazer uma viagem nas férias e querem que você vá junto. — Eu não sei. — Por que não? — A minha mãe pergunta. — Eu nunca viajei sem vocês. — Meu amor, agora você vai ter que aprender a viver sem nos. — Eu não sei se vou conseguir. — Afirmo. — Vai sim, você é forte, e sempre que precisar, é só me chamar. Ah, como eu tenho sorte de ter a minha mãe.
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