Eu já estava sentindo a bun.da começar a doer de tanto ficar sentada na mesma posição e estava com o pensamento de voltar para o hotel, quando notei pelo canto dos olhos alguém se aproximar. — Não fala nada. Passa tudo o que você tem aí. Rápido. — eu m*l tive tempo de ver quem era, pois, a pessoa sentou-se ao meu lado e encostou algo na minha cintura, mas só pela voz eu reconheci quem era e bufei alto. Engoli em seco, mas procurei respirar fundo, lembrando-me da vez que eu tinha dito a minha mãe que Cubatão era um ovo e que os marginais saiam de lá para roubar em outro lugar. Não era possível que eu daria de cara justamente com um desses. — É tudo o que eu tenho. — murmurei sem me abalar, retirando do bolso do casaco que eu usava um cartão e a chave do hotel. — O cartão não é de

