— Ora, ora, ora... A que devo a honra dessa ligação? — ignorei a voz sarcástica do outro lado da linha, rolando os olhos com uma tremenda força.
Michelle conseguia ser extremamente debochada quando queria, e naquele momento, eu podia imagina-la com um sorrisinho no canto dos lábios, enquanto cutucava a ponta das unhas enormes.
— Para de graça, eu falo com vocês quase todos os dias. — resmunguei, me virando na cama de barriga para baixo e ouvi ela estalar a língua não concordando com aquilo, embora fosse a verdade.
— O que quer? Se interrompeu o se.xo tórrido de férias para se dignar a me ligar, com certeza, quer alguma coisa. — senti o rosto esquentar com aquela fala, pois eu queria uma coisa sim.
Estávamos quase a três semanas fora do Brasil, curtindo as férias de Anthony em u
