Depois da enxurrada de emoções que assolou a sala, Peter finalmente se acalmou, mas uma tensão permanecia no ar. Ele se preparou para as perguntas que imaginava que seus amigos fariam após testemunharem as cenas tortuosas do passado que o atormentavam. No entanto, as perguntas não vieram, apenas um silêncio pesado pairava sobre o grupo.
Peter, de cabeça baixa, começou a imaginar o pior. A ausência de questionamentos de seus amigos fez com que ele acreditasse por um momento que havia perdido os poucos amigos verdadeiros que tinha na vida. A vergonha o envolvia como uma sombra, e a ideia de que seus amigos pudessem estar com nojo dele se solidificava em sua mente.
Então, quebrando o silêncio, Peter murmurou:
"Bom, eu vou embora...". Antes que ele pudesse se afastar, Marcos interrompeu, su
