O relógio marcava uma hora imprópria para a maioria dos mortais, mas Santini Pietro, com seus sessenta anos, não se importava com trivialidades como tempo. Ele estava sentado em seu escritório opulentamente decorado, localizado no coração de Nova York, cercado por móveis suntuosos e obras de arte que refletiam o poder e a influência que ele ostentava como o atual Dom da máfia de Nova York.
Apesar da idade avançada, os traços severos de Santini não conseguiam esconder a beleza que ainda persistia em sua figura envelhecida. Seus olhos, frios e verdes como esmeraldas, eram janelas para a alma implacável de um homem que havia visto e vivido mais do que a maioria ousaria imaginar. Seus cabelos grisalhos, penteado impecavelmente para trás, davam um toque de distinção à sua presença.
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