Uma base sitiada

601 Words
Era um outro mundo. A vida na base e toda a rotina dos sobreviventes buscando sobreviver. Buscar alimento... Saíam grupos pequenos... Não havia seguraça para que grupos grandes saíssem pelas ruas agora desertas. Não era seguro. O mundo que antes era nosso pertencia a monstros sob o governo de Ravenack. Seis meses... Havia trabalho demais para organizar os mantimentos, medicamentos e tudo mais. Os geradores da base continuam aguentando e a nave do capitão Zorack mantinhaum escudo protetor ao nosso redor. Quantas semanas? Em meio aos sobreviventes que tentavam viver suas vidas... Nossos equipamentos precisavam de reparos e manutenção. Havia poucos que pudessem fazer isso. O oficial da nave tinha tido bonsmotivos de ter disfarçado a aparência da nave antes em um velho navio. A base era um navio prestes a afundar. lentamente. Os humanos divididos em grupos tentavam resistir ao inevitável. O exército que vinha de longe era mais forte,mais poderoso e nenhum resgate chegou. A base eseus corredores cheios de computadores agora vazios era um triste espetáculo. Muitos de nós apenas sobreviviam naqueles dias difíceis. Eu tracei meu próprio caminho. Cuidando de afazeres e sempre ocupadapara evitar qualquer contato com Zorack. Havia um muro que não podia ser ultrapassado. Eram meus amigos e conhecidos que tinham ficado na cidade... Não tinha pedido de modo algum para ser resgatada e assistir de longe aqueles que eu conhecia nas mãos dos invasores. Não havia qualquer chance de diálogo quando eles chegaram. Maior força poderia bélico, nenhuma defesa foi suficiente contra as tropas dos K'Aldrianst. Eles simplesmente chegaram e invadiram e conquistaram. Cairam primeiro os nossos líderesm depois nossos governantes. passo a passo cada um caiu. A perseguição e a caçada foi implacável. A cidade destruída. Em alguns becos sobreviventes ainda lutavam contra o inevitável, nossa extinção. Caíram os meios de comunicação. Nada de smartphones. Nem toques de celulares. Nem internet ou dadosmóveis. Na base a primeira coisa que nos afligiu foi quando os geradores falharam pela primeira vez. Foi um dia sem qualquer nergia elétrica e muitas perdas. Tentaram e muito foi discutido sobre a possibilidade de um grupo parlamentar como invasor a possiblidadede uma trégua. E não havia. Eles não vieram dispostos a negociar. Ou sequer ouvir explicações. Nosso mundo era um mundo destinado a destruição completa. O primeiro grupo que partiu... Jamais voltou ou nós tivemos notícias de seu paradeiro. lentamente algumas pessoas começaram a desaparecer. Éramos tantos e dominantes e senhores de nosso destino num mundo governado pelos mais sagazes líderes e de repente não éramos mais nada. O primeiro ataque a base... A segurança falhou. E a base foi invadida. Perdeu-se computadores... Mesas destruídas e deixadas de lado omo uma triste lembrança do que antes eram. Fios largados pelo chão... O telhado com vazamentos... Obras paradas. Tudo aos poucos começava a parar. Era apenas quuestão de tempo. Era como um navio pronto a afundar. Eles soltaram animais reclamando o direito de posse sobre tudo. -Deveria estar... Não deu muita atenção. O que eu sentia em relação à Zorack agora? Meses são capazes de mudar sentimentos. Era minha gente. Meus conhecidos. E a ideia de me afastar deles me irritava e aborrecia. Foi como uma grande festa de despedida. Um dia a vida era normal e havia rotina, trabalhos e cópias para serem feitas. E no outro de repente... tudo mudava. -Ajudando. Como você! - respondi meio cansada depois de uma longa noite de muito trabalho sobre uma pilha de papéis que precisavam ser separados para queimar. Nessa epóca já usávamos tudo possível para garantir fogo para o alimento. Não havia mais os microondas nos refeitórios da base.
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