Incendiária

3133 Words
Era culpa dele. Talvez os dados dos bancos de memória sobre os costumes daquele século estivessem errados. Zorack não sabia quantas vezes ele tinha pensado nisso e balançou a cabeça, mexendo nos controles e fios enervado. A presença de Scarlet também não ajudou. Ele estava revendo a cena de sua chegada atormentado. Angel se jogou nos braços de Spike sem que ele pudesse explicar nada diante do jeito possessivo de seu companheiro. Foi sua decepção e sua mágoa indignada que o fizeram se sentir culpado. Zorack nunca se sentiu tão impotente cquando lutou para controlar sua raiva com a visão. Ele poderia socar aquele garoto atrevido na cara. O que aquele nativo significava para ela? -É melhor não juntar esses dois fios... - Max comentou pacientemente. - A situação ficará ainda pior se perdermos o acesso ao resto da nave. Céus! Você consegue pensar em mais alguma coisa? Por que não pergunta a Angel qual é a relação dela com Spike? Zorack pouco ouviu quando um choque elétrico correu por seus dedos. Soltou os fios, rangendo os dentes, grunhindo insultos. Seus olhos deixaram o emaranhado de circuitos elétricos e focaram em Max. -Como? Claro, ele poderia perguntar a ela. Bastava ignorar seu jeito belicoso e reservado. O que ele é para você?! Oh, você realmente não vai fazer isso, Zorack. O pensamento veio forte. -Raios! Pergunte a ela se isso te incomoda tanto. - sugeriu Max, abaixando-se até o painel segurando as ferramentas. - Que diferença faria? Acho que todo mundo já está comentando sobre seu mau humor. Ele não iria piorar sua situação com Scarlet de forma alguma. Escarte?! Merda! Como ele iria explicar que o relacionamento deles havia acabado? Tinha sido um tremendo erro incluí-la na tripulação, sabendo que seu envolvimento havia terminado. Ah, tinha sido Max. Durante anos, Max tentou se aproximar de Scarlet sem sucesso. - Perguntar?! E dizer o que mais? - ele explodiu sem paciência. Max riu de bom humor. -Quem sabe a verdade. - ele sugeriu mansamente. - O que mais aconteceu nos dutos de ar além dos Zorckans? O primeiro imediato riu ainda mais. Normalmente Zorack nunca mostrava nenhuma emoção além de eficiência e prontidão para obedecer ordens. Que inferno! Era tão evidente? Zorack estava desconfortável. -O que você quer dizer com isso? Max olhou para ele com admiração. -Vamos lá! Essa garota sempre foi uma obsessão para você. - Max começou a enumerar vários motivos. - Você leu tudo sobre a literatura deste século que ainda temos. Até estudou Evolução da Humanidade na academia da Confederação. Inacreditável! Zorack estreitou os olhos, murmurando para si mesmo. -Eu nem sei o que você está insinuando.... "Eu só consegui enfiar os pés pelas mão.... Eu fiz tudo errado! Você pode acreditar nisso?" -Ah, Zorack! - Max esqueceu tudo sobre as ferramentas e olhou para ele, deixando os reparos para o painel de controle. -Você beijou a garota, não foi? "Muito mais do que isso, pode apostar? Só em sonhos... Nem os malditos hologramas de sexo virtual... A imaginação corria solta. Já tinha feito de tudo e... Beijo? Bem, tinha sido muito mais do que beijar. A sensação de estar enterrado naquele corpo apertado o fez queimar no inferno. Como seria fazer todo o resto? Na verdade? Real? Apenas a plenitude de sua excitação o fez grunhir acaloradamente. Ele havia se entregado ao desejo e acabou machucando a garota. Claro, ele deveria ter aproveitado. Estava tratando m*l Angel por conta do ciúmes. -Eu não... - o capitão estava pronto para negar.- Eu nunca poderia me sentir assim depois de... depois de... - Zorack desviou o olhar pensando seriamente em Klaus. Seu irmaõ... Ah, raios... -Droga. Sou eu.- Max estava falando sério. - Você não vai me enganar assim. Aposto o que você quiser que beijou a garota. Está louco para ir além dos holograms de sexo,cara;nunca gostou de sexo virtual... Zorack revirou os olhos miseráveis, sufocando uma maldição. Como foi? Ah, certamente muito diferente sobre o que eles falaram na academia. Era o paraíso de suas alucinações. Não demoraria muito para começar a alucinar com Angel mesmo depois de acordar ...Depois de experimentar o prazer que a garota estava escondendo. Maldição. E era só o maldito sexo virtual... O pequeno corpo ao lado dele era um oceano de tentações e promessas. Os hologramas sexuais podiam induzir serotonina e qualquer outra coisa, mas a realidade seria... Ele balançou a cabeça em absorção. Ia muito melhor do que poderia esperar. Ele se lembrava vagamente da sensação de tocar sua pele. Parecia seda sob suas mãos. Os músculos de seu corpo reagiram tensos com as lembranças de protesto. Seu sorriso relaxado era enlouquecedor, mas era ainda melhor sentir aqueles lábios. O gosto daquela boca era mais inebriante do que... A visão de seu corpo molhado após o banho era capaz de acabar com o controle de qualquer um. -Você realmente a beijou? - Max ficou maravilhado e curioso. - Você teve a coragem. Eu não acredito nisso. - Mudando os fluidos corporais? - Zorack respondeu sarcasticamente. - Max, ela é... NÃO! Ainda não.... Perfeito. Por um instante, ele experimentou uma satisfação total. A carícia hesitante a princípio despertou o prazer da garota. Ele apenas se lembrou de seus gemidos abafados. Tudo em seu corpo, da cintura para baixo, concordou. Seus olhos dourados brilharam sonhadores. Mas então ...Ao inferno o holograma. Queria que fosse real... -Seu canalha. E ainda não ia me dizer. E então? Zorack balançou a cabeça novamente. Era difícil explicar. Ele sabia que havia trabalho a ser feito, mas a mente se distraía facilmente. Raios! Ele se sentia como um novato adolescente... Ela poderia facilmente deixá-lo e******o. Ele tinha assustado Angel. Maldita falta de jeito. -Max, a sensação é divina. Sinta o calor dela perto da pele. O gosto dela. Angel é simplesmente... - ele sonhava acordado.- Abraçar a garota... Max riu e deu de ombros. -E como você acha que Scarlet reagiria... Droga, Zorack. Acho melhor você mudar essas malditas leis logo. Desta vez, acho que finalmente tenho uma chance com Scarlet. Zorack suspirou com as aspirações de seu amigo. O charme de Scarlet em Max só aumentou seus sentimentos sobre recusas. Mais uma vez, ele imaginou que deveria sentir pelo menos ciúmes. Durante anos ele tinha sido uma companhia para ele, mas era impossível. Paciência. Mas o mesmo não acontecia com Angel. Ele não pretendia vê-la conversando com Spike. Havia leis dentro de um nave e ele era o maldito capitão. Ele ia deixar bem claro que acompanhantes nas cabines não eram permitidos, especialmente se a garota pertencesse a ele. Ele odiava, ainda mais, a camaradagem entre os dois, perguntando-se inquieto o que o menino significava para ela. -Max, eu sei. Eu sei que muita coisa precisa mudar, acredite. Só preciso de um tempo para explicar ao Angel que... - Não pode ser tão difícil. Você é o herdeiro da coroa em Édrin. Angel é o último sobrevivente do monarca assassinado. "Oiedade, ela nem conhecia seus pais verdadeiros." Zorack ainda estava hesitando. -Como você acha que eu vou explicar de repente que ela é minha esposa, pelo que eles entendem aqui? - A impaciência novamente acentuou sua irritação. - Ela era tão jovem quando decidiram trazê-la para cá. Max respirou fundo e pacientemente. -Você não viu os olhos dela quando descobriu o que podemos fazer. Ou para qualquer um de nós. - a decepção do capitão foi pior. - Eu podia sentir medo nela. Ela tinha medo de seu próprio povo. Ela tinha medo dele. Foi o mais frustrante de todos. Durante anos, tudo o que ele esperava era uma oportunidade para trazê-la de volta para Édrin. Nos últimos anos, muito poucos deles mantiveram o dom da magia intacto. Incomodava qualquer um. Uma esposa que tinha medo dele. Nem em pesadelos... O que aconteceu com seus planos de vingança? "Por que você não tenta dizer a ela toda a verdade?" Max sugeriu compreensivamente. Os olhos de Zorack se arregalaram de espanto. Depois de tudo? Klaus era prisioneiro...E colocar em rsco a vida de seu irmão? -Eu só vou dizer para a garota que ela é minha esposa? Além disso, dizer que ela é filha do nosso líder morto? - ele mostrou descrença absoluta. "Como você espera que eu diga a Angel que o pai dela era o rei que governou Édrin antes que tudo mudasse?" Vou deixar Cailin ser mais distante comigo. Explicar a ela que uma rebelião pode acabar com o que resta de nós? Você sabe tão bem quanto eu que o casamento com os herdeiros da Coroa de Édrin pode trazer paz ao nosso mundo. Muitos de nós ainda pensam que a magia é... E isso nem foi o pior. Como ele iria explicar a ela que a garota era uma híbrida? A porta da cabine se abriu com um som metálico. Zorack girou nos calcanhares, demonstrando uma tranquilidade que não sentia. Ainda assim, muito sério, Angel parecia mais uma guerreira pronto para atacar. A expressão em seu rosto era furiosa. Ele podia captar as emoções conflitantes que ela estava experimentando, amaldiçoando a má sorte. -Por que não tenta me dizer? Sua voz era perigosamente baixa e suave. Maldição do destino. Quanto a garota ouviu da conversa? Esposo?! Um marido? Desde quando eles decidiram sobre sua vida sem que ela pudesse adivinhar? Ela não precisava de um marido como ele. Pouco importava que ele fosse bonito, atraente e o mais detestável dos capitães. E nem alto e com ombros... OEra um despropósito os ombros largos e os braços... chão ameaçou desaparecer sob seus pés. Zorack gemeu, vendo seu rosto pálido. -Eu posso explicar... -Desde quando decidiram que eu era...- a palavra não saiu de seus lábios. Esposa. Ela parecia ofensiva. Deus! Ela tinha apenas dezesseis anos! As meninas nessa idade só se casariam se estivessem grávidas. Tudo o que ela experimentou foi o beijo mais desastroso de sua vida. Bem, o único. Mesmo assim... -Casar? Mas do que você está falando? Quer me dizer quem falou sobre casamento por aqui? "Angel finalmente explodiu, emoções se espalhando pelo precário vínculo." Quem decidiu? Certamente não depois de tudo o que aconteceu! Você nem sabe como tratar uma mulher! Ela realmente não percebeu, mas Zorack fechou a boca em uma linha dura. As mãos dela ... Tudo o que ele conseguiu fazer foi se esquivar no último momento. Suas mãos brilhavam, seus dedos irradiavam intenso e puro fogo. Finalmente, encarou seriamente a pequena incendiário e suspirou. ---- Spartackus Zorack narrando: Foi uma decisão extrema. Radical. Eu não deveria ter concordado. Que diabos! Angel tinha acessado com muita facilidade os sistemas de segurança da nave. A inteligência artificial de Spartackus, Iron, reconheceu leituras de DNA em seu sistema. O sangue dos descendentes da Casa de Ígneo ainda corria em suas veias. Ninguém lá disse nada. E todos ficaram em silêncio e pensativos. Não importava em que lugar fosse. Os sensores da nave, sob a orientação de Iron, selecionaram as principais capitais do planeta. Eram sempre as mesmas cenas tristes onde quer que eu fosse. O vírus se espalhou com extrema facilidade pela atmosfera do planeta... Havia milhões de pessoas infectadas. As ruas ainda mostravam algumas pessoas saudáveis ​​e imagens terríveis de mercados e lojas quebrados e destruídos. Foi um caos. Acidentes de trânsito. Lutas. Foi histeria, corrida e confrontos entre grupos de sobreviventes. E ia piorar... Suspirei sem olhar para Angel que tinha os olhos fixos na tela do painel da sala de controle refletida no ar. Eu conhecia bem aquelas cenas. tinha experimentado o terror daquelas pessoas. Meu mundo... o que restava do meu mundo eram apenas lembranças da glória e poder dos Edrians no sistema Zairon. Aquelas pessoas... Os mortos... Os humanos nem podiam avaliar o que ainda estava para acontecer. Não teriam tempo de incinerar os corpos dos cadáveres. E então... Mais uma vez eu ia assistir o que mais odiava. Espíritos fantasmas. Os mortos ressuscitariam sob Ravenack. Corpos sem alma ou vontade ou mesmo consciência. Sem qualquer lembrança do que tinham sido quando vivos. Seriam pouco mais do que animais e caça. Eles perseguiriam os sobreviventes que seriam os novos hospedeiros de K'Aldriants. Novas bolsas inesgotáveis ​​de sangue fresco. Eram apenas cérebros mortos sem impulsos elétricos decodificados, sem neurônios vivos ou mesmo sinapses nervosas. Era uma condição irreversível depois que o vírus penetrava no organismo e atingiu o sistema nervoso. E, no entanto, não era necessário para corpos que se moviam sem suas próprias vidas. Eles agora faziam parte da consciência coletiva e alienígena. -p**a que pariu! - Spike foi o primeiro a quebrar o silêncio opressivo. - Isso mesmo... São..., não é? Nem parecem zumbis malditos... Meus velhos... Eles viajaram... Olhei para o garoto silencioso. Zumbis? Eu poderia rir. Eles eram rápidos e o cérebro perdido foi substituído pela simbiose com aquelas criaturas mortais. Havia um nome para essas coisas... Yorumanis. Um Yorumani lento? Uma completa tola e demente aberração como a menina tinha visto naqueles filmes era... Acho que não!Essa era a piada do século. Eles não eram lentos, não eram estúpidos, nem eram fáceis de serem enganados. Acho que o que mais odiava em suas aparições eram os rostos com expressões deformadas e os olhos infelizes, totalmente brancos. Além de serem canibais , eles ainda eram fortes. E o cheiro... -Você entende o significado de invasão e pandemia agora? - perguntei secamente. Anjgel ficou quieta. não tinha dito nada. Mesmo com a respiração um pouco agitada, ficou quieta. Guardei a bomba de asma infernal para o caso de a garota ter outro daqueles ataques de falta de ar. Sua frieza e indiferença às cenas eram apenas aparentes. -Isso não é a p***a de um apocalipse zumbi! Essas coisas... Max olhou para mim em um aviso silencioso para me manter em silêncio. Meu mau humor era visível com aquele garoto que estava ao lado de Angel. Garoto infernal. Ignorei o aviso silencioso do meu colega e primeiro imediato, atormentado pelo ciúme daquele humano. -E vai ficar mais difícil, garoto. - respondi dando de ombros sarcasticamente. - Você ainda não viu o que eles fazem. Como eles caçam a presa depois de encontrá-la. Eles são implacáveis ​​e difíceis de serem enganados. Os poucos humanos que sobreviverão a este holocausto viverão para amaldiçoar o dia em que Ravenack chegou ao planeta. Essas aberrações se alimentam de sangue fresco de seus anfitriões e... - Cale-se! Você quer calar a boca! O grito de Angel ecoou alto, chamando a atenção de todos por um instante fugaz. E não demorou muito para as luzes de alerta do navio piscarem em cima das paredes acionadas pelos detectores de temperatura. A poltrona mais distante de nós... Que p***a! Fogo?! Max e eu reagimos ao mesmo tempo: meu colega estava correndo para ativar os mecanismos de defesa de Iron enquanto xingando eu ergui a mão, absorvendo a umidade do ar para criar e liberar os cristais de gelo. Um rastro de gelo deixou seu caminho rapidamente no caminho que eu apontei pelo chão até a cadeira. O fogo só demorou um pouco mais e perdeu a vida cercado pelos cristais brilhantes que o extinguiram. -Isso não é um maldito apocalipse zumbi, Spike! - Angel gritou mais alto e fora de si. Consegui captar o estado de suas emoções em turbulência e não era o medo das imagens que pareciam tremeluzir com os fracassos antes de finalmente desaparecerem. -Mas Angel...- ouvi Spike responder. -São formas de decomposição de carne que dão origem a vários demônios, com vermes e criaturas demoníacas deslizando sobre seus corpos. São criaturas escondidas pelas sombras. –Angel encarou a amiga com os olhos irradiando uma energia totalmente azul. - Um maldito exército de sombras... Droga! Ela estava perdendo o controle com bastante facilidade. Tentei me aproximar e dei um passo para trás, deixando a garota desabafar a fúria que a alimentava na explosão quando vários pequenos objetos no painel mais distante de nós como ferramentas pareciam criar vida e voaram em direções diferentes. -Anjo do bem! - Spike reclamou dessa vez com humildade! -Eles estão mortos. Todos mortos, Spike! Ninguém sobreviveu a isso. Eles mataram todo mundo! Todos os representantes das sete Torres... Minha família... É o fim do mundo. Assim como foi...- suas palavras finais ficaram presas em sua garganta enquanto seus olhos se arregalavam, primeiro expressando descrença e depois brilhando com desespero e dor. Eu vi a garota fugindo como se os demônios a estivessem perseguindo e me virei para Joshua furioso enquanto eu o media de cima a baixo em desgosto. -Satisfeito agora? O que você estava esperando para mostrar tudo isso a ela? Joshua era o oficial de ciências. o cara frio de sempre que nem parecia ter sentimentos. Claro, eu também não tinha esquecido os malditos Zorckans que infestavam minha nave. -O controle mental que eles fizeram em sua mente pode ser facilmente quebrado. - Ele observou com toda frieza. - Na verdade, pelo que pude perceber, as reações da menina são mais um bloqueio emocional muito normal em situações de estresse e angústia e... Joshua ficou em silêncio no momento em que meu punho o atingiu no queixo e se Max não tivesse a iniciativa de me empurrar, nem saberia qual seria minha reação. Eu estava queimando furiosamente. -Vamos lá! Todos nós precisamos manter a cabeça fria aqui. Está acontecendo de novo e não vai ser bonito. Enquanto formos incapazes de consertar o gerador de probabilidade temporal... Eu uivei possuído. Esqueceu que a garota é uma incendiária? Vai alastrar fogo por aqui... Eu estava preso no espaço-tempo, mas pelo menos não era um inferno de loops de tempo que kalael encarava. Que piada para uma Gárgula! Prova infernal. Maldito tempo-espaço. Se ao menos houvesse alguns dispositivos de viagem no tempo lá... Ah, eles foram proibidos. Eu sempre tive um sobressalente e não seria suficiente. Não pelo número de membros da tripulação da nave. Eu não poderia usá-los sem dizer a todos quem eu era. Uma gárgula. Eu vendi ilegalmente o tempo para quem fazia a melhor oferta. Minha vida desconhecida na Confederação envolveu atividades muito questionáveis ​​e ilegais. Um negociante de espaço-tempo... Devo confessar que ter adquirido algumas habilidades depois de anos como anfitrião dessas coisas foi muito útil. Controle da mente... E quanto a Angel... Ela lembra! Ela se lembra de tudo? - Vou atrás da garota! - declarei secamente ajeitando minhas roupas e depois amarrei meu cabelo com uma faixa rente à nuca. - Será mais seguro para você não tentar fazer novas divulgações sem me consultar. Falando isso, virei as costas sem olhar para ninguém. Eu tinha uma pequeno incendiária para encontrar e não sabia o que esperar. Quanto ela sabia? De quanto uma criança tão jovem poderia se lembrar? Talvez eu estivesse com muitos problemas. Se ela se lembrasse...
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