Um novo mundo

752 Words
Era uma enorme cerca de retenção de alumínio. Angel suspirou com medo, imaginando o que essas proteções deveriam conter. Impedir que as pessoas saiam de Small Mountain? Ou impedi-los de entrar? O que poderia ter causado tanto dano? Ela tentou ignorar os calafrios em seu estômago que eram cada vez mais desconfortáveis ​​e muito consciente dos problemas. O que quer que tenha causado tanta destruição era terrivelmente grande. E talvez perigoso. -Nós vamos morrer, Angie! - Os olhos de Spike transmitiram mais do que palavras, saltando das órbitas. - Tenho apenas 17 anos! Eu ia comprar um carro! Ela se calou, engolindo o comentário irônico, penalizada pelos modos da amiga. Spike podia ser uma pessoa encantadora, mas a bravura certamente não era uma de suas qualidades. Tudo, absolutamente tudo tinha virado do avesso. Desde que Zorack entrou em sua vida. Ela mordeu o lábio O pensamento era atraente. Chega de Spartackus, invasão, alienígenas ou vírus. Tudo o que Angel queria era sua vida monótona, chata e normal de volta. Se Zorack nunca a tivesse conhecido... E se eles nunca tivessem se conhecido? Suas únicas preocupações seriam provas, prisões e um diretor irritado. Ela também não estava atraída por Zorack. Ela só precisava se livrar daquela pequena lembrança que trouxe do nave. Era como provar que ele não existia. Seus dedos no bolso do casaco brincavam com o objeto. Uma pequena esfera de energia que às vezes brilhava. Eles tinham pelo menos diferentes tipos de lanternas ao redor. Ele era um bandido que gostava muito de dar ordens. O pensamento se enraizou com insistência. Naquele fim de semana... se ela tivesse ficado um pouco mais na biblioteca... Mesmo que isso significasse ficar presa lá todo sábado e domingo, ela teria valido a pena. Ela nunca teria que se preocupar em ficar longe. Certamente havia uma excelente explicação razoável para a cidade deserta. Ela sentiu um tremor instável sob seus pés, olhando ao redor. - Você sentiu isso? ela perguntou, esfregando os braços inquieta. Spike franziu a testa. -Claro! O que você acha que pode acontecer ainda mais? - ele perguntou, virando-se para ela. Foi um tremor, e mais forte do que sacudiu o chão ao redor deles. Ela olhou para o impossível. Normalmente, os escorpiões eram pequenos insetos. Seus olhos estavam fixos nos pés que emergiam do chão. Oito patas, parando em suas pinças. Insetos... ela odiava insetos! A própria ideia de escorpiões e aranhas a fez entrar em pânico. Eram pequenas criaturas de 5 a 7 centímetros. Eles podiam escalar as paredes, ficar de cabeça para baixo no teto e desfrutar da hibernação em grupos, o que os tornava ainda mais perigosos se entrassem em casa. Muitas pessoas conseguiram sobreviver às suas mordidas, mas elas podem ser mortais. Alguns eram tão mortais que sua picada poderia matar em duas horas. Não havia antídoto, eles se escondiam em buracos nas paredes. Havia um tipo nas regiões áridas do Oriente Médio e Norte da África... o veneno do escorpião causava dores terríveis, febre, convulsões, paralisia, coma e até parada cardíaca. Ela parou, paralisada, o grito estrangulado em sua garganta quando a criatura deixou a terra onde estava escondida. Spike não conseguiu esconder o horror crescente quando a criatura se mostrou ao máximo. Foi monstruoso. Seu grito poderia até acordar os mortos. -Eu não estou vendo isso!- Spike gritou Angel arregalou o olhar cético e, em seguida, colocou as mãos sobre os ouvidos com o som agudo que a criatura soltou enquanto movia suas pinças de forma ameaçadora, recuando lentamente. -Está tudo bem! - Ela concordou em choque. - Nem eu! Criaturas como essas não existiam. Só aquele, em particular, era quase tão alto quanto um prédio de 3 andares. Seu corpo parecia vibrar começando a mudar a cutícula velha. Lá, os escorpiões passavam a vida inteira fazendo mudas, fazendo trocas periódicas de cutícula. O gosto das bíles veio à garganta. -Tudo bem?! - Spike perguntou, surpreso. -Não se mexa. Dizem que não enxergam muito bem. "Isso é uma piada?" Spike engoliu. -O corpo inteiro é um tipo de olho. - Angel explicou assustado. --Eles sentem a variação da luz. -Esta coisa tem seis olhos! Não comece agora com as malditas explicações científicas. Meu negócio é cálculo. Angel prendeu a respiração. - Ele é um maldito aracnídeo. O que você esperava? Eles não enxergam muito bem! Droga, Spike. Você conseguiu assistir a alguma aula de biologia acordado? -Isso é você?! - ele explodiu. - Você já tentou prestar atenção nas aulas de matemática?
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