Pesadelo Era uma noite que começava a ceder ao amanhecer quando eu me vi ao lado dela, Priscilla. O quarto estava envolto em um silêncio profundo, quebrado apenas pelo som das nossas respirações entrecortadas e o leve tilintar do vidro de whisky que ainda repousava na mesinha de cabeceira, um lembrete da noite que já parecia um sonho distante. A festa havia deixado sua marca; roupas desordenadas e copos vazios estavam espalhados pelo chão, contrastando com a paz fugaz que agora preenchia aquele instante. A cama, uma confusão de lençóis amarrotados, era dominada por ela. Seu corpo voluptuoso estava espalhado, como se fosse a única coisa que importasse naquele espaço. Eu estava ali, apenas observando, sentindo a pressão do seu corpo quente e a leveza dos lençóis sobre mim. A forma como el

