Priscilla A batida pulsante da música envolvia todo o ambiente, preenchendo cada espaço com sua intensidade. As luzes piscavam em um ritmo frenético, criando um efeito hipnótico, enquanto as sombras dançavam pelas paredes como se fossem vivas. Meus pensamentos, por outro lado, estavam tão caóticos quanto as luzes. Eu não conseguia acreditar no que havia acabado de sair da minha boca. _ Merda, merda, merda_ xinguei mentalmente, tentando entender o que tinha me passado pela cabeça. Era como se eu estivesse em um estado de transe, e agora, a realidade começava a pesar sobre meus ombros. Voltei para a mesa onde o pessoal estava reunido, sentindo o chão vacilar sob meus pés. A presença de Emanuel já não estava lá, o que me deu uma breve sensação de alívio, ainda que o aperto no peito persis

