Priscilla Segunda-feira, 10:10 Acordei com o som insistente do rádio do Pesadelo, um alerta cru e impertinente que rasgava o silêncio da manhã com sua melodia estridente. O ambiente estava imerso numa penumbra suave, apenas um leve resquício da noite ainda pairava no quarto. Ao olhar para o lado, vi que ele estava completamente imóvel, como uma estátua de mármore em meio à tempestade. Um impulso impetuoso tomou conta de mim. Em vez de continuar a batalha contra o som do radinho, decidi tomar as rédeas da situação de uma forma mais direta, mais íntima. Subi com cuidado sobre o corpo adormecido de Pesadelo, sentindo a leveza dos lençóis sob meus joelhos. Meu coração pulsava com uma mistura de antecipação e desejo. Comecei a rebolar lentamente, meu corpo deslizando sobre o dele com uma ca

