Capítulo seis- Priscilla

1057 Words
Estou deitada na minha cama quando ouço o toque do meu celular, olho na tela e abro um lindo sorriso ao perceber que é a Manu que está me ligando. Atendo imediatamente a ligação. Logo fico desesperada ao perceber que ela estava me pedindo socorro, sair de casa feito um foguete, pedi uma ambulância antes de chegar lá. Meu coração estava apertado, algo me diz que ela não está bem. Cheguei no beco em frente a sua casa e me deparei com a situação, mais horrível que eu já vivi em toda minha vida. A Manu estava jogada naquele beco toda machucada, seu rosto estava todo ensanguentado, assim como todas as suas peças de roupas. Os paramédicos á socorreram e tentaram de todas as maneiras manter ela acordada, mas minha amiga não conseguiu e acabou desmaiando. Meu desespero era grande, mas mesmo assim conseguir ligar para a Keury pedindo por tudo que era mas sagrado pra que ela fosse até o morro buscar meu pequeno biel e ela logo aceitou sem nem questionar-me o porque. Chegando no hospital os médicos me impediram de continuar ao lado da Manu. Liguei para o meu irmão desesperada. - Maninho vem pro hospital ficar aqui comigo por favor. - O que você faz num hospital? Você se machucou pri. - Não a Manu ela tá m*l, eu encontrei ela desmaiada num beco em frente a sua casa, eu estou com muito medo de perdê-la. - Fica calma, eu estou indo pra ir, está bem? - Obrigada maninho, vem logo por favor. - Chego aí em menos de cinco minutos. Meu irmão realmente chego em menos de cinco minutos como prometido e me envolveu num abraço. Fomos interrompidos por um medico que com certeza me daria noticias da Manu, logo voltei minha atenção para ele. - Vocês são os acompanhantes da senhorita Manuela? - Sim doutor somos, alguma noticia dela? - Bem as noticias que tenho não são nadas animadoras senhorita. - Meu nome é Priscilla, mas por que o senhor está dizendo isso? - O quadro da paciente é completamente instável, estamos tentando estabilizar, mas estamos encontrando muita dificuldade, pois a mesma teve traumatismo craniano grave por conta das pancadas que levou na cabeça levando-a ao coma, o que está dificultando ainda mais para conseguir estabiliza-la. Fora algumas costelas quebradas, ela também torceu o pescoço, tudo isso está agravando o quadro dela, ela corre um risco serio de morte. - Não! Nathan fala pelo amor de Deus que é mentira, minha amiga não está em coma, muito menos correndo risco de morrer. Meu irmão me envolveu num abraço e ficou fazendo carinho no meu cabelo tentando me tranquilizar, passei um bom tempo assim até meu irmão chamar minha atenção. - Vamos para casa pri. - Eu não vou é minha amiga, pode ir se quiser. - Deixa de ser teimosa maninha, você ouviu o que o medico disse, ela entrou em coma, você não pode vê-la, ficar aqui só vai te deixar exausta, vamos prometo que amanha logo cedo te trago de volta pra cá. - Você tem razão Nathan, vamos eu odeio quem quer que seja que agrediu a minha irmã deste jeito, odeio mas eu tenho que ir para casa, nosso pequeno biel deve ter acordado e com certeza deve estar sentindo falta da nanu como ele chama, mas amanha eu quero que você me traga até aqui assim que você for para empresa. - Claro juro, agora vamos. Apenas assentir para o meu irmão, que saiu me guiando para fora daquele bendito hospital, isto não podia está acontecendo, mas Deus tem que salvar a minha amiga, o irmão dela precisa muito da presença dela aqui e eu juro pela minha própria vida que nunca mais deixaria ela voltar para aquele maldito complexo do alemão. Chegamos em casa, meu irmão estava com receio de me deixar sozinha, pois nossos pais ainda não voltaram da viagem em comemoração das renovação dos votos do casamento deles, todo ano eles fazem isto e agora estavam em Madrid comemorando, mas garantir ao Nathan que ia ficar bem e fiz ele me prometer que amanhã estaria aqui para me levar, para ver minha amiga naquele hospital novamente. Corri e fui ver o biel que estava no quarto de hospedes junto á Keury, ela estava dormindo junto com aquele anjinho que era o biel, só de vê-lo tão sereno dormindo as lágrimas começaram a cair novamente, a Manu tinha que reagir, ela não podia abandonar o pequeno Gabriel assim, muito menos a mim que devo a minha vida á ela. É graças a ela que os meus pais não choraram a minha morte, ela arriscou a própria pele para salvar a minha vida e agora eu não consigo aceitar que por causa de um i*****l minha irmã do coração, mas quem eu amo muito e também devo a minha vida estivesse em coma, preste a desistir de viver, mas isso eu não vou permitir, amanhã ia ver se conseguia vê-la, pois eu daria uma bela chamada de atenção nela. Ela não pode abandonar a mim e ao Gabriel assim eu me recuso a aceitar isso assim sem que eu possa fazer nada. Resolvi ir tentar dormir um pouco, na verdade uma tentativa fracassada, pois não consegui pregar o olho, um segundo se quer. Assim que amanheceu o dia me levantei fiz minhas necessidades matinais e desci para tomar meu café, quer dizer tentar comer alguma coisa, mas nada descia eu só queria minha amiga bem e morando aqui comigo de preferencia, pois tenho certeza que ela vai sair dessa e nem que eu tenha que amarra-la aqui em casa, ela não ia mas voltar para aquele maldito morro, nunca mais deixaria minha amiga irmã se arriscar pelas vielas daquela favela novamente. Eu iria protege-la ela teria que entender isso e vir morar aqui em casa de uma vez por todas, pois nunca mais na minha vida eu quero passar por essa sensação horrível de que eu posso perde-la a qualquer momento. Meus pensamentos são interrompidos pela chegada do meu irmão rapidamente me levantei e sair puxando ele porta a fora, já esperei de mais para ir ao hospital, deveria ter passado a noite lá teria sido uma solução melhor do que passar a noite toda em claro da mesma forma que teria ficado no hospital.
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