Capítulo dois - Manuela 

1185 Words
Desde que minha mãe se foi estou tentando ter forças para continuar não por mim, mas pelo Gabriel meu querido irmão que só tem um ano de idade me doe o coração quando ele pergunta porque a mamãe não volta. Amo morar no complexo do alemão, mas depois de perder minha mãe Isabel numa troca de tiros é como se cada lugar daqui estivesse me sufocando. É impossível não andar pelos becos e vielas daqui e não lembrar dela, mas tenho que ter forças o biel precisa de mim. Meu telefone toca tirando-me desses turbilhão de pensamentos. Atendo no automático como faço tudo ultimamente sem nem olhar quem é. -Alô! Quem é? - Nossa amiga esqueceu de mim, tão rápido assim. Era a voz da minha melhor amiga na verdade minha salvação se não fosse ela me apoiando o tempo todo nem sei o que seria de mim com certeza já teria entrado na depressão e ela sempre está me apoiando em tudo e me ajudando no que pode com o biel meu pequeno ama ela. -Manu você ainda está ai!? -Desculpas fala pri estava sonhando acordada. -Vamos comigo numa festa da empresa do meu irmão hoje!? -Mas e o biel!? Você sabe não posso deixa-lo sozinho. - já pensei em tudo gata eu vou passar ai pra te pegar e deixamos nosso principezinho com minha empregada a keury adora criança ah e já falei com ela então não aceito não como resposta. - você sabe que também não estou no clima de festas pri, festa indica multidão e isso me lembra o enterro da minha mãe. -Sem mas passo pra te pegar as oito portanto cuide logo já são quase cinco horas da tarde beijos ai de você se eu chegar e você nem o biel estiverem prontos. Ela fala isso e desliga sei que ela quer me animar até concordo com ela pois preciso ficar bem para cuidar do Gabriel ou se não vão tirar ele de mim e isso eu não posso permitir. Corri para pegar o biel mornei a água e dei um banho nele, corri até seu guarda roupa escolhendo uma bermuda jeans que ficava muito fofa nele e uma camisa azul fechada e com mangas ele estava mas fofo do que já é quando terminei de arruma-lo corri até o meu guarda roupa e escolhi um vestido preto com branco que ficava colado na minha cintura e solta pra baixo desci tomei um banho rápido e me vestir. Fiz uma maquiagem neutra só um pouco de sombra marrom e rímel e um batom nude que eu amo. Termino de arrumar faltando dez minutos pras oito vou pegar um pouco o biel no colo e fico brincando com ele enquanto a pri não chega. Oito horas em pontos ela chega me dá um abraço rápido e corre para pegar o biel no colo que já está morrendo rir pra ela. - o príncipe da titia você vai amar a tia keury, vamos Manu ainda temos que deixar o biel lá em casa. -Claro vamos deixa só eu pegar a bolsa do biel. -Certo vai logo. Vou até meu quarto e pego as coisas do biel que estão organizados numa bolsa azul que ele adorar ficar babando ela. Volto correndo pra sala e faço sinal que já podemos ir pra pri que vai na frente com meu irmão no colo. Entramos no carro e logo chegamos na sua casa ela chama a keury e ela se derrete de amores pelo meu irmão me deixando mais tranquila pra mim não tá sendo fácil assumir o papel de mãe do meu irmão apenas com meus 19 anos. Mas amo meu pequeno e o que mais me assombra e não ter conseguido um emprego ainda, a pri vem e me puxa pelas mãos me levando de volta para o carro. Fomos direto para uma boate chamada night muito linda por sinal e decoração estava perfeita. -Quero te apresentar o meu irmão vamos procurar por ele. -Ok pri vamos então. Ficamos andando de um lado pro outro a procura desse bendito irmão dela é bom ele nos tratar feitos rainhas porque se não juro que mato ele só com o olhar nem no morro do alemão eu andei tanto como nessa boate a procura desse homem. - ali achei, vem! A pri gritou alto por causa da música alta. Ela corre e dá um abraço no homem de terno perfeito ele era magro não muito olhos verdes e cabelos castanhos. Eles não podiam dizer que não eram irmãos eram quase idênticos. -Maninho você está lindo este terno ficou perfeito em você. -Obrigada maninha você também está linda, essa deve ser sua amiga. Ele falou olhando para mim. -Sim, deixe-me apresenta-los. Nathan essa é a minha amiga irmã Manuela. -Prazer Manuela Nathan. - o prazer e meu, pri vamos quero beber alguma coisa estou com sede. -ah vamos, até daqui a pouco Nathan. - até juízo as duas estou de olhos em vocês duas. A pri deu língua a ele e foi impossível não rir daquela cena, mas não gostei muito do irmão dela pareceu-me um pouco frio demais. Chegamos no bar e pedimos ao barman que nos servisses um caipirinha não gosto muito de beber principalmente agora que sou responsável legal pelo meu pequeno biel. A pri me chamou pra dançar mas neguei não estava no clima para festa talvez a minha alegria por festas nunca mais volta-se. Terminei de beber minha caipirinha e fiquei vendo minha amiga se acabando na pista de dança sinto vontade de ir no banheiro e faço sinal para ela de que vou. Os corredores do banheiro está cheio demoro quase uma hora até conseguir entrar no mesmo. Saio do banheiro e o corredor está vazio vou andando mas de repente meu braço é puxado com força e sou prensada contra parede. Meu coração está a mil e fica mas acelerado ainda quando percebo que nunca vir o rapaz que está na minha frente. -p***a! Você é muito linda garota. -Por favor, me solta você está me assustando. Me larga. - eu não vou te soltar gatinha pelo contrário vou e aproveitar esse corpinho sexy que estou com um t***o desde que você entrou nessa boate. - se você não me soltar agora eu vou gritar. -Ah é pode gritar duvido que com essa música alguém escute pra vir te socorrer. Comecei a chorar descontroladamente quem quer que fosse estava preste a me violar da maneira mais nojenta possível parei de gritar e comecei apenas soluçar, quando pensava que iria morrer nas mãos daquele psicopata vejo alguém gritar meu nome e logo em seguida aquelas mãos asquerosas e aquela boca nojenta enta foi tirada de cima de mim. Eu não conseguia me mover apenas soluçava e tremia descontroladamente. A voz da pri surgiu tentando me acalmar em vão. -Manu fica calma, Manu fala comigo por favor, Manu reage, amiga fala comigo. Eu queria acalmar minha amiga mas não tinha forças. Sentir que a voz dela ficava cada vez mais longe e foi nessa hora que perdi minha consciência por completo.
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