Desde que minha mãe se foi estou tentando ter forças para continuar não por mim, mas pelo Gabriel meu querido irmão que só tem um ano de idade me doe o coração quando ele pergunta porque a mamãe não volta.
Amo morar no complexo do alemão, mas depois de perder minha mãe Isabel numa troca de tiros é como se cada lugar daqui estivesse me sufocando. É impossível não andar pelos becos e vielas daqui e não lembrar dela, mas tenho que ter forças o biel precisa de mim.
Meu telefone toca tirando-me desses turbilhão de pensamentos. Atendo no automático como faço tudo ultimamente sem nem olhar quem é.
-Alô! Quem é?
- Nossa amiga esqueceu de mim, tão rápido assim.
Era a voz da minha melhor amiga na verdade minha salvação se não fosse ela me apoiando o tempo todo nem sei o que seria de mim com certeza já teria entrado na depressão e ela sempre está me apoiando em tudo e me ajudando no que pode com o biel meu pequeno ama ela.
-Manu você ainda está ai!?
-Desculpas fala pri estava sonhando acordada.
-Vamos comigo numa festa da empresa do meu irmão hoje!?
-Mas e o biel!? Você sabe não posso deixa-lo sozinho.
- já pensei em tudo gata eu vou passar ai pra te pegar e deixamos nosso principezinho com minha empregada a keury adora criança ah e já falei com ela então não aceito não como resposta.
- você sabe que também não estou no clima de festas pri, festa indica multidão e isso me lembra o enterro da minha mãe.
-Sem mas passo pra te pegar as oito portanto cuide logo já são quase cinco horas da tarde beijos ai de você se eu chegar e você nem o biel estiverem prontos.
Ela fala isso e desliga sei que ela quer me animar até concordo com ela pois preciso ficar bem para cuidar do Gabriel ou se não vão tirar ele de mim e isso eu não posso permitir.
Corri para pegar o biel mornei a água e dei um banho nele, corri até seu guarda roupa escolhendo uma bermuda jeans que ficava muito fofa nele e uma camisa azul fechada e com mangas ele estava mas fofo do que já é quando terminei de arruma-lo corri até o meu guarda roupa e escolhi um vestido preto com branco que ficava colado na minha cintura e solta pra baixo desci tomei um banho rápido e me vestir.
Fiz uma maquiagem neutra só um pouco de sombra marrom e rímel e um batom nude que eu amo.
Termino de arrumar faltando dez minutos pras oito vou pegar um pouco o biel no colo e fico brincando com ele enquanto a pri não chega.
Oito horas em pontos ela chega me dá um abraço rápido e corre para pegar o biel no colo que já está morrendo rir pra ela.
- o príncipe da titia você vai amar a tia keury, vamos Manu ainda temos que deixar o biel lá em casa.
-Claro vamos deixa só eu pegar a bolsa do biel.
-Certo vai logo.
Vou até meu quarto e pego as coisas do biel que estão organizados numa bolsa azul que ele adorar ficar babando ela. Volto correndo pra sala e faço sinal que já podemos ir pra pri que vai na frente com meu irmão no colo.
Entramos no carro e logo chegamos na sua casa ela chama a keury e ela se derrete de amores pelo meu irmão me deixando mais tranquila pra mim não tá sendo fácil assumir o papel de mãe do meu irmão apenas com meus 19 anos.
Mas amo meu pequeno e o que mais me assombra e não ter conseguido um emprego ainda, a pri vem e me puxa pelas mãos me levando de volta para o carro. Fomos direto para uma boate chamada night muito linda por sinal e decoração estava perfeita.
-Quero te apresentar o meu irmão vamos procurar por ele.
-Ok pri vamos então.
Ficamos andando de um lado pro outro a procura desse bendito irmão dela é bom ele nos tratar feitos rainhas porque se não juro que mato ele só com o olhar nem no morro do alemão eu andei tanto como nessa boate a procura desse homem.
- ali achei, vem! A pri gritou alto por causa da música alta.
Ela corre e dá um abraço no homem de terno perfeito ele era magro não muito olhos verdes e cabelos castanhos.
Eles não podiam dizer que não eram irmãos eram quase idênticos.
-Maninho você está lindo este terno ficou perfeito em você.
-Obrigada maninha você também está linda, essa deve ser sua amiga. Ele falou olhando para mim.
-Sim, deixe-me apresenta-los. Nathan essa é a minha amiga irmã Manuela.
-Prazer Manuela Nathan.
- o prazer e meu, pri vamos quero beber alguma coisa estou com sede.
-ah vamos, até daqui a pouco Nathan.
- até juízo as duas estou de olhos em vocês duas.
A pri deu língua a ele e foi impossível não rir daquela cena, mas não gostei muito do irmão dela pareceu-me um pouco frio demais.
Chegamos no bar e pedimos ao barman que nos servisses um caipirinha não gosto muito de beber principalmente agora que sou responsável legal pelo meu pequeno biel.
A pri me chamou pra dançar mas neguei não estava no clima para festa talvez a minha alegria por festas nunca mais volta-se.
Terminei de beber minha caipirinha e fiquei vendo minha amiga se acabando na pista de dança sinto vontade de ir no banheiro e faço sinal para ela de que vou.
Os corredores do banheiro está cheio demoro quase uma hora até conseguir entrar no mesmo. Saio do banheiro e o corredor está vazio vou andando mas de repente meu braço é puxado com força e sou prensada contra parede.
Meu coração está a mil e fica mas acelerado ainda quando percebo que nunca vir o rapaz que está na minha frente.
-p***a! Você é muito linda garota.
-Por favor, me solta você está me assustando. Me larga.
- eu não vou te soltar gatinha pelo contrário vou e aproveitar esse corpinho sexy que estou com um t***o desde que você entrou nessa boate.
- se você não me soltar agora eu vou gritar.
-Ah é pode gritar duvido que com essa música alguém escute pra vir te socorrer.
Comecei a chorar descontroladamente quem quer que fosse estava preste a me violar da maneira mais nojenta possível parei de gritar e comecei apenas soluçar, quando pensava que iria morrer nas mãos daquele psicopata vejo alguém gritar meu nome e logo em seguida aquelas mãos asquerosas e aquela boca nojenta enta foi tirada de cima de mim.
Eu não conseguia me mover apenas soluçava e tremia descontroladamente. A voz da pri surgiu tentando me acalmar em vão.
-Manu fica calma, Manu fala comigo por favor, Manu reage, amiga fala comigo.
Eu queria acalmar minha amiga mas não tinha forças.
Sentir que a voz dela ficava cada vez mais longe e foi nessa hora que perdi minha consciência por completo.