Chapter Two

1949 Words
Nath   Lany - Você é louca? Oque tu tem na cabeça? Você se vendeu ao pior traficante do rio de janeiro, trocaram teu cérebro por uma lata de sardinha? - Explode logo após eu contar sobre minha conversa com relíquia Eu sei que por mais chato que seja ouvir, ela tem razão, eu fiz a pior merda da minha vida, talvez eu não sobreviva dois dias com aquele homem. Mas era uma saída única, eu não podia permitir que ele me tirasse meu único laço familiar existente, que eu conheça. Nath - Tenta me entender Lany, ele disse que mataria meu pai, e que eu iria ser expulsa do morro, pra onde eu iria? Eu não tenho ninguem, eu só tenho você e a madrinha e meu pai. Lany - Pai? Como você ainda chama isso de pai? Ele acabou de destruir sua vida, não satisfeito em destruir a dele, fez contigo. Isso não é justo, você vai acabar com a sua vida. A gente podia resolver isso, eu pegava o dinheiro que eu junto a um tempo pra faculdade e a gente saia do morro, alugava uma casinha, arrumava um emprego e iriamos viver a vida longe daquele monstro da relíquia. Nath - Eu não pensei, eu tava com medo, insegura, eu não sabia oque fazer ou falar, estava sem saída e não pensei, eu não posso mais mudar minha palavra, ele não vai aceitar. - falo chorosa e segurando o choro na garganta, minha amiga me olha e vem até mim me dando um abraço de urso que me faz cair na cama e ali, eu solto tudo. Choro como uma criança assustada. Lany - A gente pode fugir, pega suas coisas e vamos sair daqui o mais rápido. - Fala esperançosa em achar uma saída. Nath - Ele é um traficante, se a gente fugir ele vai achar a gente e depois disso, estaremos mortas, não tem mais saída. Lany - Eu vou tá aqui sempre tá? Eu nunca vou te abandonar, se ele te irritar muito; você coloca veneno na água dele e tá resolvido. - Eu sorrio, incrível como ela consegue me fazer sorrir até nos piores momentos, mesmo com o rosto inundado de lágrimas e provavelmente estou igual a uma noiva cadáver por conta da maquiagem, eu vim direto pra cá, e Lany já estava aqui e ainda são 4 horas da manhã. Nath - Amiga..preciso que você me prometa, que a madrinha não vai saber sobre isso, ela não iria aguentar - peço me soltando dela e olhando pra com o rosto vermelho. Lany - Você sabe que uma hora ela vai ter que saber .. Nath - Sei, mas não agora, por favor, não conta agora. - imploro. Lany - Tabom, você vai quando? Nath - Amanhã, ele vai mandar alguém vim me buscar. - abaixo a cabeça olhando pras minhas próprias mãos. Lany - Então você precisa dormir, vem deita aqui ..- me puxa pra ela e eu deito em seu peito e ali adormeço, com meus pensamentos pesados e amedrontados.  Mãe ..porque você não ta aqui? Seria tudo tão diferente .. Relíquia  Eu não sou de aceitar forma de pagamentos de dívidas, como aceitei com aquela loira. Mas eu vi medo no olhar dela, e por mais frio e calculista que eu seja, eu não poderia deixar de notar que mesmo tão assustada e chorosa, ela era linda e gostosa demais. Mas a minha intenção com ela era outra, eu não quero ela pra ser minha prostituta particular, até porque já tenho a Milla pra isso, o boquete dela é bom demais, dá pra viver. Minha intenção com aquela loira, proteger, fazer meu jeito. Eu sei que o pai dela deve muito mais gente do que ela imagina e de qualquer forma ele vai morrer, mas ela era nova demais e inocente demais pra morrer por culpa de um desgraçado como o Jorge. Eu vi minha irmã nela, e fazer o mesmo jeito que eu não permitiria que nada de r**m acontecesse a Nanda, eu não iria permitir que acontecesse a ela. Mas vai ter que ser do meu jeito, se ela quiser! Porque se ficar de muita marra eu mato pra facilitar. Não tenho pena de mulher, todas são iguais, merecem tomar porrada pra entrar no eixo. Eu sou assim frio, arrogante, quase nenhuma felicidade, por motivos de passado e motivos pesados e acho que jamais vou mudar em relação a isso. Eu me apaixonei por uma morena a 7 anos atrás, estava nos meus 19 anos e me vi louco por aquela mulher, ela me fascinava de todos os jeitos, mas como toda mulher não presta, ela também não prestava; depois de ganhar Isabella ela simplesmente sumiu, fugiu com o amante dela. Me deixou sozinho sem saber oque fazer na rua da margura com uma criança de apenas 1 mês de vida, eu não sabia como e oque fazer com aquele bebê, no tempo eu era apenas vapor e não tinha uma vida muito boa como tenho agora. Hoje sou dono mas ralei pra chegar aonde tô, e tudo isso com a ajuda a Nanda, ela me ajuda a cuidar da Bella, e minha filha era a única coisa que me fazer sorrir diante de tanto, depois de um tempo sofrendo eu percebi que tava sendo bem filho da p**a de tá sofrendo por uma desgraçada que provavelmente estaria bem dando b****a por aí pra outro homem, então deixei tudo aquilo de lado e passei a ser frio, arrogante, desacreditado de qualquer coisa que seja sentimento por uma mulher, única mulher na minha vida são Nanda e Bella, minha irmã e minha vida, pra mim. Só existe amor se para delas duas. Matarindo e Grego estiveram comigo nessa desgraçada da minha vida, eles fazemiam de tudo pra tentar me animar, me levantar todos os dias quando me viam m*l e me drogando todos os dias, eles são meus amigos de verdade, mesmo na merda eles não desistiram de mim, me tiraram das drogas e fez com que eu colocasse na cabeça que a Bella precisava de mim. Eles estão comigo dês de quando éramos apenas pivetes todos sujos de barro jogando bola no campo do carvão aqui na Rocinha, crescemos juntos, entramos pro tráfico juntos, eu perdi meus pais cedo e dês de então não tiva escolha; eu tinha uma irmã pra cuidar e pra isso eu precisava fazer alguma coisa rápida, e foi da onde eu entrei pro tráfico, e tô des de pivete, coqi de aviãozinho e hoje sou dono dessa p***a toda, não me orgulho de nada que fiz pra ta aqui, e tenho certeza que Deus também não, mas ele sabe, que mesmo pecando, eu fiz por mim, pela minha irmã e minha filha e que faria tudo de novo se fosse pra dar a vida que eu não tiva pra minha filha e irmã. Tive que derrubar muitos pra chegar no topo, e todos que derrubei não me arrependo mas não bato no peito orgulhoso de nada disso, lembro da minha primeira morte até hoje, primeiro assalto, primeira missão, vou levar tudo isso comigo pro caixão. E todos os dias, pedindo perdão a Deus, por tudo que fiz e faço, e vou continuar fazendo; dessa vida eu só saio se for dentro de um caixão, oque vai ser difícil de conseguir mas nunca impossível, inimigo é oque não falta pra isso Grego - Eae viado! - joga uma arma no sofá da sala e vem até mim fazer toquinho. Relíquia - Fala tu, arrombando. Grego - Tu que me acordou a essa hora demônio, diz oque tu quer de tão importante pra atrapalhar meu sono de beleza. - diz afeminado passando a mão no cabelo. Relíquia - Só se por no sonho que tu tem beleza né, e para de viadagem c*****o, eu quero que tu cuida aqui dessa p***a pra mim que eu tenho que fazer umas paradas ai e o matarindo foi pra são paulo buscar armamentos - Levanto da minha cadeira colocando uma pistola na cintura e apagando o cigarro que tava tragando. Grego - Jae chefe, deixa com nós aqui. Relíquia - To partindo viado, flw. - faço toque com ele. Grego - Faz esse favor aí - diz zoando e eu mando dedo pra ele e coloco o boné e saio. Saio da boca e falo com os meus soldados que tavam de segurança na porta da boca e outros vendendo, uns viciado e vou pegar meu carro. Entro no carro e desço em direção a casa da loirinha. Não demoro muito e estaciono enfrente o barraco aonde ela mora e buzino esperando ela sair, não saio do carro. Logo ela sai de casa com uma mochila nas costas e vestida num short curto e uma blusa da masculina suprema. Ela se despede da amiga dela chorando e eu ignoro o olhar matador da amiga dela, ela entra no carro sem me olhar e eu faço o mesmo e subo em direção a minha casa que é no pico do morro. - * - * - * - Chegamos na minha casa e eu coloco o carro na garagem e ela sai do carro e fica esperando do lado de fora. Relíquia - Teu quarto é lá encima, segunda porta à esquerda. Vou ter que sair pra boca, não sai dessa casa nem pra tomar ar ou vai se arrepender, não tenta fugir porque a casa tá cheio de soldados te vigiando - dou as regras e ela sobe sem se quer me olhar, marrenta demais essa garota, vou tirar uma marra dela rápido Bella - Papai! - vejo uma cabeleira de cachos correr até mim e abraço pra pegar a mesma enchendo ela de beijos. Relíquia - Oi princesa, oque você tá fazendo aqui? Não era pra tá na escola? - olho pra Nanda vindo da cozinha com a cara suja de farinha. Nanda - Não teve aula na escolinha dela hoje, então resolvemos fazer bolo já que a Jô faltou hoje porque tinha que levar o neto dela no médico. Bella - Papai quem é aquela moça? - põe as mãoszinhas no meu rosto e nanda me olha interrogativa. Relíquia - Vai lá brincar Bella. - coloco ela no chão e ela triste olha mas logo sobe como escadas indo pro quarto dela. Nanda - Pode explicar oque aquela menina tá fazendo aqui? Relíquia - A Partir de hoje ela mora aqui. Nanda - Como assim relíquia? Ela não tem casa? Relíquia - Tinha, não tem mais, agora é me pertence e fica aonde eu quero, aonde eu mando e desejo e você não se mete se não quiser apanhar. - pego uma garrafa de água na geladeira bebendo Nanda - Agora você tá pegando pessoas como se fossem objetos pra serem seus? Oque pensa que tá fazendo? Ela parece totalmente assustada, oque você fez com ela. - começa a alterar a voz. Relíquia - Abaixa o tom pra falar comigo antes que eu quebre teu dente todo p***a! E ela a partir de hoje é minha, e isso é um acordo entre mim e ela e você e nem ninguém vai mudar isso, ou ela me pagava ou ela o pai dela rodava, ela preferiu a opção mais perigosa e você não vai pensando que tem autoridade sobre isso, eu não vou pestanejar em metro a porrada nela em você se sabe que ta ajudando ela fugir, não tente se metro nos meus assuntos. - Falo puto por ela tá querendo se meter nas minhas parada. Nanda - Faz oque você quiser então Victor. Relíquia - Melhor assim, tô saindo e mais tarde eu colo aí! Qualquer coisa manda o playboy me chamar lá - falo já saindo de casa, pego minha pistola e coloco na cintura novamente e meu boné na cabeça. Pego uma das minhas motos na garagem e arrasto pra boca pra começar minha luta por hoje.
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