Ava Jaxon entrou no hotel pouco depois de mim, e através das paredes finas, consegui ouvir os dois conversando. Pegava uma palavra aqui, outra ali — o suficiente para saber que falavam de mim, mas não o bastante para entender toda a conversa. Sentei-me sobre o assento do vaso sanitário, com as pernas encolhidas embaixo de mim, o rosto apoiado nas mãos. Quando levantei os olhos e me vi refletida no espelho, m*l reconheci quem era. Eu parecia um desastre. Eu era um desastre. Com raiva de mim mesma, chutei a lata de lixo, que voou até bater na parede oposta com um estrondo metálico. O barulho foi alto o suficiente para silenciar as vozes do outro lado da porta. Um segundo depois, houve uma batida suave. — Você tá bem? — perguntou Jaxon com a voz hesitante. — Estou ótima — respondi secam

