Ava Não fazia ideia de quanto tempo fiquei inconsciente, mas a próxima coisa de que me lembro foi acordar em uma sala, amarrada a uma cadeira. Abri os olhos devagar, estremecendo com a luz intensa, que me fez sentir como se alguém estivesse batendo um tambor dentro do meu crânio. Minha cabeça latejava com uma dor lancinante. O ambiente era de gesso branco sólido, sem janelas, sem nada reconhecível. Eu não fazia ideia de onde estava. Nem sequer podia afirmar que ainda estava no Colorado. Eu podia muito bem estar em Marte, pelo que sabia. Observei ao redor, tentando desviar o olhar da luz para evitar que a dor aumentasse. A única forma de entrar ou sair dali era uma porta de metal na parede oposta à minha. Uma porta comum, com trancas comuns. Nada sofisticado. Mas mesmo que conseguisse me

