A entrada em Palermo não foi silenciosa. Era impossível ser. Mesmo com veículos blindados, disfarces bem calculados e o silêncio tenso entre os líderes, a cidade sentia a movimentação. Os becos murmuravam com as sombras de um nome que voltara dos mortos: Enzo Varone. — Estamos em território ancestral — disse Alessandro, olhando pela janela do carro. — Palermo viu o nascimento e a ruína de muitas famílias. E hoje… vai ver outra história ser escrita. Isabella manteve os olhos no mapa digital do tablet. Marcava rotas, pontos de apoio, rotas de fuga. Mas, em sua mente, ecoavam as palavras de Enzo no vídeo: “A verdade que vai derrubar vocês, não com balas… mas com palavras.” Ela sabia que não se tratava apenas de uma armadilha física. Enzo jogava com a mente e o passado. Um passado que talve

