A madrugada em Roma amanhecia cinza. As luzes da mansão ainda estavam acesas, e o ar carregava o peso do que vinha pela frente. Isabella observava a lareira, imóvel, enquanto o fogo refletia em seus olhos inquietos. Ela não dormia há quase trinta horas.
Alessandro entrou na sala silenciosamente, carregando dois cafés. Estendeu um para ela, mas Isabella sequer piscou.
— Alguém dentro da nossa casa nos vendeu, Alessandro — sussurrou. — E essa pessoa anda entre nós, come à nossa mesa, jura lealdade enquanto planeja nos destruir.
Ele se sentou ao seu lado, observando o rosto dela.
— Já reduzi a lista a cinco nomes. Todos de confiança. Dois foram promovidos por mim. Os outros três vieram com você.
Isabella não desviou o olhar do fogo.
— Isso significa que, se for um deles... fomos nós que
