BIANCA MARIA Subo e subo as ruas altas e desiguais em direção a minha casa, vou falando com um e com outro, cumprimentando quem vejo, é quando sinto um embrulho no estômago, isso acontece sempre que vejo o genitor do Vitinho, ainda não são dez horas e ele já está na barraca da rua tomando sua pinga, viro o rosto como sempre faço quando o vejo, o ignorando totalmente, Sandro nunca quis saber do filho, só registrou e foi tudo. Quando estou passando bem perto de Sandro, para minha surpresa e diga-se de passagem uma péssima e desagradável surpresa, ele me chama: - Bianca! Eu não vou olhar, finjo que não escutei, mas antes que continue meu caminho ele continua: - Carrão bacana o de ontem! Me sobe uma raiva seu comentário, certamente que eu já sabia que haveriam comentários sobre ontem, aq

