Alice Narrando Tava chegando em casa, cansada, com o corpo mole daquele jeito de fim de expediente puxado. Fiquei depois da hora hoje, de novo, por causa da mãe da Teresa. Ela apareceu com a unha toda inflamada, pedindo pelo amor de Deus pra eu desencravar. Já fiz isso uma vez, ela gostou e agora só confia em mim. Mas só posso fazer depois que a gente fecha o salão, né? Então lá fui eu, de luva na mão, paciência no coração, desencravar unha às sete da noite. Quando terminei, me despedi do pessoal, peguei meu caminho e fui. Cheguei na frente do barraco, peguei a chave dentro da bolsa, pronta pra abrir o portão. Assim que botei a mão no trinco, ouvi o ronco de uma moto vindo rápido demais. Nem tive tempo de pensar. O Tróia parou a moto tão perto que pensei que ia me atropelar. O susto me

