_Onde estão essas mulheres -Nico fala olhando para o seu relógio de pulso
_Calma pai, até parece que o senhor não sabe como as mulheres demoram a se arrumar -assim que Augusto fala, Carmem e Estefânia descem as escadas
_Oi amor estou pronta -assim que ela terminar de descer a escada ela lhe dá um selinho
_Você está maravilhosa
_E eu papai? -Emili grita lá do topo da escada
_Está uma princesa meu amor
_Oque você achou vovô? -ela grita e dá uma volta
_Como você está muito linda minha pequena -ele fala subindo as escadas, ele a pega no colo e assim que vira o rosto vê Bárbara caminhando de mãos dadas com Caroline e Carmem estava logo atrás- Podemos ir?
_Sim senhor
_Todos saem da mansão, os carros foram divididos, Nico com Emili, Augusto e Estefânia, Caroline e Bárbara e Carmem foi sozinha, chegando no restaurante todos descem dos carros e eles são recebidos pela gerente
_Olá boa noite família Cesarini, a mesa já está reservada podem me acompanhar por favor -eles vão até a mesa mais reservada, todos se sentam e logo fazem os pedidos
_Como sempre a comida está maravilhosa -comenta Augusto para tentar quebrar o silêncio que estava na mesa
_Vovô posso pedir sorvete?
_Claro que pode pequena, e você Caroline?
_Também quero sorvete -o garçom sai e logo depois volta com dois sorvetes, ele servem as duas e fica em seu lugar esperando o próximo pedido da mesa
_Papai eu posso fazer uma viagem semana que vem? não estou aguentando mais ficar trancada naquela mansão
_Ótima ideia Carmem, vamos fazer uma viagem em família
_Acho uma ótima ideia, nem sei qual foi a última vez que viajamos todos juntos -Augusto fala animado
_Adorei a ideia, mas só vamos poder ir nas férias da Emili, não quero que ela perca aulas
_Verdade Estefânia, além disso agora temos a Caroline, então fica combinado de termos uma férias em família assim que as duas pequenas saírem de férias
_Ebaaa -as duas pequenas comemoram, Carmem respira fundo e revira os olhos, ela não gostou nem um pouco dessa ideia, ela queria viajar sozinha, não estava mais aguentando essa cidade, eles ficaram mais um tempo no restaurante
_Por favor a conta -o garçom leva a conta ate ele- Obrigado
_Eu quem agradeço, uma ótima noite a todos, com licença -todos se levantaram da mesa, eles vão para o lado de fora, assim que eles saem os carros já estão a espera
_Papai posso voltar com o vovô?
_Vai lá pergunta para ele -Augusto coloca Emili no chão e ela vai correndo em sua direção
_Vovô posso ir com o senhor?
_Promete não dormir e me fazer companhia?
_Sim, eu prometo
_Ok, então vamos -Augusto e Estefânia chegam perto deles- Papai o vovô me deixou ir com ele
_Então a gente se vê em casa, e comporta-se
_Eu sou uma dama, não me comporto m*l -todos dão risada de como ela fala, eles se despedem e entram no carro
_Para onde vamos senhor?
_Antes de irmos para a mansão vou precisar ir para a empresa, esqueci de pegar alguns papéis importantes lá
_Sim senhor -ele da partida para a empresa, eles param em um semáforo
_Vovô a Caroline vai ficar morando com a gente?
_Vai sim meu amor, até ela ficar grande e se casar, aí sim ela vai parar de morar com a gente
_Eu gosto dela, mais tem vez que ela é chata, ela fica me empurrando ou então me iritando, isso quando ela não é fresca -Nico começa a rir de Emili
_Olha, ela foi criada de uma outra forma, como posso explicar, ela foi criada com mais delicadeza, desde pequena você sempre gostou de tudo e a gente sempre deixou você fazer de tudo, e ela não, a mãe dela fazia questão de deixar ela só dentro de casa, por isso quando ela sai de casa ela não gosta de fazer muita coisa igual a você
_Aa entendi, mais isso é tão chato -ela cruza os bracinhos, eles chegam no edifício, o motorista desce com o carro até o estacionamento, ele desce e abre a porta- posso ir com você vovô?
_Claro minha pequena -Nico pega Emili no colo e vai até o elevador, ele coloca ela no chão e espera
_Nossa vovô faz muito tempo que não venho aqui, e que demora -Emili reclama e Nico só faz rir, a porta se abre e eles saem, eles vão até o escritório, Nico começa a procurar os papéis que precisava, depois de alguns minutos revisando se eram aqueles mesmo ele chama Emili para ir, eles descem até o estacionamento e entram no carro novamente- Vovô posso dormir um pouquinho?
_Claro minha pequena encosta aqui -ela deita a cabeça no colo do Nico
_Desculpa a intromissão, mas você tem um amor tão grande e bonita por ela -fala o motorista olhando pelo espelho retrovisor
_Tenho mesmo, ela me lembra muito minha falecida mulher, e desdo dia em que vi ela no hospital meu amor só aumentou -Nico acaricia os cabelos da Emili, o motorista estava com um sorriso bobo olhando pelo retrovisor, Nico olha para a frente e se assusta, o motorista também olha e tenta segurar o carro, mas era tarde de mais
~~
_Amor acabei de vir do quarto da Emili e ela ainda não está lá -Estefânia fala entrando nervosa no quarto
_Porque esse nervoso amor? ela está com meu pai, e você sabe que nada de r**m vai acontecer com ela
_Meu peito está apertado, estou com uma sensação estranha, não estou gostando -ela senta na poltrona
_Calma meu amor -ele levanta da cama e vai até ela, ele a abraça e tentada tranquiliza lá- Já sei, pra você ficar mais calma, vou ligar para o meu pai e assim a gente vê se eles já estão a caminho
_Verdade, estou tão nervosa que nem pensei nisso -Augusto pega seu celular que estava em cima da escrivaninha e coloca para chamar, ele tenta três vezes e nada
_Viu Augusto eu estava certa, tem alguma coisa errada, seu pai nunca deixa de atender o celular, mesmo se ele estiver em uma reunião super importante, ele atende o celular, porque ele não atenderia agora? -Estefânia levanta e fica andando de um lado para outro nervosa, enquanto isso Augusto tenta ligar para o seu pai e para o motorista mas ninguém atende, até que depois de muito tempo alguém atende o celular
_Até quem fim pai -Augusto fala aliviado, mas seu alívio dura pouco
~Olá boa noite, aqui é sargento Tosta, com quem eu falo?
_Aqui é o filho do Nico Cesarini, oque aconteceu? onde esta meu pai? ~Recebemos uma ligação sobre um acidente, e viemos conferir, as pessoas envolvidas no acidente foram para o hospital mais próximo, desculpa atender o celular do seu pai, mas não conseguimos achar nenhum documento ou identificação dos acidentados, tivemos que pegar o celular para ver se encontrávamos alguma coisa, ainda bem que você ligou
_Onde está meu pai e minha filha?
_Augusto? oque está acontecendo? -Augusto começa a chorar
_Ok eu já estou indo para lá, me da 5 minutos -Augusto vai para o closet e veste a primeira roupa que ve em sua frente
_Pode me fala oque aconteceu? Você está me deixando preocupada
_Quem atendeu o celular foi um sargento, parece que enquanto eles estavam vindo para a mansão ouve um acidente, e eles estão no hospital
_Oque? minha filha, onde ela esta? quero ver minha filha
_Estefânia, se acalma, eu não sei como eles estão, estou indo para lá ver oque está acontecendo, assim que eu tiver alguma notícia eu te aviso
_Não, eu quero ir com você eu preciso ver a minha filha
_Gente, oque está acontecendo, da para ouvir os gritos pela mansão toda
_Carmem, o papai sofreu um acidente
_Oque? como assim?
_Eu preciso ir para o hospital, chama a Nona, pede para ela vir ficar com a Estefânia ela está muito nervosa -Carmem vai até o interfone que tinha no quarto, e Nona atende
_Nona traz um copo com a água e açúcar para a Estefânia, e corre que o assunto é serio