To the Bathroom we go

2437 Words
Harry não tinha certeza se deveria ficar surpreso que Hermione e Ron o deixaram sair da Torre da Grifinória. Ambos estavam preocupados com ele, ele sabia disso. Mas Ron e Hermione sabiam que ele precisava de seu espaço. Sinceramente, Harry provavelmente teria ficado na Torre se não tivesse prometido encontrar Marcus após a partida. Ele só esperava que o dia de hoje provasse a Marcus que ele podia confiar nele, apesar de ter sido selecionado para a casa da Grifinória. Seria depois daquela reunião que Harry iria refletir sobre o que tudo tinha acontecido. Flint quase parecia um pouco mais gentil. Claro que suas palavras podem ser um pouco ásperas, sendo um Grifinório sem cérebro, como ele diria. Com toda a honestidade, Harry não se importava de estar perto do Sonserino. Apesar disso, seus encontros com Flint foram poucos e distantes entre si. Embora o grifinório soubesse que o humor de Marcus estaria de alto astral, já que Slytherin venceu a partida de quadribol e isso os colocou na liderança para o quadribol e a copa das casas. Mas mesmo que Marcus fizesse um comentário desagradável, não havia combustível ou fogo nele. Definitivamente não gosto de Malfoy com suas provocações e insultos como se ele soubesse de tudo. E a magia que Marcus executou nele foi interessante. Ele nunca tinha ouvido falar exatamente do que ele fazia, exceto um monte de cânticos. Algo sobre proteção, embora muito parecesse ser do latim ou algo assim. Mas Harry podia sentir a diferença imediata, como um escudo formado ao seu redor. Era como uma camada fina antes de desaparecer. O herdeiro Potter apenas se perguntou que tipo de magia era. Era estranho para ele, porém, Harry tinha ouvido de outros alunos que Marcus não era muito inteligente. Até mesmo rumores da própria Sonserina. Mas então, como Marcus poderia saber sobre a magia que ele fazia, parecia ser avançada. Embora ele não tivesse tanta certeza, visto que tinha apenas 12 anos. Mas ele nunca perguntou sobre isso, embora ele realmente quisesse. Flint pode tolerá-lo, mas ele não achava que o via como um amigo. A única coisa que ele perguntou a Marcus foi sobre Draco ser atingido pelo balaço. Essa foi a primeira vez que ele viu Flint rir genuinamente. O loiro aparentemente teve um ataque de raiva que foi atingido por um balaço para qualquer um que quisesse ouvir. E isso quer dizer que não havia muitos que quisessem ouvir. Aparentemente, a loira foi atingida por vários feitiços silenciadores. Isso fez Harry rir muito, mesmo na Sonserina, o herdeiro Malfoy não gostava muito. Por mais divertido que tenha sido para Harry, as palavras de despedida de Marcus permaneceram em sua mente. - Fique seguro, Potter. Mas isso não impediu Flint de bagunçar o cabelo mais uma vez. Harry sorriu de orelha a orelha enquanto Marcus voltava para sua sala comunal. Então, talvez alguns sonserinos não fossem tão ruins. * Harry estava em choque, quase a ponto de chorar. O jovem grifinório estava olhando para a cama na Ala Hospitalar, onde uma garota morena familiar estava petrificada. Partes do pesadelo de Harry estavam se tornando realidade, Hermione Granger havia ficado petrificada. Se houvesse uma parte para ficar feliz em relação ao pesadelo que aconteceu há mais de um mês. Era que a escola estava começando a duvidar que Harry fosse o herdeiro. Considerando a forte amizade que Harry mantinha com o jovem leitor ávido. E não que Harry apenas fingisse ser amigo da nascida trouxa. Mas ainda deixou a escola um pouco frenética sobre quem possivelmente poderia ser o herdeiro. Harry honestamente nunca se sentiu mais perdido, Ron não ajudava muito. Ele era tão ignorante quanto Harry e não parecia oferecer nenhum apoio. Hermione sempre foi brilhante e ele sabia que ela poderia ter descoberto, se não já. Mas como falar com alguém que está petrificado e não quer responder? Não havia nenhuma, a menos que a Professora Sprout tivesse as mandrágoras prontas, improvável, já que ainda tinham algumas semanas pela frente. Marcus foi surpreendentemente muito simpático com tudo isso, embora ele realmente não tenha dito isso com tantas palavras. Ele ainda rosnava e responderia que precisava sair de seu estado patético. Então, talvez Harry tenha ficado um pouco triste com tudo isso e Marcus estava tentando lembrá-lo de que Hermione não estava morta. E havia um antídoto ao longo do caminho, embora Harry não tivesse certeza se Flint gostava de nascidos trouxas ou não. Ele parecia não ser, mas às vezes o Grifinório se perguntava se isso era uma fase ou máscara. Houve vários outros encontros entre ele e o sonserino antes que Hermione ficasse petrificada e alguns deles ele realmente falou com Marcus. Eles realmente não falavam muito sobre suas próprias casas, embora fosse bom falar com um Sonserino sem ser amaldiçoado. E por alguma razão Flint era muito discreto sobre sua família. Talvez seus pais fossem como os Malfoys, não dizia muito, considerando que Harry já havia conhecido Lucius uma vez. E o que trouxe Harry de volta ao momento presente. Ele ainda estava ao lado da cama em que Hermione estava. Embora seus olhos parecessem um pouco desfocados. Ron nunca se preocupou em entrar na Ala Hospitalar para ver ele ou Hermione. Uma visão que fez o queixo de Harry cair foi quando as portas da Ala Hospitalar se abriram e alguém com o brasão da Sonserina entrou. Não era que fosse um Sonserino que era tão surpreendente, era qual Sonserino em específico. "Marcus?" o grifinório perguntou em choque. "É bom ver você também, Potter," Flint comentou sarcasticamente. Harry teve a coragem de parecer envergonhado. "Desculpe, só não esperava ver você, só isso." Marcus riu, "então eu teria cuidado se eu fosse você. Alguém pode achar que você gosta de falar com os sonserinos, então." Harry meramente revirou os olhos, "Deus me livre o dia ... isso significa que você tem que ter cuidado também, alguém pode pensar que você tolera Grifinórios tolos." Marcus acabou sentando do outro lado de Harry, encarando a garota petrificada com um olhar calculista. "E ainda assim você não é tão e******o quanto a maioria deles." As sobrancelhas de Harry se ergueram, "isso foi realmente um elogio?" Marcus apenas bufou e não disse uma palavra, mas isso não impediu o sorriso no rosto de Harry de crescer. "Grifinórios insuportáveis", foi a única observação de Flint sobre isso. Embora o sonserino congelou por um segundo antes que seu olhar de aço fosse para o punho cerrado de Hermione. Harry perdeu o tom de provocação antes de perceber que algo chamou a atenção de Marcus. "O que foi?" Ele sussurrou como se tivesse medo de serem ouvidos. Madame Pomfrey estava na outra sala, afinal. "Olhe para a mão da sua amiga, ela está segurando algo", Marcus sibilou. Os olhos de Harry se arregalaram dramaticamente quando percebeu o que Flint havia dito. E, fiel ao que o sonserino disse, havia algo cerrado no punho cerrado de Hermione. 'O que é aquilo?' foram os pensamentos silenciosos de Harry. Harry olhou atentamente para o punho de Hermione, era claramente um pedaço de pergaminho. - Hermione descobriu algo? "Marcus," Harry sussurrou. Flint desviou sua atenção da figura solitária de Hermione e focou em Harry. "Você pode me ajudar a pegar o pergaminho sem rasgá-lo? Acho que ela pode ter descoberto", Harry terminou perguntando. Harry não teve que ver o aceno de Marcus para saber que ele iria ajudar. Foi tentar desenredar a mão de Hermione que foi o mais difícil. O pergaminho estava bem apertado em sua mão e Harry não queria rasgá-lo. Demorou algumas manobras cuidadosas, mas Harry e Marcus conseguiram soltar o pergaminho sem nenhum dano. Harry pegou o pergaminho nas mãos e sentou-se ao lado de Marcus. Flint começou a olhar por cima do ombro de Harry, para que ele pudesse ver o que dizia. As mãos do grifinório congelaram quando ele viu a palavra Basilisco. O monstro era uma cobra gigante que poderia matar com seu olhar. Ele sentiu que não conseguia pensar direito, primeiro era a câmara e ninguém sabia o que estava acontecendo. Então vieram o bullying e as acusações e agora a compreensão do que o monstro realmente era. Os lábios de Flint se estreitaram enquanto ele pensava furiosamente. Tudo começou com a a******a da Câmara Secreta. Ele nunca se importou muito com os sangue-ruins, então a câmara sendo aberta não o afetou muito. Afinal ele havia crescido com um ódio por eles, roubando magia de bruxos como seus pais haviam falado. Então parecia que tudo tinha virado de cabeça para baixo desde que ele ajudou aquele pequeno Grifinório. Harry Potter. Ele conhecia o garoto, visto que ele era o capitão do time de Quadribol da Sonserina e houve um alvoroço sobre um primeiro ano no time de Quadribol da Grifinória. Ele realmente não pensou nele até que o encontrou, literalmente. O garoto de 12 anos era tão magro que ousava dizer que talvez estivesse até desnutrido. Embora seu chefe de casa sempre afirmasse que o garoto Potter era muito mimado, não fazia muito sentido para o garoto de aparência fina, a figura era magra e ele parecia amedrontado. Ele não achava que estava com medo dele, o que seria uma surpresa como a maioria. Mas o olhar assustado era por causa de seus perseguidores. O jovem grifinório honestamente o lembrava dos primeiros anos que foram selecionados para a casa da Sonserina. Nervosos e assustados com 11 anos de idade e alguns vindos de famílias abusivas ou negligentes que não acreditavam que a vida de uma criança é preciosa. Mas era isso que os tornava um sonserino, eles eram sobreviventes. E alguém que Marcus pensou que era Harry Potter também. Ele era um prefeito e, portanto, era muito protetor das acusações que vinham sob ele. E parecia que Harry estava caindo nessa categoria. Então, naturalmente, Marcus sentiu aquele desejo protetor sobre Harry Potter. Uma razão pela qual ele deu ao Grifinório aquele pingente e não algum objeto aleatório. O colar estava ligado à sua magia e seu pulso lhe daria a localização do menino. Isso irritou o prefeito que ninguém se importou com o menino e apenas se voltou contra ele. Essa foi a pior traição, e se seus pensamentos estivessem corretos. Este era o único lugar de onde o Grifinório poderia buscar proteção. Embora ele achasse que sua casa deveria ser o único lugar em que você deveria confiar. Foi estranho no início, já que ele geralmente evitava a Grifinória a todo custo, a menos que fosse para amaldiçoá-los ou raramente tirar pontos. Tirar pontos não ensinou nada àqueles idiotas, mas mostrar que manteria a lição em mente. E o desejo protetor ficava mais forte a cada segundo que passava com o menino. Ele quase poderia dizer que o menino era inocente, embora soubesse que não era. O Grifinório teve alguns horrores em seu passado, esse fato nas histórias permaneceu verdadeiro. A ideia de que um Basilisco estava correndo pela escola era aterrorizante. Era de conhecimento geral que o olhar da cobra podia matar e seu veneno garantia a morte. Harry olhou curiosamente para Marcus, suas feições eram ilegíveis. Ele não conseguia ter uma ideia do que o sonserino estava pensando. Mas ele tinha certeza de que o prefeito ficaria louco por ele. Harry já sabia que irritava o garoto mais velho que todos os Grifinórios estivessem contra ele. Embora ele não tivesse certeza de por que o sonserino mais velho se importaria. Pelo pesadelo dele, embora parecesse há muito tempo, Hermione pensava que era por ser monitor. Harry presumiu que o prefeito tinha uma queda por seus sonserinos de primeiro e segundo ano. Embora o acalmasse perceber que Hermione não correria o risco de morrer. O espelho agora fazia sentido, a garota nunca olhou diretamente nos olhos do Basilisco e apenas em seu reflexo. Daí a petrificação e não a morte. "Não vai resolver onde a Câmara está, embora vá fazer a escola entrar em pânico", Marcus finalmente falou. O grifinório sabia que Flint ainda estava pensando, mas sabia que suas palavras faziam sentido. Mas ele não via utilidade nos professores saberem, o que eles poderiam fazer contra um Basilisco que ninguém parecia notar? "Mesmo se alguém soubesse onde fica a Câmara, ela não pode ter sido aberta facilmente ... poderia?" Harry perguntou hesitantemente. Marcus estava olhando para Harry, o que o fez se mexer sem jeito. O olhar era intenso. "Foi chamado de mito por um motivo. Você fala com cobras, Harry." Os olhos do grifinório quase baixaram antes de perceber que o tom não era acusador. Foi mais uma declaração. Então ele percebeu o que Marcus pode estar insinuando. Fazia muito sentido. "Você tem que falar Língua de Cobra para abrir?" Flint acenou com a cabeça, "provavelmente porque ninguém conseguiu encontrá-lo." "Isso é brilhante", Harry sorriu. Marcus estreitou os olhos para Harry, "o que quer que você esteja pensando. Livre-se disso. Suas idéias sempre acabam ruins." Harry quase fez beicinho com as palavras. "Eles não são tão ruins." "Eu ouvi falar do que aconteceu ano passado, não acredito nisso nem por um minuto, Potter." "Acho que a Câmara pode estar no banheiro da Murta Que Geme", Harry pensou em voz alta. "Nem pense em ir sozinho!" Flint assobiou. Os olhos de Harry se viraram para encontrar os de Marcus, ele não esperava a resposta do sonserino. "Quem mais fala Ofidioglossia!" "Você percebeu que não enfrentará uma criança de onze ou doze anos. Este aparente herdeiro tem a intenção de matar e exterminar todos os sangue-ruins desta escola! Você não teria a menor chance! Você estaria morto em um instante!" Marcus rosnou de raiva. Harry ficou surpreso com as palavras de Flint. Ele enrijeceu quando Marcus disse 'sangue-r**m', embora ele não disse nada. Quando Marcus deixou de ser rivais, para conhecidos, talvez para amigos? Quando eles entenderam que Marcus realmente se importava ... por dizer? Harry honestamente não sabia, mas ele não iria retirar nada disso. Ele apreciava Marcus, ele realmente estava lá para ele além de Hermione com quem ele normalmente poderia discursar. Mas Marcus realmente o protegeu, parecia diferente de alguma forma. "Você está disposto a ir comigo e me ajudar?" Harry não pôde deixar de ficar pasmo. "Obviamente, seu burro da Grifinória ..." Flint falou monotonamente. Harry franziu a testa por um segundo antes de sorrir novamente, "Ei! Eu considero isso um insulto." Flint revirou os olhos e gentilmente bagunçou o cabelo de Harry como ele estava acostumado a fazer recentemente. ◆◇◆◇◆◇◆◇◆◇◆◇◆◇◆◇◆◇◆◇◆◇◆◇
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