Adelson
Abri o pote de baratas lentamente, deixando que o cheiro e a visão nojenta fizessem o efeito necessário. Olhei diretamente para Jurandir?dondoca.
— Vai ser você e ela — murmurei, apontando com o queixo para Dondoca.
— Não, não, por favor… — ele implorou, começando a se contorcer na cadeira. — Por que não acaba logo comigo? Me dá uma arma… me deixa ir embora…
— Quer que eu seja bonzinho? — perguntei com um sorriso frio. — Não sou. Só sou gente com a minha Bruna.
Jurandir soluçou, lágrimas escorrendo pelo rosto enquanto tremia.
— Você… você é um monstro.
— Sou mesmo — concordei. —
Dondoca tentou falar algo entre lágrimas, mas antes que pudesse dizer qualquer coisa, dei um chute na lateral do rosto ,fazendo ele cair.
— Abre a boca — ordenei.
Ele chorou mais ainda, mas obedec
