Priscila narrando Acordei com a claridade suave de uma lâmpada fluorescente acima da minha cabeça. O cheiro de álcool e remédio invadiu minhas narinas, e por um instante, tudo pareceu um borrão. Meus olhos piscavam devagar, tentando entender onde eu estava. Senti um leve peso na mão — era uma enfermeira checando meu pulso. — Ela está acordando, doutora — avisou em voz baixa. Logo em seguida, uma mulher de jaleco branco se aproximou da maca. Seus olhos eram firmes, mas havia um tipo de gentileza no olhar que me fez sentir um pouco mais segura, mesmo sem saber o que ela ia me dizer. — Priscila, certo? Eu sou a doutora Helena. Você desmaiou na recepção devido a um pico de estresse muito alto e começou a ter um pequeno sangramento. Mas calma… seu bebê está bem. Conseguimos estabilizar voc

