Episódio 01

1293 Words
LIAM NARRANDO A minha vida aqui no morro do alemão sempre foi a melhor que eu tive em minha vida, a minha mãe sempre quis que a gente não fosse do morro, ela dizia quando eu era pequeno que eu poderia escolher, que ela me apoiaria, afinal a gente nunca saiu do morro, e eu escolhi ser quem eu sou hoje. Quando eu comecei a andar por esse morro eu por ser o filho do Terror, sempre tive as regalias que todos me davam, afinal eu era intocável, e isso foi durante praticamente a minha infância toda, até que um dia aqui no morro teve uma invasão, e eu estava voltando para casa, eu tinha 9 anos de idade, junto com a minha irmã, esse dia é memorável até hoje em minha mente, foi quando eu matei pela primeira vez, e desde que fiz aquilo eu aderir o desejo de matar as pessoas que nós fazem m*l, e dali em diante eu disse para mim mesmo, que esse morro seria meu, ou até mesmo a máfia na qual a minha mãe é herdeira. O dia dessa invasão nunca será esquecido, e assim como eu a Nayla nunca contou para ninguém o que aconteceu naquele beco, pelo qual a gente voltava para casa. •FLASHBACK ON• No exato momento que saímos da escola, a gente caminhava pelo mesmo percurso que sempre nossos pais nós traziam para o colégio, a gente voltava quando ouvimos os foguetes anunciando que estava começando uma invasão no nosso lar, mas a gente não tinha medo daquilo, não tínhamos que temer, até porque estávamos longe de tudo que poderia nós pegar, ou algo assim, era o que pensávamos, então seguimos andando para a nossa casa, mas de repente ouvimos disparos e eles estavam próximos demais, então foi nesse momento que eu percebi que estávamos em perigo, e nesse momento alguém apareceu a frente, logo na entrada do beco que estávamos andando. Nayla: Liam! - minha irmã grita e eu olho para trás e nesse momento eu vi que havia outra pessoa ali, no início eu tive um pouco de medo, afinal estávamos os dois ali sozinhos, mas a minha irmã sempre foi muito mais danada do que eu. - Tem uma arma na sua bolsa, pega ela. - a mesma fala e só ai me dou conta que ela colocou uma arma na minha mochila. Liam: Como que você... - não deu tempo falar, os caras estavam andando em nossa direção. XXX: Ora, ora, ora, se não são os gêmeos. - um deles falou, então rapidamente eu coloquei minha mochila no chão, e tirei a arma da minha mochila e mirei na direção do que estava falando. - Mas você não vai usar isso vai? Você não sabe usar isso moleque. - ele diz com um tom de deboche e da risada, e ao perceber que eu e a Nayla estávamos em um momento delicado, a Nayla me tira uma outra arma da mochila dela, uma mais pequena, e eu fiquei confuso, mas não tirei os olhos do cara, quando eu percebi que o outro cara estava prestes a pegar a Nayla, eu não sei o que me deu, rapidamente eu atirei no que estava a minha frente, e não sei se foi sorte de principiante mas acabei acertando ele na cabeça, mas no mesmo momento a Nayla havia atirado também, fazendo o outro cair sem vida no chão. Liam: O que fizemos? - eu olho para ela que estava me olhando com um sorriso nos lábios. Nayla: Sobrevivemos meu irmão. - diz sorrindo. Liam: Nunca eu vou deixar ninguém tocar em você, isso é uma promessa. - digo e nós dois nos abraçamos. Nayla: Nunca podemos tocar nesse assunto, você promete? - ela me olha com os olhos verdes brilhantes, me fazendo ficar encantado com aquele brilho lindo que ela tem. Liam: Jamais. - digo sério e nos soltamos, e guardamos as armas na mochila, e quando estávamos pronto para andamos, o nosso padrinho Menor apareceu ali. Menor: Graças a Deus, a Nadie está só os nervos. - ele diz e quando ele percebe que tem duas pessoas mortas ali, ele nós olha. - O que aconteceu aqui? - ele pergunta e a Nayla sorrir. Nayla: Eu não sei padrinho, quando chegamos aqui eles já estavam assim. - ela diz olhando com aquele brilho no olhar. Menor: Vocês não era nem para está andando sozinhos, vamos, que eles queimem no inferno. - ele fala e seguimos as pressas com ele. •FLASHBACK OFF• Depois daquele fatídico dia, a gente não tocou mais nesse assunto, e também preferimos assim, hoje meu pai viajou e me deixou no controle do morro, mas se minha mãe manda, eu não posso ir contra ela, apesar que a Nayla esses dias está bem na dela, então acabo saindo dos meus pensamentos quando o Dri chega sem bater. Dri: Fala ai irmão, tá no comando hoje? - ele fala sorrindo. Liam: É como meu pai diz, o costume segue a gente até no Japão, já não basta os meus padrinhos que entram sem bater, você também. - digo e ele da risada. Dri: Bom saber que isso incomoda. - ele diz e jogo nele um lápis, o fazendo rir. Liam: Não achei nada engraçado filho da p**a. - digo e ele continua rindo, mas o mesmo se senta na cadeira a minha frente. - Passa a fita. - digo sério e ele me olha. Dri: Vim aqui, porque a Sabrina está lá na rua de baixo, e disse que queria uma palavrinha contigo. - ele fala e dou risada. Liam: Essa p**a sentava para meu pai na época que ele pegava qualquer uma, e agora ela insiste em sentar pra mim, achando que eu vou pegar alguém que minha mãe odeia. - digo rindo e ele rir. Dri: Você só se fodeu meu irmão, porque a sua mãe vai comer você na porrada se ela descobre. - ele fala rindo e eu me levanto, nesse momento o Luigi entra na sala. Luigi: Irmão. - ele fala assim que entra na sala. Liam: O que tá pegando? - pergunto olhando ele. Luigi: A mãe está querendo ir no shopping com a Nayla e com a tia Jamile, e eu disse que era melhor ela esperar o papai chegar. - diz e eu respiro fundo. Liam: Certeza que isso é ideia da nossa irmã, ela sempre faz as coisas querendo ir para o asfalto. - digo revirando os olhos e vou saindo com os meninos da sala do meu pai, e seguimos até a minha moto. Montei na minha moto, meu irmão montou na mesma e dei partida para a nossa goma, a gente foi trocando uma ideia massa até que chegamos em casa, e lá estava minha mãe com as meninas querendo ir para onde não pode, então minha mãe me olhou e disse que queria ir para o shopping com as meninas, e eu disse que não era legal, que era pra esperar o pai, até porque é mais seguro quando ele tá por aqui. Então ela ficou um pouco pensativa, até que acabou aceitando, então eu sair dali deixando elas e fui para meu quarto, depois eu sair e fui dar um rolê pelo morro. No dia seguinte o meu pai chegou com duas moças que estavam vestidas totalmente estranhas, e eu não sabia decifrar tudo o que estava vendo, de início eu achei engraçado, é uma cultura que não consigo decifrar ela, mas me controlei e fiquei observando tudo com atenção, minha irmã foi bem solidária e minha mãe também, apesar da raiva dela está bem exposta e bem visível, o que foi engraçado ver minha mãe brava com meu pai.
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