Capítulo Dois — Após uma noitada, um dia de trabalho...

1865 Words
“Acordar em Nova Iorque é como reiniciar um jogo onde as regras mudam a cada noite. Entre o luxo e o caos, só existe uma certeza: hoje, mais uma vez, vou vestir minha armadura e fingir que nada me atinge." Christopher Davis O som do despertador me arrancou do sono como um soco. Abri os olhos devagar, sentindo a cabeça pesada, latejando como se tivesse um tambor dentro dela. Por alguns segundos, fiquei sem entender onde estava. A luz fraca da manhã entrava pela fresta da cortina, iluminando um quarto que parecia ter passado por um furacão: roupas jogadas pelo chão, garrafas vazias sobre a cômoda, e meu celular vibrando sem parar na mesa de cabeceira. Foi então que percebi — havia duas mulheres dormindo ao meu lado, respirando tranquilamente, alheias ao caos que me cercava. Fiquei imóvel, tentando juntar as peças da noite anterior, mas tudo parecia um borrão. Não tenho costume de trazer mulheres ao meu apartamento. Geralmente tenho meus encontros no quarto que montei na “Empire Nights” assim não corro o risco de me verem entrar em hotéis com mulheres. Ao menos todas as mulheres que eu pego. Algumas faço questão de desfilar com elas pelas noites, em eventos importantes. Outra apenas me divirto. Agora quero entender como eu acabei com essas duas aqui, no meu quarto. Não gosto da ideia de pessoas estranhas em minha casa. Não quero i********e com ninguém. Comigo é apenas sexo e se for bom só repito duas vezes, para não criar expectativas ou qualquer vínculo. Percebo que além do despertador, o meu celular também está tocando e eu começo a procurá-lo. Tento me levantar sem acordar as garotas, mas uma delas acaba acordando e reclama do barulho do celular. — Desliga essa coisa... preciso dormir sós mais um pouco... — Bom, desculpa o “incômodo” do meu celular, e você está no meu apartamento, querida. Mas vai ter que acordar e irem embora. Preciso me preparar para trabalhar. — Como assim, levantar? E você vai trabalhar, gatinho? Se eu fosse rica como você, nem pensaria em trabalhar — fala a loira peituda que me traz as lembranças dos motivos que me fizeram parar aqui. — Pois é, pra ficar “rico” eu precisei trabalhar. Então pra manter isso aqui também preciso trabalhar. Vamos, levantem-se e podem ir embora. Meu motorista vai deixá-la onde quiserem. Consigo achar o celular, que ainda toca insistentemente. Vejo o nome da Jasmine, minha relações públicas e amiga na tela. Me preparo pra levar bronca. Tenho certeza de que esqueci de alguma coisa agendado para hoje. Atendo já me preparando para a bronca. — Chris, onde você está, c*****o? Já são 9h da manhã. Esqueceu da entrevista no canal Talk Famosos? Poxa, Chris. Nós já reagendamos três vezes e é sempre você que pede mudanças de horários e datas — ela vai desembuchando tudo de uma vez, sem respirar. — Me desculpa Jasmine. Eu cabei dormindo demais. Ainda tenho uma hora e prometo que estarei aí. — Eu realmente espero que esteja aqui em uma hora, porque se perdermos esse horário, hoje não teremos tempo hábil para falar da a******a da nossa nova unidade da Empire. Esse canal tem muita visibilidade, Chris. Precisamos dessa exposição. — Não se preocupe. Chegarei a tempo. — Ah, e dispensa essas duas logo de uma vez. O Louis está aí em baixo aguardando para levá-las sei lá pra onde elas queiram ir. — Tudo bem, não sei o que seria de mim sem você, Jazz... — Eu sei. Seria um caos — rimos os dois. Encerrei a ligação e apresso as garotas para irem embora. Elas reclamam da pressa em ter que sair. Mas não perco muito meu tempo com explicações. O que tinha que rolar já rolou. Transei com as duas, me saciei daqueles p****s enormes das delas. Sou louco por p****s e não resisti quando vi essas duas se pegando na casa noturna. Eu tinha que participar daquilo, aqueles p****s eram tudo o que eu precisava para aliviar o estresse do dia de cão que tive ontem. Além de tranzar com as duas, passei a noite chupando aquelas t***s deliciosas. Após dispensá-las, segui para o meu banheiro e tomei uma ducha rápida. Não podia demorar mais que o necessário. Fui até o closet e fiquei olhando alguns segundos encarando as opções. Não queria nada exagerado, mas também não podia parecer desleixado. A entrevista era importante, e meu estilo sempre foi algo mais casual, com um toque moderno. Peguei minha camisa branca de algodão — simples, mas elegante — e combinei com uma jaqueta preta de couro, aquela que sempre me dá confiança. Para a parte de baixo, escolhi uma calça jeans escura, sem rasgos, ajustada na medida certa. Nos pés, meus tênis brancos limpos, porque conforto é essencial, mas sem perder a aparência. Olhei no espelho e ajeitei os cabelos com as mãos. Nada muito produzido, só um visual natural, mas bem cuidado. Um relógio discreto no pulso para dar um toque final. Pronto, pensei. Era eu, do meu jeito, mas preparado para as câmeras. O carro parou em frente ao prédio do estúdio, e eu respirei fundo antes de descer. A fachada moderna refletia a luz do sol nos painéis de vidro, e por um instante senti aquele frio na barriga típico antes de algo importante. Entrei pelas portas automáticas e fui recebido pelo ar-condicionado gelado e pelo movimento frenético do saguão: técnicos carregando equipamentos, pessoas com pranchetas correndo de um lado para o outro, e pôsteres coloridos de celebridades nas paredes. Segui pelo corredor iluminado até a sala de espera. Foi então que a vi — Jasmine estava ali, sentada no sofá elegante, mexendo no celular. Quando levantou os olhos e sorriu para mim, senti uma onda de alívio. — Achei que você não ia chegar a tempo — disse ela, levantando-se. Sorri de volta, ajeitando a jaqueta de couro. — Trânsito, como sempre — respondi, tentando parecer tranquilo, embora meu coração estivesse acelerado. Sentamos juntos por alguns minutos, conversando sobre a entrevista e rindo de coisas aleatórias para aliviar a tensão. Logo, um produtor apareceu com um crachá e disse: — Chris, estamos prontos para você. Levantei-me, troquei um olhar rápido com Jasmine e segui pelo corredor que levava ao estúdio principal, onde as luzes já estavam acesas e o cenário parecia brilhar. Enquanto caminhava pelo corredor em direção ao estúdio, não pude deixar de pensar no peso daquela entrevista. Não era apenas mais uma aparição na mídia — era estratégica. Eu estava prestes a inaugurar mais uma unidade da Empire Night, minha rede de casas noturnas, e desta vez em Las Vegas. Um projeto grandioso, sofisticado, pensado para se tornar referência no entretenimento da cidade que nunca dorme. Não que eu precisasse da exposição — meu nome já circulava bem — mas manter-se presente na mídia era essencial. Era sobre reforçar a marca, mostrar ao público que a Empire Night não era apenas um negócio, mas uma experiência única. Cada detalhe da nova unidade havia sido planejado para impressionar: design moderno, tecnologia de ponta, e um conceito que misturava luxo e diversão em um só lugar. Entrei no estúdio e senti as luzes me envolverem como se fosse um palco preparado só para mim. Jasmine me acompanhava até a porta, com aquele sorriso que sempre me dá confiança. Respirei fundo. Essa entrevista não era apenas mais uma aparição — era um passo importante para algo muito maior. Empire Night. Só de pensar no nome, meu coração acelerava. A nova unidade em Las Vegas não era um projeto qualquer; era um marco. Eu já tinha conquistado espaço, meu nome estava consolidado, mas sabia que, no mundo dos negócios, presença é tudo. Não basta ter um bom empreendimento — é preciso estar na mídia, contar a história, criar expectativa. Sentei na poltrona do estúdio, ajustei a jaqueta de couro e vi o apresentador sorrindo para mim. As câmeras se posicionaram, e a luz vermelha acendeu. Era hora de falar. Ele começou com a pergunta que eu esperava: — Chris, por que Las Vegas para a nova unidade da Empire Night? Sorri, firme: "Las Vegas é o coração do entretenimento mundial. Queríamos um lugar que representasse luxo, energia e experiências únicas. A Empire Night nasceu para oferecer algo além de uma balada — é um espaço onde tecnologia, sofisticação e diversão se encontram. E Las Vegas é o palco perfeito para isso." Enquanto respondia, pensei em cada detalhe do projeto: o design futurista, as áreas VIP, a iluminação que parecia saída de um filme. Quando ele perguntou sobre o diferencial, não hesitei: "Essa unidade será um marco. Estamos falando de experiências imersivas, tecnologia de ponta e um conceito que vai surpreender até quem já viu de tudo. Queremos que cada pessoa que entre sinta que está vivendo algo único." As perguntas fluíam, e eu aproveitava cada uma para reforçar a essência da marca. Quando ele comentou sobre minha presença na mídia, fui direto: "Hoje não basta ter um bom produto. É preciso estar presente, contar a história por trás do projeto. A mídia conecta pessoas, gera expectativa e cria experiências antes mesmo da inauguração. Não é sobre ego, é sobre construir uma marca sólida." No final, veio a pergunta que todos esperavam: — Quando será a inauguração? Sorri, sentindo a adrenalina: "No próximo mês. E posso garantir: será inesquecível. Shows exclusivos, DJs renomados e uma produção que vai marcar a cidade. Queremos que Las Vegas sinta que chegou uma nova era no entretenimento noturno." Assim que as perguntas sobre o novo empreendimento em Las Vegas foram respondidas, o apresentador não perdeu a chance de apimentar o clima: — Chris, dizem que você é o bilionário solteiro mais desejado de Nova York. Como é viver cercado por mulheres lindas e famosas, todas querendo um pedaço do seu coração? Isso te distrai dos negócios ou só deixa tudo mais interessante? Eu sorriu, com aquele ar de quem sabe o poder que tem: "Olha, a fama traz muitos olhares e provocações, mas eu gosto do jogo. Estar cercado de mulheres incríveis faz parte do universo que construí, mas aqui dentro, quem manda sou eu. O profissional e o pessoal se misturam, mas nunca perco o controle. O foco agora é fazer da Empire Night em Las Vegas um espetáculo. O resto? Eu deixo acontecer... e aproveito cada segundo." O apresentador, já entrando na brincadeira, insistiu: — E aí, Chris, quando é que você vai ser finalmente laçado por uma dessas beldades? Tem alguma que conseguiu te domar ou você continua fugindo das amarras? Continuei sorrindo, provocando ainda mais: "Essa pergunta nunca falta, né? Por enquanto, estou curtindo a liberdade e os desafios do trabalho... mas quem sabe? Las Vegas é a cidade das tentações. Se alguém conseguir me laçar, vai ter que ser melhor do que todas as outras. E eu adoro um desafio." As luzes se apagaram, e Jasmine me esperava do lado de fora, com aquele olhar que dizia tudo: Você fez acontecer. E eu sabia que tinha feito. Não apenas uma entrevista — mas um movimento. A Empire Night estava pronta para conquistar Las Vegas
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