cap.17

1711 Words
Cap.17 um pouco de proximidade Vittorio havia ficado ali encostado em sua porta tentando conter o remorso e a vontade entrar no quarto para ver se ela está bem, mas os soluços saindo do banheiro estavam o atormentando, nunca havia se sentido tão angustiado como hoje e, por isso acabou entrando no quarto e trancando a porta com a chave extra que havia escondido. Seguiu pelo ambiente escuro e frio encontrando, girou a maçaneta do banheiro lentamente, encontrou a garota com despida com o rosto colado sobre a parede enquanto a água caiu sobre suas costas, m*l percebeu que vittorio havia entrado e estava próximo a suas costas ouvindo seu choro, Exitou várias vezes segurando a vontade a segurar em seus braços, sua vontade era de nunca mais a soltar, estava a tão poucos centímetros da sua pele, desejava apenas a tocar e tentar aliviar a sua dor. Ela sentiu sua presença quando percebeu seus braços se apoiando na parede entre seu corpo, a água do chuveiro já não caia totalmente em seu corpo, se virou e encontrou seu olhar terno. — O que faz aqui? — Perguntou assustada olhando ao redor procurando a toalha, enquanto cobre os s***s com os braços. — Eu queria te ver... — Murmurou com a água escorrendo pelo seu cabelo fazendo trilha pelo seu rosto até o rosto de Dalila, sua camisa já estava toda encharcada colada ao seu corpo marcando toda definição de seu tórax. — Por que não me deixa em paz... — choramingou novamente. — Isso também é culpa sua! — Sim... Eu sinto muito... — Lamentou com a respiração pesada apertando os punhos na parede tentando não a tocar. — Isso não vai mudar o fato que ele voltou a me machucar, e agora por ciúmes da sua amante, eu nem sou sua amiga, eu não falo com você, e eu não tenho a mínima ideia do que você quer, Você quer me prejudicar? — Eu quero te ajudar — Mentira! Você é amante dela e me usa para levantar sua ira contra mim, eu nunca te fiz nada, mas você é c***l e rude — continuava a lamentar. — Apenas me deixe me aproximar e eu posso te proteger, mas se você não quiser eu não posso fazer nada! Eu posso te proteger, mas preciso de espaço... De sua confiança — Eu não preciso de sua p******o, quero que me deixe fugir — Não posso a menos que venha comigo — Não vou a lugar nenhum com você — Do que tem medo? — Deslizou as costas de uma de suas mãos em seu rosto suavemente. — Não quero que me toque... — Murmurou fechando os olhos, assustada, ainda assim não afastou seu toque de sua pele gelada. — Eu nunca vou fazer nada contra a sua vontade, eu juro, eu vou cuidar de você — Explicou quase em súplica — Por quê? — Por que se eu ver eles tentarem te machucar de novo eu vou matá-los, eu quero m***r um por um que tocar em você, todos eles — Dizia de forma rígida porém mantendo o tom de voz suave. — Eu não tenho escolha... Eu não posso sair, ele não me deixa, e contratou você para me vigiar... — Seus soluços foram mais alto, vittorio não aguentou e a abraçou, era como se aquilo estivesse o torturando, sentir seu rosto descansando próximo ao seu ombro, agora lhe dava um pouco de esperança, Dalila aceitou o seu abraço apesar de não retribuir. — Não estou aqui para te vigiar, mas não quero deixar você fugir sozinha, eu posso te levar para onde você quiser basta me pedir, que se for seguro eu levo — Por quê?... O que você quer de mim? — Nada! Eu não sou bom em me expressar, só confie em mim, está bem? — Perguntou afastando seu rosto de seu peito a olhando nos olhos. — Confie em mim — Suplicou aproximando o rosto do dela, as mãos dela seguraram seus pulsos já que suas mãos segurava o rosto da garota a obrigando o encarar nos olhos, ele encostou seus lábios suavemente nos lábios dela fazendo o seu coração acelerar pela primeira vez, ainda que estivesse nua e com vergonha, sentia os lábios de vittorio explorar o seu a apertando contra seu corpo se controlando para não a tocar em nenhuma região de forma deliberada e íntima, sabia que a assustaria se correspondesse a seus desejos. — Vittorio... — Murmurou entre o beijo longo. — Vittorio, vá embora!.. Saía do meu quarto — Pediu e sem exitar ele a deixou sozinha saindo do quarto arrastando a camisa molhada, até ouvir algo caindo no chão a sua frente, Monalisa olhou-lhe com os olhos arregalados. — O que está fazendo? — Se inclinou para pegar os remédios que ela deixou cair no chão, lendo cada embalagem. — Parece que você sabe exatamente o que trazer nessa situações — Devo trazer contraceptivos também? — Perguntou com arrogância o fazendo pigarrear. — Pensa que eu fiz algo com ela? — Você parece ter entrado no banheiro e está todo molhado, eu sei que ela tem o costume de ir para o chuveiro gelado depois que isso acontece — Contava friamente. — Não fiz o que está pensando, ela não precisa de contraceptivos! — Disse irritado, entregando as embalagens a ela. — vittorio! — O chamou quando tentou seguir. — Deixe ela em paz, pelo que eu soube o pai a vendeu devido a sua virgindade, desde os 15 anos ele a negociou, não se meta nisso ou é ela que vai sofrer e até morrer, afinal você já viu como eles podem ser cruell, não é? — Sim... Eu não acredito que você seja amiga dela, conheço uma alma podre de longe, igual o homem que a vendeu — Cerrou os punhos sem a encarar, saber disso o deixou tão furioso. — Não toque nela, espero que entenda quando uma mulher não está interessada, afinal até onde eu pude Perceber, ela foge de você, é só uma garota — Eu realmente não te suporto — Disse voltando até ela lhe encarando com um falso sorriso, escondendo por trás a raiva, mas aquela palavra apenas machucou Monalisa já que havia se apaixonado perdidamente pelo mesmo. — Eu sei porque — Apertou os lábios, apreensiva. — Mas não pode me julgar sem saber os motivos, eu não tenho escolha. — Tendo escolha ou não, você não significa nada para mim, não me interessa o que faça — você não é tão diferente de mim, é só mais um farrapado arrogante que persegue a moça virgem desta casa! — Bradou irritada, a risada de vittorio ecoou pelo corredor — Será? Você me conhece? — Perguntou de forma arrogante, Monalisa às vezes corria seus olhos tímidos pelo corpo do homem. — Sei o que vejo, você não é ninguém para ser tão arrogante! — Bradou seguindo para o quarto de Dalila, assim que entrou seguiu para o banheiro onde encontrou a garota sentada no chão ainda debaixo do chuveiro. — Mona... — Murmurou seu nome ainda abraçando seus joelhos jogada no chão — Ele te fez algo? — Perguntou preocupada. — O de sempre, nada novo, até que demorou para ele dar esse novo ataque. — Não falo de seu pai — Comentou pegando a toalha, desligou o chuveiro e a cobriu. — Eu vi aquele infeliz sair daqui — Ele não fez nada — Respondeu envergonhada. — Por que está vermelha? — Perguntou ao ver sua pele pálida ficar rubra. — Porque ele me viu sem roupa — O importante é que ele não te toque, não confie nele, não sei quais as intenções dele aqui, estou tão desconfiada dele. — Por quê? Não está claro? Ele veio pela amante, e está acontecendo m*l entendidos por causa disso, sinto que as coisas podem piorar — Tem certeza que ele nunca tentou nada? — Sim... Ele nunca tentou nada... — Balbucia, mas Monalisa acredita. — Confio em você — Mas o que há de errado? Talvez não seja nada — Ele é um homem, Dalila, não seja tão ingênua, você ainda é inocente e não sabe nada dessas coisas, mas desperta desejos nele e esse é o problema, se ele quiser brincar com você, ele vai te enganar, te iludir porque ele é um homem atraente, mesmo sendo um Zé ninguém — O que quer dizer? — perguntou, enquanto seguiam para a cama, assim que se sentou Monalisa começou a secar seu cabelo com a toalha, Dalila estava curiosa sobre o que ela pensava sobre ele, além de tocar os lábios se recordando do beijo. — Que ele pode fazer de tudo para ter seu corpo — Ele fez isso com você? — perguntou esperando uma resposta negativa. — Não... Não fez — Respondeu desconfortável. — Mas, porque desconfia tanto dele? — Você é só uma garota, não é que eu desconfie, mas não deve se apaixonar por ele — Eu já decidi, o homem que me salvou... — Murmurou indo até o sobretudo. — Eu tenho uma dívida com ele — Que menina tola! — Resmungou assim que ela se deitou abraçando a peça. — Tire essa roupa suja do corpo e venha se vestir — A puxou pelo pé, assim terminou de tratar suas marcas e a deixou descansar com sua peça de roupa preferida. Já era noite, Aurélio após confirmar que não havia nada com os animais e nem os filhos, os levou até um restaurante e tiveram uma reunião de família onde todos puderam se divertir. Dalila ainda dormia quando vittorio subiu silencioso até o segundo andar, seguiu até sua porta trancada, a abriu facilmente, queria ver como a garota estava, o sorriso surgiu de seu rosto quando a encontrou abraçada com o seu sobretudo, desejava trocar de lugar com aquela peça de roupa, mas não entendia porque ela estava ainda com aquela peça, mas também se recordava que ela não havia o visto no dia que a salvou, tinha vergonha de contar haver matado dois homens, mesmo que fosse para a salvar. Era isso que acontecia com ele quando pensava em Dalila, tudo que ele fazia parecia tão errado, queria parecer perfeito para estar ao lado dela.

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