Cap.3 dançando para o CEO

2763 Words
Cap.3 — Ah! Que merda, o que esse velho está querendo agora!? — Resmunga antes de atender. — Olá, senhor! … Posso o quê? — Gritou, se levantando surpresa. — Claro! A noite volto ao trabalho. — Concordou animada sem pestanejar. — Mas ela não disse que largaria essa vida? — Murmurou Kenny internamente, enquanto a amiga pula de alegria. — Pole dance, voltei! — Gritou animada. — Uma vez no ferro, vai querer estar sempre no ferro — Continuou a resmunga debruçada sobre a mesa de centro enquanto Luz dança dando voltas na sala. — Pena que tenho namorado. — Resmungou. — Bem que podia arrumar uma vaga nessa boate. — você não sabe nem andar cinco passos sem tropeçar imagina dançar — comenta luz fazendo kenny lhe mostrar a língua, emburrada. Enquanto isso Leon ainda está perseverante nas investigações, ainda faltava saber onde seu irmão estava, já que Levi nunca parava no mesmo lugar. — Vocês já encontraram meu irmão? — Perguntou Leon ao homem sentado à sua frente em sua sala presidencial. — Sim, Senhor, o que devemos fazer? — Perguntou, lhe entregando alguns papéis. — Nada, deixem pensar que ele ainda está morto, quando a família hatawhay pensar que deu um passo, eles estão mais atrás do que imaginam. E a garota, já sabe quem é? — É uma stripper em uma boate famosa, mas ao que parece ela tinha sido demitida. — interessante… — Ligamos para o gerente da boate e pedimos para admiti-la por um dia, parece que ela causa muitos problemas na boate, é um tipo raro que tenta criar suas próprias regras. — regras? — Pergunta franzindo o cenho. — Ela é uma ‘stripper’ conservadora. Não faz serviços extras, se é que me entende. — Comentou Scooby com sorriso de malícia. — Ah! Entendo. Isso a torna ainda mais perfeita, já imprimiu o contrato? — Já, senhor, as regras estão todas claras no contrato, só há mais vantagens para a garota do que para o senhor. — Sim, mas esse assunto é extremamente sigiloso, então tenha toda cautela, confio na sua competência. — Obrigada, mas pelo que eu soube ela recusará assinar facilmente. É uma garota difícil de se comprar. — Todos temos um ponto fraco e o dela é a querida mãe, ajudamos a sua mãe e esse é o preço. — Disse apontando para a folha de papel com valores e notas fiscais. — Organize tudo. Hoje vamos ao You&Me. — Avisou com sorriso de canto e olhar malicioso. — O senhor não precisa necessariamente ir, eu posso trazê-la aqui amanhã pela manhã facilmente. — Quero ver aquela mulher dançar uma primeira e última vez, aposto que sentirá falta quando estiver presa a mim, presa a um homem incapaz. — Comenta com uma certa frieza e olhar feroz com um pouco de maldade. — Acredito que a senhorita Luz se apaixonara por você facilmente, assim como era antigamente e ainda é hoje, as mulheres ainda te veneram. — Não tenho tempo para isso, tenho que manter meu irmão em segredo até ele voltar e assumir meu lugar e para isso preciso dessa mulher, nada além disso. Assim que a noite chegou era hora de seguir para a boate, luz estava animada para voltar a dançar, era o que ela sabia fazer. Marconi estava bastante gentil, já eram por volta das 9hm da noite, Luz estava mais bonita que o habitual com um vestido prateado, colado ao corpo e curto e decotado, ela queria dar tudo de si essa noite em comemoração. As dançarinas como sempre lhe lançava olhares invejosos, enquanto Luz só faltava desfilar com uma coroa na cabeça de tanto orgulho que tinha de si mesma. Sua maquiagem estava perfeita, ainda assim usaria máscara para esconder sua identidade, era hora da sua apresentação e todos estavam ansiosos. Leon, por sua vez, escolheu o lugar vip em frente ao palco próximo aonde assistiria com privilégio a dança de Luz. Scooby havia o ajudado a se sentar na poltrona onde ficaria mais confortável nem mesmo parecia que não era paralítico. Sua graça se espalhava já a partir de seu anda gracioso, e seu corpo com suas curvas bem distribuídas tornava os movimentos ainda mais perfeitos, em seu vestido pequeno e decotado, mas quando ela começava a se exibir no poste era onde seu brilho chamava atenção de todos os homens, muitos dólares eram jogados em seu palco, porém nenhum poderia possuir seu corpo. Ela continuava a dança, mas em uma descida lenta se apoiando na barra de ferro, seus olhares se encontraram, seu corpo flexível deslizou parando de quatro com o olhar próximo ao de Leon que apenas lhe deu um sorriso leviano que lhe arrancou outro sorriso tímido. — m*l sabia que seus destinos já haviam sido ligados, ela nem reconheceu que era aquele mesmo homem que havia salvado a vida. Luz passou quase metade da música dançando para Leon que não perdia um único movimento. Quando o show acabou, Luz voltou para o camarim então as meninas entraram no palco. — Vá até ela e diga que quero vê-la. — Ordenou quando Marcone se aproximou, então o mesmo correu que nem um cachorrinho obediente até o camarim de luz. Leon viu que ela era realmente adorada pelos clientes e achou impossível que com uma reputação dessa, ela tenha resistido ao desejo de se divertir com algum homem, Leon fez sinal para que Scooby seguisse Marconi, assim que ele a avistou, deu espaço para que Scooby passasse e pudesse segui-la para tentar persuadir a moça. — Luz Alessandra! — A chamou pausadamente. — Não! — Respondeu secamente pensando ser algum pedido íntimo, nem mesmo encarou o homem que a seguia. — Você ainda é tão rebelde, apenas vá encontrar um cliente, ele apenas quer falar com você e para sua sorte é exatamente o qual você dançou por um bom tempo, eu percebi estar o provocando, danadinha. — Falou marconi brincando. — Ele? — Fez surpresa tirando a máscara se virando para encará-los, encontrando Scooby. — Sim, ele quer apenas conversar com você. — Não é necessário, senhorita. — Disse Scooby tomando a frente. — Vá até esse endereço, se quiser mudar de emprego. A empresa Insury tem uma vaga para você. — Disse mecanicamente como se tivesse ensaiado. — A Insury! — exclamou com surpresa. A insury Uma das empresas mais influentes da cidade. — Sim, aquele homem é o dono de lá, ele está te esperando para uma entrevista, não falte… — Ela passou por ele correndo até o salão procurando o homem, mas ele já não estava mais lá. Scooby disfarçou o sorriso ao perceber que ela havia se interessado pelo seu chefe, assim seria mais fácil executar o plano de Leon. — Então? — Perguntou Leon assim que Scooby entrou no carro. — Ela se interessou por você, eu disse, a garota é sua. — Já disse que nossa relação não será tão íntima assim, só preciso mantê-la perto o suficiente para poder estar segura dos Hatawhay quando assinar o contrato. — Você contará detalhes sobre o casamento? — Não, mas eles podem deduzir, Uma moça jovem e atraente ao lado de um bilionário ferrado, eles vão investigar e vão descobrir. — comenta enquanto scooby liga o carro e seguem para casa. Luz por sua vez seguiu para casa animada, nunca havia saído tão lúcida daquele lugar, já que adorava uma bebedeira após um show, mas amanhã tinha um dia importante, aquela oportunidade parecia ter sido lançada por Deus em seu colo. Assim que chegou em casa, encontrou Kenny e seu namorado jogados no sofá dormindo em meio a uma bagunça de embalagens e caixa de pizza. Eles sempre deixavam a casa suja de forma que parecia que fazia dias que não limpava, não tinha ideia de onde vinha tanta embalagem ou se eles recuperavam as que ela tinha jogado fora. Pela manhã Luz já havia organizado seu terninho, salto preto, bico fino, meião, a saia do terninho cobria somente até o meio da coxa, o que era curto para uma empresa como a Insury, ainda assim não se importou. Leon também já estava pronto em sua sala ansioso pela chegada de Luz, havia se dedicado bastante em está impecável para esse dia épico vestindo o seu terno azul-marinho, cabelo bem-arrumado, sua pele estava fresca após um banho relaxante. Ele inspirava seu próprio cheiro satisfeito com o bom trabalho, Apesar dos 10 anos naquela cadeira, Leon não se desleixou com a sua aparência, cuidando sempre do corpo, afinal sempre foi um rapaz vaidoso. Ele odeia depender dos outros, mesmo na sua condição, mas não havia problemas para ele receber ajuda de Rejane, uma senhora já de idade que o arrumava e cuidava dele como sua própria mãe, a governanta de sua mansão. Luz Alessandra, assim que passou pela grande porta de vidro que se abriu automaticamente, foi totalmente normal para ela ver tantos olhares em sua direção, mas o seu jeito de se vestir diferia do que era costumeiro ver na empresa, apesar de estar de terninho, digamos que a saia quebrava todo o ar elegante. — Bom dia! … Meu nome é Luz Alessandra. — Começou a dizer desconfortavelmente ao perceber o traje de cada funcionário que passava. Scooby, por sua vez, a esperava a algum tempo sentado na área de espera por ordem de Leon, então observava a situação analisava a sua roupa achando graça, ao mesmo tempo que sensual. — Na agenda do presidente não há nenhuma Luz Alessandra. — a recepcionista Cuspiu as palavras após olhar no computador e voltar a encarar Luz. — Oh, não? É que um homem me entregou esse cartão e me instruiu a aparecer aqui hoje — balbucia tentando explicar, desejando que todos seus esforços não vá por água abaixo. — Senhora… — Pegou o cartão de sua mão para olhar. — Qualquer pessoa pode ter lhe entregado este cartão, então não posso te ajudar, mas se quiser mais desses cartões tem aqui na minha mesa, estão disponíveis para quem quiser. — Disse arrogante mostrando a pilha de cartões de visita entregando o de luz como se estivesse sujo. — Ah! Era bom demais para ser verdade. — resmungou desapontada se apoiando sobre a mesa da recepcionista que a encarava com desdém. Scooby assistia próximo segurando seu riso satisfatório ao ver a reação das pessoas ao vê-la, ela despertava admiração e inveja ao mesmo tempo, porém ela não percebia. — Você pode sair do meu balcão? Tenho que trabalhar. — pede gesticulando com a mão a expulsando. — Olha, será que não tem como eu falar com um… É um homem alto, ele parece…, ele é meio alegante, aparência arrogante, um pouco magro, mas forte, cabelo liso bem curtinho, sabe? — Tentou descrever enquanto fazia gestos com a mão indicando a altura. — Senhorita… Luz, é Luz, não é? Essa discrição… Se é um segurança ainda está muito abaixo de quem você quer alcançar, ainda mais vestida dessa forma tão vulgar. — Senhora Luz, parece que você tem uma boa memória, mesmo tendo me visto tão rapidamente. — Ouviu a voz suave e marcante a suas costas. — É ele! — Disse ingenuamente para a secretária que parecia desconfortável com a presença do mesmo. — Senhor Scooby! — Balbuciou surpresa. — Com certeza sou mais que um segurança, senhorita Luz. — Continuou a falar ignorando a recepcionista. — E você muito mais que uma recepcionista — Alfinetou a recepcionista. — Me siga, já faz um tempo que te espero. — Dizia enquanto Luz tropeçava perdida na aparência do homem alto de postura ereta. Scooby é realmente atraente, ela não tinha ideia do que ele poderia ser, mas ele parecia ser mais elegante do que qualquer homem que estava ali, além de o observarem com um certo respeito. — Por que me chamou aqui? — Você não quer trabalhar? — Perguntou sem a encarar, apenas olhava para frente, com um sorriso discreto. — Óbvio que sim. — Respondeu tentando imitar seu ar sério e sua postura, mas apenas acabou elevando seus s***s enquanto tentava ficar ereta, ele conseguia perceber através do reflexo, após entrarem na cabine e ele apertar o botão para enfim subir. — Meu nome é Scooby e hoje irei te apresentar à Leon o presidente da Insury. — Falou de forma mecânica após sair do elevador. Então ela o seguiu com as pernas trêmulas, não esperava conhecer alguém tão importante, pensou em apenas uma vaga pelo menos serviços gerais, mas aquilo estava sendo demais para o coração da garota que tentava manter seus passos graciosos, mas o nervosismo a fez tropeçar nas próprias pernas. quando Scooby abriu a porta da sala da presidência revelando todo o luxo do local. Uma mesa no centro, dois sofás compridos localizados encostados na parede, quadros de arte moderna, cubismo, atrás da mesa da presidência uma grande parede de vidro onde podia assistir toda a vista da cidade de Londres, Luz se perdeu na paisagem, esquecendo do homem que estava atrás da mesa. — Ter o nome Luz na grande cidade iluminada, te faz brilhar como ela? — Ouviu o comentário e uma voz divertida que atraiu sua atenção, até que seus olhos encontraram os dele e ela se lembrou do homem que havia dançado ontem a noite. — Ficou muda? — perguntou Leon, analisando furtivamente suas vestes. — Eu… Eu… Falo muito bem. — Ah! Estou vendo, porque não se aproxima e se senta um pouco. — Sugeriu já que ela havia travado a quase três metros de distância dele. — Venha senhorita Alessandra. — Scooby a conduziu gentilmente puxando a cadeira para que ela se sentasse, dando um olhar discreto para Leon, que fez um gesto discreto e positivo com a cabeça. — Falarei mais uma vez, bom dia, Senhorita! — Bom Dia! — Respondeu apertando os lábios e desviando o olhar para a paisagem enquanto está sentada na cadeira que Scooby indicou. — Você se lembra de mim? — Sim… — Apertou os dedos ao entrelaçá-los, balançando as pernas, impaciente. — Em qual das situações? — Não entendi? — O encarou mais uma vez e encontrou a sua expressão suave e fixa em seus olhos. — Em qual das situações? — Eu só me lembro de uma situação… Olha! Vou embora, eu não sabia que era você. — Comentou se levantando, mas ele fez sinal para que ela se sentasse. — Não se preocupe sobre ontem, não fique com vergonha, apesar de que não me refiro a essa situação. — Que situação então? — Até então ela não havia percebido que ele estava em uma cadeira de rodas, até ele ligar a mesma e seguir em volta da mesa parando ao seu lado. — Não se lembra? — Ainda não se lembra? — Insistiu, enquanto ela estava perdida em seus pensamentos. — Não… — “talvez ele desista disso e me deixe ir embora.” — Claro que lembra, você perdeu seus saltos modelos exclusivos da linha C&C. — Onde estão? — perguntou interessada. — Você ainda quer aqueles sapatos? — Óbvio que sim! — Os joguei fora, mas você pode ter quantos quiser, basta trabalhar para mim. .— Desculpe, eu não forneço esse tipo de serviço, sei que você me viu dançar ontem; por isso, está com esse interesse, mas não sou a pessoa para isso. — Disse decepcionada se levantando para ir embora, suas esperanças de um emprego se desmancharam. — Mas você nem ouviu minha proposta. — Não interessa o seu tipo de proposta, eu não aceito. — Mesmo que seja um emprego como minha auxiliar? — Imagino que tipo de auxiliar. — Ironizou, enquanto o observa. — Não é o que está pensando. — É, é exatamente o que estou pensando. — Devido a ontem? Por que você estava se jogando para mim? — Inquiriu divertidamente enquanto suas bochechas ficam rubras. — Aquilo foi… Aquilo é o meu trabalho, não significa que você pode me contratar como acompanhante. — Quem pode? — Ninguém! — Interessante, mas se você só dança isso não te dá tanto dinheiro para cuidar das despesas em Londres e da sua mãe no Brasil. — No mesmo instante ela voltou até aquele homem, mas sua expressão não era mais de vergonha e sim de surpresa, poucos sabiam sobre sua mãe e porque ela se submetia aquele lugar. — Como sabe? — Eu investiguei. — Como se atreve a invadir a minha privacidade? — pergunta imparcial. — Leia o contrato e conversamos. — ordena também sério lhe entregando algumas folhas grampeadas.
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