A dama

2270 Words
Meu nome é Maria Eduarda Albuquerque de Medeiros, grande né? também acho, por isso, todo mundo me chama de duda, menos minha mãe, que acha que apelido é coisa de marginal, a gente não se entende de jeito nenhum, ela quer coisas pra mim que eu não quero, agora veio com uma história de que eu vou ter que me casar com um cara, por que a nossa família precisa disso, o lema dela é sempre ''família em primeiro lugar'', mas o engraçado é que isso só serve quando é do interesse dela. Eu já tenho um namorado, Thiago, namoramos a 3 anos, só que eu nunca pude apresentar ele pra minha família, por que minha mãe tem uma visão muito clara sobre caras de classes inferiores, e se ela soubesse que ele é morador do alemão então, ai é que jamais aceitaria mesmo, mas eu tava decidida, não ia de jeito nenhum me casar com esse tal de Gustavo Malheiros, era só um playboyzinho qualquer, e eu era uma moeda de troca, de jeito nenhum eu ia aceitar isso. Thiago e eu iríamos fugir, já tínhamos tudo arquitetado, estávamos juntando dinheiro a meses pra isso, e finalmente poderíamos viver em paz, sem ter que nos esconder. -MARIA EDUARDA, EU VOU TE CHAMAR PELA ÚLTIMA VEZ! VOCÊ PRECISA IR EXPERIMENTAR O VESTIDO! O SEU CASAMENTO É NA SEMANA QUE VEM, E SE VOCÊ NÃO ENTRAR, VAI SER VERGONHA NACIONAL.-Gritou minha mãe, pro condomínio inteiro ouvir. -NÃO PRECISO EXPERIMENTAR VESTIDO, PRA UM CASAMENTO QUE EU NÃO VOU! ENTÃO POUPE O SEU TRABALHO E DÊ A UMA NOIVA NECESSITADA! -MARIA, EU VOU TER QUE IR AI TE BUSCAR PELOS CABELOS? SE LEMBRE QUE VOCÊ MORA NA MINHA CASA, QUEM PAGA SUA MESADA, E SEU ESTILO DE VIDA CARO, SOU EU, ENTÃO, EU NÃO ME DESAFIARIA, SE FOSSE VOCÊ. Bati a porta do quarto e desci correndo, contra minha vontade. -EU ODEIO ESTAR AQUI, EU ODEIO ESTAR COM VOCÊ, EU NÃO ENTENDO O PORQUÊ EU NÃO POSSO MORAR COM O PAPAI! -Seu pai não quer saber de você, Maria Eduarda, pare de ser ingênua, ele já construiu outra família, é um encostado, sempre foi na verdade, minha sorte ter percebido no tempo certo. -Ele não aguentou foi você, quero saber o que ele acha de você estar me vendendo pra um cara que eu nem conheço. -Ah, Maria, ele vai entender muito bem, afinal, foi assim que ele me conseguiu, conheci seu pai 3 horas antes de nos casarmos, acredite, em famílias de prestígio, é assim que são os casamentos, vai me agradecer por ter te arrumado um bom partido. -Eu faço faculdade, mãe, sou maior de idade, você não pode me obrigar a passar o resto da minha vida com alguém, contra a minha vontade. -Faculdade essa, que eu pago, e muito caro por mês, não é mesmo? não quer os luxos de ser ter uma vida regada, então tem que arcar com algumas consequências, agora, vamos logo que eu ainda tenho muita coisa pra resolver.-Ela disse pegando sua bolsa prada. -Tá, mas depois tem como me deixar na Alice? preciso terminar um trabalho pra faculdade. -Você não foi na Alice ontem? -É, mas ficou faltando coisa pra terminar. -Tá, tudo bem, eu te deixo lá. Fomos até a tal loja de noivas, aonde eu não estava nem um pouco animada pra entrar, era triste demais, ver todas aquelas mulheres ali, eufóricas, aquele era o sonho da vida delas, mas não era o meu, não era assim que eu me sentia, aquele com certeza não era o homem com quem eu queria me casar. -VOCÊ ESTÁ RADIANTE!-Disse minha mãe, assim que sai do provador com o vestido. Eu não disse nada, apenas fiz a minha cara de total desaprovação, deixando as vendedoras da loja meio desconfortáveis. Ela me puxou pelo braço e me levou para um canto. -Dá pra você fingir o mínimo de animação? tá cheio de fotógrafos ali fora, e imagina o que acontece se eles fotografam uma noiva desanimada? -Deixa eu adivinhar? todo mundo fica sabendo da verdade? que o que eles estão chamando de ''O MAIOR CASAMENTO DO ANO'' não passa de um circo armado pra virar a atenção para as nossas famílias? -Maria Eduarda, você tem noção do quanto esse negócio vai nos render? estamos fundindo as duas maiores redes bancárias do Brasil, pense no seu futuro minha filha, e no quanto o nome Malheiros vai te abrir portas. -é dos meus sentimentos que estamos falando aqui, mãe, não de negócios, o nome Albuquerque já é muito forte sozinho, ele já me abre portas o suficiente. -O nome Albuquerque está manchado! Maria Eduarda!! seu pai manchou ele, quando foi visto aos beijos com uma amante, e manchou ainda mais quando saiu de casa pra morar com ela! ninguém mais acha que somos confiáveis pra fazer negócios, graças ao caos que ele instaurou, e esse casamento é a nossa única salvação. Fiquei em silêncio, eu não tinha muito o que dizer, eu não sabia que a situação estava tão caótica, quer dizer, é claro que eu sabia que toda a polêmica envolvendo o meu pai tinha deixado problemas, mas, não sabia que as coisas tinham chegado a esse ponto. Saímos da loja de noivas, rodeadas por jornalistas em todos os lugares, mas, ninguém tinha perguntas sobre o meu casamento, queriam saber como a minha mãe estava se sentindo em ser a corna do ano. -Com licença, senhorita Albuquerque, seu pai estará no casamento?-Perguntou uma jornalista para mim. -Não sei, o seu estava presente no seu?-Respondi com ignorância. A jornalista não disse nada, simplesmente se afastou e começou a dizer coisas no gravador, ótimo, já sabia que amanhã sairia na manchete ''JOVEM PROBLEMÁTICA BATE EM REPÓRTER'', era sempre assim que a mídia me via, não importa o tanto de coisa boa que eu quisesse fazer, eu sempre era taxada como ''JOVEM PROBLEMÁTICA'' ''HERDEIRA REBELDE'', Eu só queria não ser ninguém, por um momento na minha vida, poder viver em paz com o homem que eu amo, e não ter que ficar me escondendo de nada, nem de ninguém, era um saco ter que manter toda essa história em segredo. -Chegamos.-Disse minha mãe, parando em frente a porta da Alice. -Obrigada mãe, não precisa se preocupar comigo, volto de táxi.-Eu disse, me despedindo com um abraço. -Toma cuidado, você sabe que está a 1 semana de se casar, e que esses repórteres estão no seu pé, não vai dar bobeira. Ignorei completamente o que ela disse, e entrei na casa da Alice. -AFF! GRAÇAS A DEUS VOCÊ CHEGOU, JÁ TAVA ACHANDO QUE TINHA PARTIDO EM LUA DE MEL, E SEU NAMORADO NÃO PARAVA DE ME ENCHER O SACO.-Disse Alice. -A minha mãe, como sempre, levando essa porcaria de casamento a sério, aonde ele tá? Thiago saiu de dentro do banheiro, e eu corri para abraçá-lo. -Eu juro que as vezes eu fico com vontade de ir lá fora, me apresentar pra sua mãe e acabar com essa palhaçada.-Ele disse. -Fica tranquilo, meu amor, semana que vem, enquanto todos estiverem me esperando pra casar, eu já vou estar longe com você, e vamos finalmente poder viver em paz, em um lugar aonde ninguém me conhece. -Ah, mesmo assim né duda, mó fita ter que ficar assistindo a tv inteira falando que minha mulher vai casar com outro cara. -Eles não sabem o que falam, o importante é que eu sou sua meu amor, e de mais ninguém.-Eu disse, o beijando. -Beleza pessoal, já vi que eu to sobrando aqui, então, eu vou dar aquela minha mesma voltinha de sempre, e volto no mesmo horário de sempre.-Disse Alice saindo. -Finalmente a sós, eu espero a semana inteira pra fazer isso com você.-Disse Thiago se aproximando. Ele passa a ponta do nariz no meu pescoço e eu me arrepio toda e sinto aquela famosa onda de calor tomar conta do meu corpo e eu suspiro . Ele aperta minha cintura com força me fazendo gemer de dor . Ele sorri e enterra seu rosto na curvatura do meu pescoço e eu sinto a língua dele tocar de leve a minha pele sensível . -Thiago… – falo gemendo fraco . - Calada – Ele manda me puxando para trás e colando o seu corpo no meu e sinto a ereção dele encostar em minha b***a . Mexo de leve meus quadris fazendo roçar minha b***a na ereção dele, ele aperta mais a minha cintura e solta um suspiro no meu ouvido me fazendo ficar excitada . Começo a me mexer devagar minha b***a em direção a ereção dele que parece estar fazendo força para não gemer alto ali no meu ouvido . Eu não sei o que está acontecendo, mas já que ele quer brincar assim, então eu vou aproveitar para poder provocar. Ele me puxa e me beija ferozmente e me empurra contra a parede mais uma vez e retira a minha camisola e joga no chão e ele desce os beijos ferozes para meu b***o e eu raspo minhas unhas no couro cabeludo dele o fazendo gemer . Ele me ajuda a tirar sua camisa, logo em seguida sua bermuda, jogando tudo no chão . - Ah, Duda, como eu quero ter tu todinha só pra mim …-Ele diz com a voz rouca, ele retira meu sutiã e geme em satisfação ao ver meus s***s desnudos . Eu Beijo o peitoral dele, lambo e dou leves mordidas e sugo o mamilo dele com força o fazendo rosnar e me puxar para cima de seu colo fazendo meus s***s ficarem de frente para seu rosto e ele cai de boca nos meus s***s, ele suga os meus m*****s com força e morde o bico e o puxa me fazendo gemer alto e jogar a cabeça para trás, estou completamente molhada. Ele fica um tempo nos meus s***s até que eu sento a mão dele tocar minha calcinha. - Eu estou com um p**a t***o em você, ver você tão pouco, me deixa louco – Ele diz e abre a calça dele e ela cai aos seus pés, eu infiltro minha mão dentro da boxer preta dele e puxo o seu m****o totalmente duro para fora ele geme e rasga a minha calcinha de renda deixando só os trapos caírem no chão . Ele passa seus dedos na minha i********e com fervor e aperta o meu c******s me fazendo gritar de prazer . - Tão molhada, molhada só para mim, Ah Duda, eu to louco para te f***r aqui, na parede dessa sala – Diz Thiago diz com a voz extremamente rouca . Ele puxa uma perna minha para cima e a deixa ali presa em sua cintura, eu seguro o m****o dele e o guio até a minha entrada totalmente molhada . Ele entra de uma vez na minha i********e e eu solto um grito e me seguro nos ombros dele, ele começa a me penetrar sem parar, ele entra com força e logo sai rapidamente para entrar com força de novo . Sinto minha i********e mastigar o m****o dele sempre que ele chega bem fundo em mim . Ele continua a estocar sem parar dentro de mim, seu pênis está cada vez mais lubrificado pelo meu liquido, ele entra com força mais uma vez . -eu … vou … – Digo gaguejando . - Goza no meu p*u, meu amor, goza para mim – Ele manda e eu deixo o orgasmo vir com força, dou um grito e cravo às unhas nos ombros dele e minha i********e aperta o m****o dele e ele urra de prazer e logo sinto o liquido quente e grosso dele ser jorrado dentro de mim . Ele está com o rosto enterrado no meu pescoço enquanto se movimenta calmamente dentro de mim fazendo o nosso orgasmo durar mais . Eu estava tremula . Nós ficamos ali abraçados por um tempinho . -Eu te amo, Maria Eduarda Albuquerque de Medeiros, eu quero casar contigo, montar nosso barraco lá no alemão, ter uns pivete com a tua cara, ensinar eles a jogar bola... -Não é justo, e se for menina?-Perguntei. -Ah, ai eu ensino a jogar bola também ué, que problema tem? Eu dei uma risada alta... -Eu também te amo, Thiago dos Santos, também quero morar no nosso barraco, e também quero ter os nossos pivetes. *Alice narrando* -Estranhei quando me chamou aqui, Alice, até onde eu sei, deixei minha filha na sua casa, cadê ela?-Perguntou Sophia. -Desculpe tomar seu tempo, senhorita Albuquerque, sei que é uma mulher muito ocupada, e agora, com o casamento da Duda, deve estar mais ocupada ainda, mas, é que o assunto é sério, não a pertubaria se não fosse. -Fala logo então, pra que tanto rodeio? aonde está minha filha? -A Duda está na minha casa agora, com um cara chamado Thiago, eles estão juntos a 3 anos,mas ele é um cara de origem humilde, um morador de comunidade, e eu me preocupo com a minha amiga, tenho medo de que uma pessoa como eu, com uma foto como a que eu tenho, envie para a imprensa e estrague todo esse casamento que significa tanto pra senhora e pra sua família.-Eu disse, mostrando a ela uma foto da Duda e do Thiago juntos. -QUANTA AUDÁCIA, ME CHAMOU ATÉ AQUI PARA ME CHANTAGEAR?-Ela disse, batendo na mesa. -Olha, eu dou as cartas aqui, então se eu fosse você, eu abaixava sua bolinha, seria uma pena se essa foto caísse em mãos erradas, e estragasse a imagem de boa menina que você vendeu da Duda. -O que você quer?-Ela perguntou, com o olhar assustado.
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