PROTOCOLO 5

581 Words
DESAFIOS E REFLEXÕES O sexto dia do Protocolo Celestial começou com a mesma disciplina dos anteriores. Às 3 da manhã, Estrela estava de pé, pronta para sua jornada espiritual. O " Cantinho com Deus" a esperava, com sua atmosfera de paz e propósito. Estrela (para si mesma, ao começar a orar): "Mais um dia, Senhor. Mais uma oportunidade de me conectar e manifestar o que desejo. Que a tua presença me guie." Ela orou, leu a Bíblia e louvou com suas músicas. A cada repetição da frase, a energia se movia em seu corpo, e as visualizações se tornavam mais vívidas. Era um ritual que, aos poucos, estava transformando sua percepção e seu estado de espírito. No entanto, o dia 6 trouxe um desafio diferente: o chá de fraldas do filho de seu primo. Estrela (olhando para o guarda-roupa): "Ai, que desânimo... Nada me veste bem. Parece que todas as roupas conspiram para me deixar ainda mais desanimada." Ela ficou sem vontade de ir, não só pela falta de roupas novas, mas também pelo complexo de inferioridade que a acompanhava por estar acima do peso. Todas as suas roupas pareciam feias nela. Relutantemente, pegou qualquer peça e se preparou para sair. Às 16 Horas, ela foi ao chá de fraldas com sua tia Margarida e as crianças. Eliandre, por estar de plantão, não pôde comparecer. Estrela (sussurrando para a tia, assim que chegaram à festa): "Vamos ficar por aqui, tia. No cantinho." Na festa, Estrela se refugiou em um canto com sua tia. Sempre que se levantava, sentia os olhares e imaginava os comentários: "Olha só as vestes daquela mulher, que ridículo." Ela sabia que, na verdade, ninguém provavelmente falava ou pensava aquilo. Era apenas seu complexo de inferioridade se manifestando, distorcendo sua percepção da realidade. Apesar de seu desconforto inicial, a festa teve um clima alegre. Houve brincadeiras, dinâmicas, sorteios e até um bingo com palavras relacionadas a bebês. Estrela não ganhou nada, mas conseguiu se divertir bastante, especialmente observando a felicidade da esposa de seu primo, com seu lindo barrigão. O bebê seria um menino, e Estrela desejou, do fundo do coração, que ele viesse com muita saúde. Passadas as horas, Estrela voltou para casa. Sua tia Margarida ficou na igreja, mas Estrela não foi. Estava se sentindo um pouco desanimada e preferiu o aconchego de seu lar. Estrela (sentada no sofá, após chegar em casa): "Hoje foi um dia de altos e baixos. A manhã no Protocolo foi incrível, mas a festa... a festa me lembrou de coisas que ainda preciso trabalhar em mim. Essa insegurança com a minha imagem, com as minhas roupas. É como se, apesar de toda a energia positiva que eu crio, ainda existam esses pontos de vulnerabilidade." Ela sabia que o Protocolo Celestial não era apenas sobre manifestar desejos materiais, mas também sobre transformação interna. E hoje, ela havia exposto uma de suas maiores inseguranças. Mas, ao mesmo tempo, a clareza desse sentimento era um passo importante. Ela não podia mudar o que não reconhecia. Com um suspiro, Estrela percebeu que até os dias mais desafiadores eram parte do processo. O Protocolo Celestial não prometia uma jornada sem obstáculos, mas sim as ferramentas para superá-los e, eventualmente, manifestar uma vida plena. O caminho da auto transformação era contínuo, e cada experiência, boa ou r**m, servia como um aprendizado valioso. Você já se sentiu assim em alguma situação social, onde a insegurança com a própria imagem afetou sua experiência? Como você lidou com isso?
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